The purpose of this research is to develop a model of organizational capacity that can potentially lead wine cooperatives to achieve success, exploring the factors in the environment that affect their performance and present preliminary criteria to evaluate organizational capacity based on the model. Cooperatives are organizations with particular characteristics. Apart from having sharing cooperative principles and values, there is a dual nature to their purpose that has been noted in the literature. Cooperatives have both an economic and a social dimension: they are simultaneously a business and non-profit driven organizations owned by their members and controlled by them democratically. The aim of cooperatives is to maximise members’ service and satisfaction. Financial indicators alone are not suitable to assess cooperatives’ performance since they are not for-profit organization. So, the construct of organizational capacity, developed to assess the potential of non-profit organizations (NPO) to achieve their goals, was adapted to wine cooperatives in Portugal. Although there are models of organizational capacity for NPO, they do not fit the reality of cooperatives mainly because of their economic role. Cooperatives are also economically oriented businesses. A grounded theory approach was adopted for this research, which is a qualitative methodology that intends to systematically obtain and analyse data in social research to generate theory. Cooperatives were selected through theoretical sampling, aiming to reach cooperatives that could represent the diversity of the universe of 67 wine cooperatives in Portugal in 2015. Twenty-three people (members and managers) were interviewed in 19 wine cooperatives and unions in different regions of the country. The model of organizational capacity in the environment of wine cooperatives was developed taking into account the categories that emerged from data. The model provides a systemic view of the wine cooperative environment and has three sets of categories: members, environmental factors and the cooperative itself. The two categories that compose this last set are cooperative identity and organizational capacity. The core category in the model of organizational capacity in wine cooperatives is management because it is the required ability of managers that allows them to coordinate the environmental factors and other capacities of the cooperative. / O objetivo desta pesquisa é desenvolver um modelo de capacidade organizacional capaz de gerar o potencial de conduzir as adegas cooperativas ao sucesso, identificando os fatores ambientais que afectam o seu desempenho e propor critérios para avaliar a capacidade organizacional das adegas cooperativas a partir do modelo. As cooperativas são organizações com características muito próprias. Para além de partilharem os princípios e valores cooperativos, uma dualidade de propósito tem sido identificada na literatura. As cooperativas têm tanto uma dimensão económica como uma dimensão social: são simultaneamente um negócio e organizações sem fins lucrativas que pertencem e são controladas pelos seus associados, democraticamente. A finalidade das cooperativas é maximizar os serviços e a satisfação dos associados. Indicadores financeiros não são adequados para avaliar o desempenho das cooperativas, pois estas não são organizações que visam lucro. Assim, o constructo capacidade organizacional, desenvolvido para avaliar o potencial das organizações sem fins lucrativos (OSFL) de atingir seus objetivos, foi adaptado para as adegas cooperativas Portuguesas. Embora existam modelos de capacidade organizacional para OSFL, eles não se adequam à realidade das cooperativas dado o seu papel económico. As cooperativas são também negócios com orientação económica. A abordagem de pesquisa foi a teoria fundamentada, uma metodologia qualitativa que pretende obter e analisar dados sistematicamente em pesquisa social para gerar teoria. As cooperativas foram selecionadas através da amostragem teórica, buscando incluir cooperativas que pudessem representar a diversidade do universo de 67 adegas cooperativas existentes em Portugal em 2015. Vinte e três pessoas (associados e gestores) foram entrevistados em 19 adegas cooperativas e uniões, em diferentes regiões do país. O modelo de capacidade organizacional no ambiente das adegas cooperativas foi desenvolvido levando em consideração as categorias que surgiram nas entrevistas. O modelo proporciona uma visão sistêmica do ambiente das adegas cooperativa e apresenta três conjuntos de categorias: associados, factores ambientais e a cooperativa. As duas categorias que compõem este último grupo são a identidade cooperativa e a capacidade organizacional. A categoria central do modelo de capacidade organizacional em adegas cooperativas é gestão pois é a habilidade necessária aos gestores que lhes permite coordenar os factores ambientais e as outras capacidades da cooperativa.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.uft.edu.br:11612/977 |
Date | 15 September 2019 |
Creators | Souza, Maria de Fátima Arruda |
Contributors | Carvalho, Ana |
Publisher | Universidade do Minho, Braga, Programa de Pós-Graduação em Administração de empresas, Portugal |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFT, instname:Universidade Federal do Tocantins, instacron:UFT |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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