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Efeitos de revestimentos e acondicionamentos em baixa temperatura na preservação pós-colheita de ramos porta- borbulhas de laranjeira 'Pêra' (Citrus sinensis L. Osbeck) / Coating and packing methods under low temperature effects on post-harvest preservation of the 'pêra' sweet orange (Citrus sinensis L. Osbeck) Buds.

Em decorrência da implantação do Programa de Certificação de Mudas de Citros, em 1998, tem havido crescente demanda por borbulhas sadias, com alta fidelidade genética e potencial de produtividade, produzidas sob telado antiafídeo protegidas dos vetores da clorose variegada dos citros. O trabalho objetivou comparar métodos de preservação da viabilidade pós-colheita de borbulhas de laranja 'Pêra'. Ramos porta-borbulhas foram coletados em junho de 1999, padronizados no comprimento e desinfetados com hipoclorito de cálcio e Captan. Em seguida foram tratados com os produtos de revestimento ceras E 99-015, SF 819, SF 7100 e Citrosol, parafina e fécula de mandioca e acondicionados em embalagens de polietileno ou polipropileno com 4 furos de 1 mm/cm2. Os ramos foram armazenados por 20, 42, 63, 78, 115, 139 e 155 dias em temperatura média de 8ºC. A viabilidade das borbulhas foi testada através da enxertia em limão 'Cravo'. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), com 6 revestimentos comparados com as borbulhas testemunhas colhidas no mesmo dia das enxertias, 2 sistemas de acondicionamento, 5 repetições, sendo a parcela experimental constituída por uma haste representada pelas 3 borbulhas centrais. Em teste preliminar, e em todo o experimento, as 3 borbulhas representativas de cada haste foram enxertadas em espiral, mantendo-se sempre a posição original ocupada na haste. Os resultados mostraram que as 3 enxertias no mesmo porta-enxerto não afetaram o "pegamento" das borbulhas (Duncan, P>0,05). As embalagens de polipropileno não foram eficientes na preservação da viabilidade das borbulhas por 20 dias. As ceras E 99-015, SF 819 e SF 7100, parafina e fécula de mandioca, associadas à embalagem de polietileno, possibilitaram a conservação das borbulhas por 155 dias em temperatura média de 8ºC. / There is an increasing demand for healthy citrus buds with high genetic quality grown under screenhouse free of vectors of the citrus variegated chlorosis (CVC) in the State of São Paulo, Brazil. This is a result of the Citrus Nursery Trees Certification Program initiated in 1998. The present work was conducted to investigate preservation methods on the post-harvest viability of buds of 'Pera' sweet orange. Citrus stems used in this study were collected in June 1999, standardized in size and disinfected with calcium hypochlorite and fungicide solutions. The experiment was a randomized complete block design with 6 coating treatments compared with controI buds harvested in the same day of grafting and 2 conditioning bags. Stems were treated with: (i) E99-015, (ii) SF 819, (iii) SF 7100, and (iv) Citrosol waxes, (v) paraffin or (vi) cassava starch and conditioned in: (i) polyethylene or (ii) polypropylene plastic bags with 4 holes/cm2. Stems were stored during 20, 42, 63, 78, 115, 139 and 155 days at 8°C. Buds were tested for viability by grafting on Rangpur lime rootstocks at the end of each storage period. The three grafts in the same rootstock did not affect the bud-take (Duncan; P>0.05). The polypropylene bags were not effective to preserve bud viability for 20 days. The E 99-015, SF 819 and SF 7100 waxes, paraffin and cassava starch treatments were effective to preserve bud viability for 155 days at 8°C.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-20190821-131028
Date29 November 2000
CreatorsBlumer, Silvia
ContributorsJunior, Jorgino Pompeu
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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