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Previous issue date: 2010 / Montes Claros é uma cidade na qual acontecem diversas manifestações musicais que são representativas do que seja pertencer a esse meio. Entretanto, cada uma possui maneiras
peculiares de lidar com seu contexto, o que remarca produtos musicais e contextuais variantes de comunidade para comunidade. Dessa forma, pode-se dizer que o meio do rock montesclarense é um agregado de pessoas que tem uma visão cultural comum, o que remete assim a um meio musical específico. Mas, ao contrário do que possa se pensar, o próprio contexto roqueiro é multifacetado em suas estruturas internas, ao mesmo tempo em que possui um discurso que aparenta homogeneidade, unificação. Há diversos discursos que permeiam o universo do rock em Montes Claros e pode-se dizer que o metal é uma das suas comunidades mais prolíficas, apesar de parcialmente segmentada. Surgida no contexto da cidade em meados dos anos 1990 – na cena roqueira que se articula desde finais da década de 1950 – o metal gerou uma cena rica em bandas, públicos e eventos. Considerar, então, uma banda desse
meio como foco de estudo é vislumbrar as principais características que permeiam as concepções dessa cena. Este estudo aborda os principais aspectos performáticos, estilísticos e estéticos musicais da banda Vomer, atuante em Montes Claros desde 1995. Acredita-se que suas práticas musicais – que vão além do mero “tocar” – são repletas de elementos que integram o discurso metaleiro da cidade, práticas essas que são formadas por diversos processos. Esses tangem desde o consumo de materiais musicais oriundos do mainstream, ressignificados numa prática underground – o que também implica que o metal em Montes Claros é uma prática mundializada expressa no viés local –, até a sua relação com a cena musical alternativa e independente que se estabelece na cidade, além das relações sociais que afirmam, negam, enfim, negociam as concepções musicais e extramusicais da Vomer, tudo isso expresso no momento da performance. Pode-se dizer que através da performance se estabelece uma crítica cultural que mantém ou transforma a visão musical da banda. Não
apenas os shows ao vivo são performances, mas também os ensaios e gravações são momentos dinâmicos de construção e negociação do que seja a Vomer. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/5590 |
Date | January 2011 |
Creators | Carvalho, Tiago de Quadros Maia |
Contributors | Garcia, Sonia Maria Chada |
Publisher | Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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