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Fetichismo, regressão e mal-estar: uma interlocução entre Adorno e Freud sobre o estado da cultura

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Previous issue date: 2016-02-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Europa do início do século XX, marcada, sobretudo, pela Primeira Guerra Mundial, pela Revolução Russa e pela ascensão dos regimes totalitários, foi terreno de reflexões valiosas acerca dos caminhos e descaminhos civilizacionais. Recorrendo a Freud e Adorno, sob o recorte histórico da década de 30, intento resgatar as relevantes contribuições de ambos no que tange à discussão sobre o estado da cultura. Em O mal-estar na civilização, publicado em 1930, Freud destaca o papel repressor da civilização sobre os impulsos de amor e de agressividade dos homens, indo além, assim, do propósito de proteção dos mesmos contra as intempéries da natureza e contra seus próprios humores, e representando, desta forma, um duplo obstáculo para a felicidade humana. Em O fetichismo na música e a regressão da audição, de 1938, Adorno denuncia a regressão social vivenciada em seu tempo e, consequentemente, o empobrecimento subjetivo, a partir da evolução do processo de mercantilização da arte, em que a música, fetichizada, passa a ser consumida por ouvintes regressivos pelo seu valor de troca, em detrimento do valor de uso. Utilizando os conceitos de fetichismo, regressão e mal-estar como elementos mediadores, busco demonstrar um encontro objetivo entre a discussão freudiana e o ensaio de Adorno. / The early twentieth century Europe, marked mainly by the First World War, the Russian Revolution and the rise of totalitarian regimes, was ground for valuable reflections on the paths and misdirections of civilization. Using the thoughts of Freud and Adorno concerning the historical period of the 1930's, I attempt to rescue their relevant contributions regarding the discussion on the state of culture. In Civilization and its discontents, published in 1930, Freud highlights the repressive role of civilization over man‟s impulses of love and aggression, going beyond its protection purposes against the harsh conditions of nature and against man‟s own moods, and then representing a double barrier to human happiness. In On the fetish-character in music and the regression of listening (1938), Adorno denounces the social regression experienced in his time and, consequently, the subjective impoverishment resulting from the growing process of commodification of art, in which music, fetishized, becomes consumed by regressive listeners due to its exchange value, rather than to its use value. Using the concepts of fetishism, regression and discontent as mediating elements, I try to show an objective meeting between Freud's reflections and Adorno's essay.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1761
Date16 February 2016
CreatorsCarvalho, Diego Pedrosa
ContributorsSimanke, Richard Theisen, Caropreso, Fátima Siqueira, Freitas, Verlaine
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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