Return to search

Escola Tropicalista Baiana: registro de uma nova ciência na Gazeta Médica da Bahia (1866-1889)

Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Adailton Ferreira dos Santos.pdf: 2948641 bytes, checksum: 662684edb446c95eefd7abe1fc191f28 (MD5)
Previous issue date: 2008-06-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work concerns to the so called Escola Tropicalista Baiana founded in the second half of the 19th century in the province of Bahia by a group of physicians and established medicine rivals at that time. We pointed out the complex epidemics and wars events and political-economical and scientific changes advanced by the Imperial government, as well as power debates between the new founded Faculdade de Medicina da Bahia and Santa Casa da Misericórdia , where sciences are developed in the Brazilian Imperial period. In this conflicting context, Escola Tropicalista Baiana arises as a scientific community bringing forth novel ideas which are related to local concerns at that time by new research and teaching methods which help to identify unknown diseases and to find new ways of healing illness that distress free men and slaves. These new scientific findings which are published and divulged by this scientific community journal, Gazeta Médica da Bahia, put Brazilian medicine into a new direction giving it an abroad acknowledgment. Besides they help reformulating scientific model as it has accepted since then in Brazil calling into question European knowledge on health problems in Brazil, and also the official medicine teaching represented by the Faculdades de Medicina da Bahia and Rio de Janeiro and by the Academia science Medicina Imperial / O presente estudo refere-se à chamada Escola Tropicalista Baiana , criada por um grupo de médicos facultativos e opositores da medicina oficial na segunda metade do século XIX na Província da Bahia. Nele apontamos para a complexa conjuntura de epidemias e guerras e de mudanças políticas-econômicas e científicas promovidas pelo governo imperial, assim como para as disputas de poder entre a recém-criada Faculdade de Medicina da Bahia e a Santa Casa da Misericórdia, onde se desenvolvem as ciências no período do Império. Nesse contexto conflituoso, a Escola Tropicalista Baiana desponta como uma comunidade científica, que traz idéias inovadoras para a época, voltadas para a realidade local, com novos métodos de pesquisas e ensino que ajudam a identificar doenças desconhecidas e encontrar novos meios de curas das enfermidades que acometem os homens livres e os escravos. Esses novos conhecimentos científicos, que são divulgados e publicados no periódico dessa comunidade científica, a Gazeta Médica da Bahia, apontam para um novo rumo na medicina brasileira, que alcança reconhecimento dentro e fora do país. Além disso, contribuem para a reformulação do modelo de ciência, até então aceito no Brasil, questionando os conhecimentos europeus sobre os problemas de saúde no país e, também o ensino médico oficial representado pelas Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13391
Date10 June 2008
CreatorsSantos, Adailton Ferreira dos
ContributorsFerraz, Marcia Helena Mendes
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência, PUC-SP, BR, História da Ciência
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds