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Exercício físico de longa duração melhora a qualidade de vida

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Previous issue date: 2010-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to justify that long-term exercise improves quality of life in an adult population, using WHOQOL-100. The research can be described as both descriptive and exploratory, and was carried out among 320 adults, aged 24 to 56, in Florianópolis, SC, Brazil. These included 145 individuals working in public service, 135 working in the private sector, and 40 long-distance triathletes. From this sample, 124 individuals agreed to participate in the study and were divided into three groups, all male: the first group included 46 sedentary individuals, ranging from 25 to 56 years of age (with an average age of 37.02 ± 9.59 years), who dedicate less than 150 minutes/week of physical activity on leisure; the second group included 54 moderately active individuals, ranging from 24 to 56 years of age (with an average age of 34.16 ± 9.31 years), who accumulate 150 or more minutes/week of leisure-time physical activity; and the third group included 24 highly active individuals, ranging in age from 26 to 49 (with an average age of 37.50 ± 6.73 years), who are longdistance triathletes that practice an average of 13 to 25 hours/week, or approximately 780 to 1500 minutes/week. The WHOQOL was applied to the triathletes specific training period and the inclusion criteria selected those individuals who wished to participate. The highly active individuals were classified as such according to their participation in Ironman Brasil 2007 (regardless of whether or not they completed the race), and the exclusion criteria for sedentary and moderately active individuals was to eliminate triathletes. It was found that highly active individuals have a better quality of life when compared to the other groups, according to specific attributes from the global quality-of-life index. The lowest score for all three groups was noted in evaluating physical condition in relation to pain and discomfort, and the highest score for both sedentary and highly active individuals was noted in the aspect regarding addiction and treatment. (A higher score in this case corresponds to a lesser addiction, therefore contributing to a better quality of life.) Conversely, for the moderately active, the highest score was noted for the aspect evaluating the capacity to work. Statistical analyses showed a positive correlation with higher quality of life for highly active individuals, indicating that long-term physical activity does improve overall quality of life. / Este estudo pretende justificar que o exercício físico de longa duração melhora a qualidade de vida de uma população normal de adultos, usando o WHOQOL-100. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e exploratória e foi realizada com 310 adultos de Florianópolis, SC, entre 24 e 56 anos, sendo 145 indivíduos da rede pública, 135 da privada e 40 triatletas de longa distância. A amostra foi composta por três grupos, do sexo masculino: sedentários, são 46 adultos, idade mínima de 25 anos, máxima de 56 anos, a média de idade foi 37.02 ± 9.59 anos, dedicam menos de 150 minutos/semana de atividade física no lazer; moderadamente ativos, são 54 adultos, idade mínima de 24 anos, máxima de 56 anos, a média de idade foi 34.16 ± 9.31 anos, destinam 150 minutos ou mais de atividade física por semana no lazer e, vigorosamente ativos, são 24 adultos, idade mínima de 26 anos, máxima de 49 anos, a média de idade foi 37.50 ± 6.73 anos, triatletas de longa distância que treinam em média de 13 a 25 horas/semana, aproximadamente 780 a 1500 minutos/semana. O WHOQOL foi aplicado no período de treinamento específico dos triatletas e o critério de inclusão foi os que desejaram participar. A pesquisa é do tipo intencional, atendendo as características de idade entre 24 e 56 anos e para os vigorosamente ativos, a participação no Ironman Brasil 2007, independente se completou a prova ou não e o critério de exclusão para sedentários e moderadamente ativos, foi eliminar indivíduos triatletas. Estatisticamente, constatou-se que vigorosamente ativos tem uma qualidade de vida superior quando comparados com os outros grupos no somatório das facetas e na da qualidade de vida global. A menor média nos três grupos foi na faceta que avalia o aspecto físico com relação à dor e desconforto e a maior média para sedentários e vigorosamente ativos, na faceta que avalia a dependência de medicação e tratamento. Um maior escore, nesse caso, corresponde a uma menor dependência, contribuindo para uma qualidade de vida superior. Em contrapartida, para moderadamente ativos a maior média foi na faceta que avalia a capacidade para o trabalho. As análises apresentadas repercutiram positivamente na qualidade de vida a favor dos vigorosamente ativos, confirmando a justificativa de que o exercício físico de longa duração melhora a qualidade de vida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/456
Date04 March 2010
CreatorsPires, Arthur Manoel
ContributorsRosa Neto, Francisco
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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