Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-11-26T18:42:47Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
CONVERSAR E TENSIONAR NA FORMAÇÃO.pdf: 15845934 bytes, checksum: 85dad80c9b05516bad0152ee7f0d05d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2016-01-06T12:42:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
CONVERSAR E TENSIONAR NA FORMAÇÃO.pdf: 15845934 bytes, checksum: 85dad80c9b05516bad0152ee7f0d05d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-06T12:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
CONVERSAR E TENSIONAR NA FORMAÇÃO.pdf: 15845934 bytes, checksum: 85dad80c9b05516bad0152ee7f0d05d7 (MD5)
Previous issue date: 2015 / CAPES / A tese inicia com indagações sobre a formação de educadores inclusivos a partir do
paradigma de rede. A concepção de homem e de mundo que orienta esta investigação
aponta para a complexidade da vida, entendendo o homem e a sociedade como
emaranhados em uma rede de produções, intensidades de sentidos e afetações que
configuram a existência. Compreendem-se os fenômenos como produção coletiva,
produção de subjetividade, onde os padrões assumidos como normais são fruto de um
complexo processo de reprodução de sujeitos e reinvenção da vida através da
potência de criação. O trabalho configura-se como uma investigação qualitativa móvel,
onde nos perguntávamos e perguntamos acerca de como a conversação, na formação
de professores se efetiva como uma forma de resistência, de criação à subjetividade
capitalística? Como as conversações da formação de professores se efetivavam e
inventavam modos de existência inclusivos? Realizamos uma pesquisa-intervenção
porque assume o plano da experiência enquanto intervenção. Tateamos, fabricamos
dispositivos produtivos para fazer emergir desde o fazer, o saber. Realizamos uma
cartografia das ações e criações de profissionais de uma escola pública de Ensino
Fundamental de Educação de Jovens e Adultos que trabalha nos três turnos com
pessoas oriundas das camadas populares e que tiveram negado o direito de estudar.
Realizamos o acompanhamento do percurso formativo de um grupo de professores da
escola-território no decorrer do ano de 2014. Todos os relatos e narrativas foram
registrados no diário de campo e gravados digitalmente. O material produzido foi
analisado a partir das orientações da análise do discurso proposto por Foucault,
buscando escapar da frágil interpretação daquilo que estaria por trás dos documentos,
pois entendemos que as produções são uma realização histórica, política. As análises
dos discursos nos levaram a dois platôs, duas regiões, territórios intensivos: a) A
formação descontinuada que dinamiza o processo de organização do trabalho docente
e b) A prática inclusiva via produção de redes colaborativas que dinamizam a escolaterritório.
Uma formação em tempos de desafios inclusivos demanda ser inventiva. Na
experiência junto à escola-território vimos que quando uma formação se rege por
análises da implicação, onde não há linearidade dos estudos e reflexões, já que a
cada encontro se conversa sobre novas experiências vividas e problemas enfrentados,
proliferam redes colaborativas, fundamentais para a superação do individualismo. Uma
formação que opera pela resistência produzirá agenciamentos e conexões
éticas/estéticas/políticas, possibilitando a produção de outros valores, diferentes dos
da sociedade neoliberal, porque fortalece a coletivização da vida, criando redes sociais
territoriais. O encontro das modalidades da Educação de Jovens e Adultos e da
Educação Especial pela via da formação inventiva/descontinuada/ética/estética/política
se apresenta como um forte caminho e modo de produção de uma educação
equitativa, por ser pública e popular. / The thesis begins with questions about the training of inclusive educators from the
network paradigm. The conception of man and the of world which guides this
investigation indicates the complexity of life, understanding man and society as
enmeshed in a network of productions, intensities of meanings and affectations which
constitute reality. Understanding the phenomena as collective production, production of
subjectivity, where the standards which are are assumed as normal are the fruit of a
complex process of reproduction of subjects and the reinvention of life through the
power of creativity. The work is configured as a mobile qualitative research, where we
inquired and asked questions about how the training of teachers is effective as a from
of resistance to the creation of capitalist subjectivity? How the discussions about
teacher training actualised and invented inclusive modes of existence? We carried out
a research-intervention because it assumes the plan of experience as an intervention.
We groped, we fabricated productive devices in order to make knowledge emerge from
doing. We carried out a cartography of actions and creations of professionals of a
public school providing elementary education for children and adults, working in three
shifts with people from the lower classes and who were denied the right to study. We
monitored the training paths of a group of teachers from the territory-school throughout
2014. All of the reports and narratives were registered in the field diary and recorded
digitally. The material produced was analysed from the discursive analytical guidelines
proposed by Foucault, seeking to escape from the fragile interpretation of what would
be behind the documents, because we understand the productions are a historical and
political achievement. The discursive analysis led us to two plateaus, two regions,
intensive territories: a) The discontinued training which streamlines the organisational
process of teaching, and b) Inclusive practice via the production of collaborative
networks which streamlines the school-territory. Training in challenging times demands
to be inventive. We saw in the experiences together with the school-territory, that when
training is governed by implication analysis, where there is no linearity of study and
reflection, since each meeting converses about new experiences and problems to be
faced, collaborative networks proliferate which are fundamental for overcoming
individualism. Training which operates through resistance will produce
ethical/aesthetical/ political assemblages and connections enabling the production of
other values which are different from neo-liberal society, because it strengthens the
collectivisation of life, creating territorial social networks. The meeting of educational
modalities for youth, adult education and special needs education via
inventive/discontinued/ethical/aesthetical/political training presents itself as a strong
path and mode of production for an equitable education to be both public and popular.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/1678 |
Date | 27 February 2015 |
Creators | Cuevas, Marcia Roxana Cruces |
Contributors | Tavares, Gilead Marchezi, Jesus, Denise Meyrelles de, Oliveira, Edna Castro de, Dias, Rosimeri de Oliveira, Trugilho, Sílvia Moreira, Pinel, Hiran |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0027 seconds