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Discurso da historicidade como crítica do discurso da metafísica: dominação do discurso da visão em relação à subordinação do discurso da miscigenação

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Previous issue date: 2010 / The Archaeology of Knowledge is arguably the methodological, theoretical book in whic Foucault seeks to establish contact between philosophy and history. Roughly speaking, this book seeks to outline the relationship between the analysis of discursive formations and the description of statements. Quite apart from the explicit proposal of the author, our study sets out to show how the scope of the constitution of the historical discourse as domination over the discourse of vision in relation to the subordination of the discourse of miscegenation, eliminating the discourse of metaphysics (or discourse of the invisible) due to the possibility of solidarity with the discourse of miscegenation, is the fundamental support of The Archaeology of Knowledge. The discourse of historicity is the discourse of vision as an epistemological ideal of the solidary vision, perceptual and sovereign (which dismisses the hearing and allows for the touch) and pedagogic, argumentative ideal of absolute or total (which removes the invisible). Speaking of vision is the inseparable presence of need and demand for space (whose job is to stay in the visible) that leads to the description of specificity (whose function is to fix the view). Discourse of historicity is the opposite of the discourse of metaphysics (or the discourse of metaphysics reveals the underside of the historicity of the discourse), hence the criticism of the absence of utopia and the mainstream (whose function is to eliminate the invisible). The discourse of miscegenation is the relationship between harmony, variety, time and war. The historicity of discourse dominates the discourse of miscegenation (through the discourse of vision), hence the control of the relationship, multiplicity, time and war through presentification, spatial and specification: the mobility of multiplicity, for example, can take is to the infinitive or the unlimited, or unity (domination of the discourse of metaphysics as speech invisible), so his detention (through specificity and uniqueness, of individuality ownership, accuracy and thoroughness of the separation of distinction) for setting the vision (domination of the discourse of speech as the historicity of vision). Accompanying explanation of the constitution of the historicity of discourse using the metaphor of the alien as their preferred model of intelligibility: the will of the foreigner, the glorification of history through the defense of the historicity of discourse is the transposition of their contradictory philosophical inheritance, the assertion of epistemology through praise of the discourse of vision, and the denial of metaphysics through the critique of the discourse of the invisible. / A arqueologia do saber é o livro reconhecidamente metodológico ou teórico de Foucault que procura estabelecer contato entre filosofia e história. Grosso modo, este livro pretende dar conta da relação entre análise das formações discursivas e descrição dos enunciados. Ora, independentemente da proposta explícita do autor, nosso estudo tem por escopo mostrar como a constituição do discurso da historicidade, como dominação do discurso da visão em relação à subordinação do discurso da miscigenação, que é eliminação do discurso da metafísica (ou discurso do invisível) devido à possibilidade de solidariedade do discurso da miscigenação com o discurso da metafísica, como dominação do discurso da metafísica em relação à subordinação do discurso da miscigenação, é a sustentação fundamental de A arqueologia do saber. O discurso da historicidade é discurso da visão como busca do ideal epistemológicoperceptivo da visão solitária e soberana (que descarta a audição e subordina o tato) e ideal pedagógico-argumentativo da visão absoluta ou total (que elimina o invisível). O discurso da visão é a indissociabilidade entre necessidade da presença e exigência do espaço (cuja função é a permanência no visível) que leva à descrição da especificidade (cuja função é a fixação da visão).O discurso da historicidade é o avesso do discurso da metafísica (ou o discurso da metafísica revela o avesso do discurso da historicidade), por isso a crítica da ausência, da utopia e da generalidade (cuja função é a eliminação do invisível). O discurso da miscigenação é a harmonia entre relação, multiplicidade, tempo e guerra. O discurso da historicidade domina o discurso da miscigenação (através do discurso da visão), por isso o controle da relação, da multiplicidade, do tempo e da guerra mediante presentificação, espacialização e especificação: a mobilidade da multiplicidade, por exemplo, pode levá-la ao infinito ou ilimitado, ou à unidade (dominação do discurso da metafísica como discurso do invisível), por isso sua imobilização (através da especificidade como singularidade: propriedade da individualidade, precisão da minúcia e separação da distinção) para a fixação da visão (dominação do discurso da historicidade como discurso da visão). Acompanha a explicação da constituição do discurso da historicidade a utilização da metáfora do estrangeiro como seu modelo de inteligibilidade privilegiado: a vontade do estrangeiro, a apologia da história mediante a defesa do discurso da historicidade, é o transporte das suas heranças filosóficas contraditórias, a afirmação da epistemologia através do elogio do discurso da visão, e a negação da metafísica mediante a crítica do discurso do invisível.

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Date January 2010
CreatorsNienov, Christian Otto Muniz
ContributorsOliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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