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Previous issue date: 2013-05-20 / A enfermagem tem sido nos últimos anos, um segmento profissional com importante expansão de sua empregabilidade. A cidade do Recife apresenta significativo mercado de trabalho para os profissionais de saúde, tornando-se um cenário propício para o desenvolvimento de estudos que tenham os(as) enfermeiros(as) como objeto. O mercado de trabalho ampliado não necessariamente significa um propulsor de qualidade de vida para esta população. O objetivo deste estudo é descrever as condições de saúde dos(as) enfermeiros(as) envolvidos(as) no serviço hospitalar. Através de um levantamento de campo foram entrevistados(as) 81 enfermeiros(as) de um hospital público de Recife, 76,4% do total de profissionais que preenchiam os critérios de inclusão. Trata-se de um estudo transversal, no qual as fontes de evidência que pautam o conhecimento das condições de saúde são às informações sócio-demográficas, a morbidade referida, a disponibilidade e utilização de serviços de saúde e o estilo de vida. Os resultados demonstram que a população é composta em sua maioria por mulheres (93,8%) casados(as) (58,0%), sendo a média de idade de 42,5 anos. A maior parte (79,0%) possui mais de um vínculo empregatício, sendo a média de rendimentos mensais de pouco mais de 7 salários mínimos e a carga horária semanal de trabalho de 65,3 horas. Apesar de possuírem, pela sua formação, conhecimentos privilegiados sobre comportamento saudável e terem disponibilidade de serviços de saúde (95% são beneficiários(as) de planos de saúde) e utilizá-los, os(as) enfermeiros(as) entrevistados(as) possuem condições de saúde desfavoráveis. Em relação ao estado nutricional, 53% encontram-se com sobrepeso ou obesidade. O levantamento da morbidade referida mostra que 53% da amostra é portadora de pelo menos 1 doença crônica. A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus aparecem com as maiores prevalências em toda a casuística, 27,7% e 12,4%, respectivamente. Entre as doenças agudas referidas, destacam-se as doenças infecciosas e parasitárias e as doenças do aparelho respiratório, sugerindo que possa existir relação entre estas e os riscos ocupacionais inerentes à profissão. O estilo de vida dos(as) enfermeiros(as), que foi analisado através de comportamentos relacionados à nutrição, atividade física, atitudes preventivas, relacionamento social e controle do estresse, mostra-se desfavorável, representando riscos para o surgimento de doenças e redução da qualidade de vida. As condições de saúde da amostra descritas na pesquisa encontram-se fora do padrão observado na população em geral. De forma que, podem evidenciar um comprometimento da saúde destes(as) profissionais
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13217 |
Date | 20 May 2013 |
Creators | Nunes, José Ronaldo Vasconcelos |
Contributors | Espírito Santo, Antonio Carlos Gomes do |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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