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Impactos da fonoterapia semanal na reabilitação de pacientes com disfagia pós-acidente vascular cerebral atendidos por programa de assistência domiciliar

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Previous issue date: 2016-10-20 / Introduction: Dysphagia is a common issue in patients with cerebrovascular accident (AVC), a leading cause of disability in adults and the third cause of death in the world. The access to speech therapy is limited in the context of health public services, delaying the recovering of these patients. Objective: To assess the impact of the weekly speech therapy on the rehabilitation of patients with dysphagia after AVC served by home care programs of the Hospital Geral de Fortaleza and the Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara. Methods: Open clinical trial, in which 24 patients were paired and randomly distributed in two groups: 14 in the control group (GC) and 10 in the intervention group (GI), including patients with dysphagia after stroke, receiving enteral nutrition and over 40 years old. The evaluation was accomplished through the Modified Rankin Scale (ERM), the Functional Oral Intake Scale (FOIS) and the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (PARD). During 6 months follow-up, the GC patients received monthly the speech therapy according to the service routine. Meanwhile, the GI patients were submitted to weekly speech therapy also during the 6 months follow-up. The dysphagia clinical evaluation, the scales results and the possible nutrition tube weaning were evaluated. Results: The major of the subjects in the sample were women, around 60%, with mean age of 73 years old. From the GC 78,57% of patients presented ischemic stroke, while in the GI major of the patients (60%) presented hemorrhagic stroke. Dysphagia was present in 14 patients from the GC and 8 (80%) patients from the GI. In the GC the mean time of enteral nutrition was 18,5 months, and in the GI it was 10,5 months. After 6 months of speech therapy intervention the GI patients displayed significant differences from GC patients regarding the results of the FOIS (p=0,003 vs. 0,32, respectively) as well as in the reduction of the dysphagia degree (p=0,002 vs. 0,42). Conclusion: The results shown that the patients submitted to the weekly speech therapy presented, compared to the monthly therapy, greater chance to migrate from enteral to oral or mixed nutrition, suggesting thus a positive influence of a more frequent speech therapy on the treatment of dysphagia after AVC.

Key words: Dysphagia, Cerebrovascular Accident, Home Care, Speech Therapy. / Introdução: Disfagia é uma complicação frequente em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), considerado a principal causa de incapacidade em adultos e terceira causa de morte no mundo. O acesso à fonoterapia é restrito no âmbito do Sistema Único de Saúde, atrasando a recuperação destes pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto da fonoterapia semanal na reabilitação de pacientes com disfagia pós-AVC atendidos pelos programas de atenção domiciliar do Hospital Geral de Fortaleza e do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara. Metodologia: Ensaio clínico aberto, no qual 24 pacientes foram pareados e sorteados em dois grupos: 14 no grupo controle (GC) e 10 no grupo intervenção (GI), sendo incluídos pacientes com disfagia após AVC, com uso de dieta enteral e maiores de 40 anos. Foram utilizados para avaliação a Escala de Rankin Modificada (ERM), Escala Funcional de Ingestão Oral (FOIS) e o Protocolo de Avaliação de Risco para a Disfagia (PARD). Durante seis meses, os pacientes do GC foram avaliados e submetidos à fonoterapia mensal de acordo com a rotina do serviço. Os pacientes do GI realizaram fonoterapia semanal, por seis meses. Foram avaliados a evolução clínica da disfagia, os resultados das escalas e o possível desmame da sonda. Resultados: A amostra foi composta em sua maioria por mulheres, em torno de 60%, com média de idade de 73 anos. Dos pacientes do GC, 78,57% apresentou AVC do tipo Isquêmico, enquanto que no GI a maioria (60%) apresentou AVC hemorrágico. Dos 14 pacientes do GC, 12 (85,71%) apresentaram disfagia grave enquanto no GI foram 8 (80%). O tempo médio de alimentação enteral foi de 18,5 meses para os pacientes do GC e 10,5 meses para os pacientes do GI. Após seis meses de intervenção fonoaudiológica, os pacientes do GI apresentaram diferença significativa em relação aos pacientes do GC nos resultados da FOIS (p= 0,003 e 0,32 respectivamente) como também uma redução do grau de disfagia apresentado (p= 0,002 e 0,42). Conclusão: Através dos resultados deste estudo, verificou-se que os pacientes submetidos à intervenção fonoaudiológica semanal apresentaram maior chance, comparativamente ao grupo acompanhado mensalmente, de migrar da dieta enteral para as dietas mista e oral, sugerindo uma influência positiva da intervenção fonoaudiológica convencional mais frequente junto a estes pacientes.

Palavras chave: Disfagia; Acidente Vascular Cerebral; Assistência Domiciliar; Fonoterapia.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/100462
Date20 October 2016
CreatorsMatos, Klayne Cunha
ContributorsMaia, Fernanda Martins, Silva, Raimunda Magalhães da, Maia, Fernanda Martins, Sobreira Neto, Manoel Alves
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Ciências Médicas, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageUnknown
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7373256108306728375, 500, 500, 292441653440865123

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