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Previous issue date: 2009 / O presente estudo registra macromicetes, macroliquens e mixomicetes usados em 13
comunidades (indígenas, colonas e afro-equatorianos) nas quatro regiões do Equador (Costa,
Cordilheira e Amazônia e Ilhas Galápagos). Foram realizadas consultas bibliográficas, visitas
aos herbários equatorianos, e coletas em feiras populares e em comunidades assentadas dentro
das florestas protegidas durante os anos de 2002 a 2009, usando sistemas de entrevistas
informais apoiados em na convivência nessas comunidades. Além disso, análises de artefatos
foram realizadas em museus equatorianos, encontrando-se duas novas ocorrências micomórficas
das ordens Geastrales e Agaricales. Das visitas às 13 comunidades, foram obtidos 2942 registros
de macrofungos, liquens e mixomicetos, dos quais 477 representam espécies, famílias e filos
para os quais foram relatados usos. Foram identificadas 157 espécies de 40 famílias em 11
categorias de uso: zôo-comestíveis, comestíveis, indicadoras de época de plantio, medicinais,
lúdicos, ornamentais, rituais, mitológicas, alucinógenas, luminosas (bioluminescentes) e
venenosas. As espécies mais utilizadas são: Favolus tenuiculus (8% dos registros) e Ganoderma
australe (7%), seguidas por Auricularia delicata (6%), A. fuscosuccinea (6%) e Lentinus crinitus
(6%). Das famílias identificadas, Polyporaceae (12%) apresentou maior freqüência de uso,
seguida por Marasmiaceae (11%) e Xylariaceae (10%). O filo com maior freqüência de uso foi
Basidiomycota (84%). A categoria mitológica foi mais vezes mencionada (28,5%), seguida pela
comestível (24,5%) e medicinal (24,1%). O uso de Favolus tenuiculus, Ganoderma australe,
Auricularia fuscosuccinea, A. delicata e Pleurotus djamor foi comum a todas as regiões do
Equador continental, sendo algumas dessas espécies as mais freqüentes dentro de cada categoria.
A região com maior freqüência de usos é a Amazônica (80,50% dos registros), seguida pela
Costa (14,25%), Cordilheira (5,03%) e Ilhas Galápagos (0,20%), dados diretamente
proporcionais ao número de etnias de cada região. As observações permitem concluir que o
Equador é um país micófilo desde épocas ancestrais
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/973 |
Date | 31 January 2009 |
Creators | TRUJILLO, Jhonathan Paul Gamboa |
Contributors | GIBERTONI, Tatiana Baptista |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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