Avaliou-se a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente reconstruídos com pinos de fibras de polietileno e com pinos dentários. Para tal, selecionaram-se 60 caninos superiores humanos seccionados na junção cementoesmalte, tratados endodonticamente (condutos desobturados até a profundidade de 8mm) e fixados em blocos de resina acrílica. Distribuíram-se os corpos de prova aleatoriamente em quatro grupos de 15 unidades: 1) preparo convencional dos condutos e confecção de pinos de fibras de polietileno; 2) preparo convencional dos condutos e pinos dentários; 3) condutos medianamente alargados e pinos dentários; 4) condutos amplamente alargados e pinos dentários. Nos grupos 1 e 2, dilataram-se os condutos até a broca Largo de número 4; nos grupos 3 e 4, os condutos sofreram desgastes seqüenciais padronizados, simulando raízes medianamente ou amplamente destruídas. No grupo 4, a espessura das paredes do conduto no terço cervical era de 0,5mm. Realizou-se a cimentação dos pinos com sistema adesivo Scotchbond Multi-Uso Plus e cimento resinoso Enforce. Construiu-se a porção coronária dos núcleos com resina composta autopolimerizável reforçada com titânio Ti-Core. Armazenaram-se os espécimes por 24 horas em água destilada, submetendo-os então aos testes de resistência à fratura sob compressão na máquina de ensaios universal Kratos, até falha do sistema. A força de compressão foi de 100 kgf e a velocidade de 0,5mm/min, sendo aplicada em ângulo de 135° em relação ao longo eixo da raiz. Os valores de resistência à fratura encontrados foram, em ordem decrescente: Grupo 3 - 58,67kgf; Grupo 2 - 3,30kgf; Grupo 4 - 47,91kgf; Grupo 1 - 45,46kgf, sendo que a análise estatística (ANOVA e Tukey) demonstrou diferença estatisticamente significante somente entre os grupos 1 e 3. Em relação ao padrão de fratura, observou-se: Grupo 1 ampla predominância de fratura da porção coronária do núcleo; Grupo 2 e Grupo 3 padrão variado de fraturas (tanto radiculares como do pino e/ou porção coronária); Grupo 4 todas as raízes fraturaram. / Fracture resistance of endodontically treated teeth reconstructed with polyethylene woven fiber ribbon post and cores and dentinal post and cores has been evaluated. For that purpose, 60 human maxillary canines were selected, cut on the cementoenamel junction, endodontically treated (non- filled canal to a depth of 8mm)and fixed in acrylic resin blocks. The specimens were randomly distributed in 4 groups of 15 units each: 1) conventional canal preparation and making of polyethylene woven fiber ribbon post and cores; 2) conventional preparation of canals and dentinal post and cores; 3) fairly flared canals and dentinal post and cores; 4) greatly flared canals and dentinal post and cores. On groups 1 and 2, canals were enlarged as much as number 4 Largo bur; on groups 3 and 4, canals were subjected to standardized sequential cutting to permit a simulation of fairly or greatly flared roots. On group 4, the width of canal walls on the gingival third was 0.5mm. Post cementation was performed with the use of Scotchbond Multi-Purpose Plus bonding agent and Enforce resin cement. The core was built with self-curing composite reinforced with Ti-Core titanium. Specimens were stored in distilled water for 24 hours and subsequently subjected to compression fracture resistance tests on the Kratos universal testing machine until system failure. Load of 100kgf was applied at a speed of 0.5mm/min at an 135° angle in relation to the long axis of the root. Fracture resistance under compression presented the following values (in decreasing order): 1) group 3 58.67kgf; 2) group 2 53.30kgf; 3) group 4 47.91kgf; 4) group 1 45.46kgf. Results were subjected to statistical analysis (ANOVA and Tukey),which only showed significant statistical difference between groups 1 and 3. As to the patterns of failure, the figures observed were: group 1 - 86.6% on the post and/or core; group 2 - 46.6% on the gingival third of the root and an equal figure for post and/or core; group 3 - 40% on the gingival third of the root and 53.3% on the post and/or core; group 4 - 66% on the gingival third of the root and 33.3% on the middle third of the root.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-07122004-085133 |
Date | 05 May 2003 |
Creators | Osvaldo Bazzan Kaizer |
Contributors | Gerson Bonfante, Eduardo Batista Franco, Amalia Cáceres Moncada |
Publisher | Universidade de São Paulo, Odontologia (Reabilitação Oral), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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