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Revolução científica e destruição criadora: relação entre a filosofia da ciência de Thomas Kuhn e o pensamento da economia por Joseph Schumpeter

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Previous issue date: 2015 / The present study aims to establish a relationship between the thinking of Thomas Kuhn in Philosophy of Science and the thinking of Joseph Schumpeter for Economy, establishing a parallel between the concepts of "Scientific Revolution" proposed by Kuhn and "Creative Destruction" proposed by Schumpeter. Despite their interest in different areas, both Thomas Kuhn and Joseph Schumpeter considered that their fields have subjectivities related to human, social, and historical issues, and that organization and progress were the result of human understanding and its ensuing relations. To achieve this goal, we will discuss the central ideas of Thomas Kuhn, including the notions of “paradigm”, “normal science” and “incommensurability”, as described in The Structure of Scientific Revolutions, Kuhn’s main work. We will also emphasize the historical context of Kuhn’s work by highlighting the most prominent Philosophy of Science thinkers preceding him, as well as Kuhn’s responses to the main criticisms to his work, especially "relativism" and "irrationalism." An additional aim of the present study is to describe the evolution of Economy until its establishment as a "normal science" from a Kuhnian perspective. This will be done by illustrating the development on economic thinking until its neoclassical formulation, and by showing the significant consolidation that Economy studies have achieved since the first ideas of Adam Smith. Joseph Schumpeter’s ideas will be detailed from the perspective of the evolution of economic thinking, revealing his estrangement, as also occurs with Kuhn, from traditional ideas of equilibrium of the economic system. We will show that Schumpeter introduces elements of disequilibrium in environments that were previously considered stable, such as consumer behavior and production techniques. Thomas Kuhn and Joseph Schumpeter seem to have understood, each in their own way, that the scientific and economic processes lack a set of neutral categories that are independent of culture, because human and historical aspects are always combined to produce our choices and behaviors. Therefore, absolute rationalism is denied by both thinkers, who assume disequilibrium and disruption as part of their study areas. / A presente dissertação pretende estabelecer uma relação entre o pensamento de Thomas Kuhn na Filosofia da Ciência e o pensamento de Joseph Schumpeter para a Economia, estabelecendo um paralelismo entre os conceitos de “revolução científica” em Kuhn e “destruição criadora” em Schumpeter. Tanto Thomas Kuhn quanto Joseph Schumpeter, apesar de serem pensadores de áreas distintas, consideravam que seus campos de estudo tinham subjetividades relacionadas a aspectos humanos, sociais, e históricos, onde a organização e progresso davam-se como resultado da compreensão humana e de suas relações. Para tanto, iremos desenvolver as ideias centrais de Thomas Kuhn, como “paradigma”, “ciência normal” e “incomensurabilidade”, a partir de sua principal obra “A Estrutura das Revoluções Científicas”. Também daremos ênfase a seu contexto histórico a partir dos pensadores até ali destacados na Filosofia da Ciência, e sua resposta às principais críticas recebidas, podendo-se destacar o “relativismo” e o “irracionalismo”. Este trabalho pretende também descrever a evolução da Economia até seu estabelecimento como “ciência normal” a partir de uma perspectiva Kuhniana. Para tanto iremos ilustrar a evolução do pensamento econômico até sua formulação neoclássica, onde será possível verificar a significativa consolidação que os estudos da Economia alcançaram desde as primeiras ideias de Adam Smith. As ideias do economista Joseph Schumpeter serão detalhadas a partir da evolução do pensamento econômico, revelando seu distanciamento, assim como em Kuhn, das ideias tradicionais de equilíbrio do sistema econômico. Será possível observar que Schumpeter colocou elementos de desequilíbrio no que antes era considerado estável, como o comportamento do consumidor ou as técnicas de produção. Thomas Kuhn e Joseph Schumpeter parecem ter entendido cada a um seu modo, que no processo científico e econômico, não há um conjunto de categorias que sejam neutras e independentes da cultura, pois sempre haveria combinações nas escolhas e nos comportamentos que teriam aspectos humanos e históricos. Nesse sentido, o racionalismo absoluto é negado por ambos, já que consideravam o desequilíbrio e a ruptura como parte integrante de suas áreas de estudo.

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Date January 2015
CreatorsMutlaq, Mohamed Fayeq Parrini
ContributorsLuft, Eduardo
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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