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Previous issue date: 2011 / Plantas com atividade antioxidante podem estar envolvidas no tratamento e/ou prevenção de
diversas enfermidades, em especial as que envolvem processos inflamatórios. Foram
selecionadas vinte espécies de plantas utilizadas para tratar inflamação pela comunidade de
Carão, localizada em Altinho-PE, e dezenove espécies de forma aleatória. A coleta foi
realizada na referida região no mês de setembro de 2009, de no mínimo 3 indivíduos de cada
espécies, submetidas a extração por maceração com metanol 80% durante 6 dias e
evaporado o solvente sob pressão reduzida. Buscando avaliar a correlação entre métodos
utilizados para determinar a atividade antioxidante foram aplicados três: atividade
sequestrante de radical livre DPPH (DPPH), ensaio da atividade quelante do íon ferroso
(FIC) e poder antioxidante redutor férrico (FRAP). Avaliou-se também o poder antioxidante
de espécies utilizadas para tratamento de inflamações comparadas às espécies selecionadas
de forma aleatória. Observou-se que não houve correlação entre os métodos FIC e DPPH (rs
= -0,3008 e p = 0,1975) e entre FIC e FRAP (rs = 0,3042 e p = 0,1921). Entretanto, foi
possível observar correlação significativa entre FRAP e DPPH (rs = -0,9563 e p = <
0,0001). Através da análise de variância de Kruskal-Wallis os dois grupos de espécies
estudadas foram estatisticamente iguais através dos métodos DPPH e FRAP e que as
espécies aleatórias foram estatisticamente mais efetivas quando avaliado o poder quelante
do íon ferroso. Contudo, quando utilizada a classificação de Melo et al (2010), observa-se
que 45% das espécies antiinflamatórias apresentaram boa atividade seqüestradora de
radicais livres comparadas às 36,84% das aleatórias. Conclui-se que os métodos utilizados
avaliam a atividade antioxidante por meio de mecanismos distintos, não sendo
recomendável o emprego de um único método para determinação da atividade antioxidante.
Sendo o método DPPH mais indicado para avaliar a atividade antioxidante de espécies
utilizadas para tratar inflamação. Dados sugerem que as espécies anttinflamatórias não agem
quelando o íon ferroso, não sendo este método mais indicado para avaliação da atividade
antioxidante de espécies antiinflamatórias, visto a quelação de metais de transição tem um
papel secundário no mecanismo de inibição dos radicais livres
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3324 |
Date | 31 January 2011 |
Creators | da Cunha Amaral Lima, Danielle |
Contributors | Lúcia Cavalcanti de Amorim, Elba |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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