Il s´agit ici d´un exercice de la pensée provoqué par la violence de certaines marques qui ont affecté la tranquillité d´une parcours formatif que nous recevons déjà établi lorsque nous avons opté pour professionnaliser une certaine manière de s´occuper des autres, faisant de nous des psychologues. Prendre les marques en tant que démarrage d´une pensée de la formation en psychologie met en jeu des éléments produits par le plan lui-même dans lequel cette perspective est construite. O fait du plan lui-même produire ses éléments est appelé immanence, ce qui nous met dans la compagnie des penseurs de immanence comme instigateurs - Baruch Spinoza, Gilles Deleuze, Michel Foucault, Félix Guattari, Gilbert Simondon et Friedrich Nietzsche. Les philosophes d´immanence ont tissé une trame de concepts pour fissurer des formes instituées et pénétrer le champ de forces moléculaires, plan où nous avons l´intention de problématiser la formation en psychologie limitée aux exigences du marché du travail, dont la logique néo-libérale s´étend à toutes les sphères de la vie, en capturant l´âme des êtres humains, ce que nous pouvons considérer comme le plus grand danger que ronde le présent. Ces concepts, la philosophie les cré, mais seulement l´art est en mesure de les exprimer. Et notre difficulté est de les inserér dans un travail académique: d´où notre attention à l´écriture de la recherche, ce qui nous amène à une recherche de l´écriture, en cherchant, essayant, fabulant, en inventant des artífices pour donner passage à ce que pulse entre la philosophie, l´art et la science, dans la transversale. L´objectif est de problématizer la formation en psychologie en tant que des pratiques et des discours traditionnellement attachés à des normes - plan molaire de formes institutionnalisées - croquis de dessin pour une cartographie du plan moléculaire, plan des fabuleux et terribles linhes de fuite, les étoiles de cet cartographie de la formation des psychologues. C´est l´aventure de la pensée et si nous avons à désigner un objet de cette recherche, alors nous afirmons que c´est la pensée et sa relation avec la vie et ce qu´elle a à faire avec une formation en psychologie. Nous concluons que la formation n´est jamais seulement la production d´un professionnel, mais des subjectivisations où sont incorporées manières de penser, d´agir, de sentir et de percevoir le monde et nous investissons en tant que stratégie de ré-existence, une formation en tant que pratique de si pour l´invention d´autres mondes où psychologie soit plutôt un art pour l´invention d´une esthétique de l´existence dans une dimension éthique et politique de la vie. / Este é um exercício do pensamento provocado pela violência de algumas marcas que afetaram o sossego de um percurso formativo já estabelecido que recebemos quando optamos por profissionalizar um certo modo de cuidar dos outros, tornando-nos psicólogas e psicólogos. Tomar as marcas como disparadoras de um pensamento da formação em psicologia coloca em jogo alguns elementos produzidos pelo próprio plano em que essa perspectiva é construída. Isso do próprio plano produzir seus elementos é chamado de imanência, o que nos coloca na companhia dos pensadores da imanência como instigadores Baruch Espinosa, Gilles Deleuze, Michel Foucault, Felix Guattari, Gilbert Simondon e Friedrich Nietzsche. Os filósofos da imanência teceram uma trama de conceitos para rachar as formas do instituído e penetrar no campo das forças, plano molecular onde tencionamos problematizar a formação em psicologia limitada às demandas do mercado de trabalho, cuja lógica neoliberal se expande a todas as esferas da vida, capturando a própria alma dos seres humanos no que podemos considerar como o perigo maior que ronda o presente. Esses conceitos, a filosofia os cria, mas apenas a arte é capaz de expressá-los. E a nossa dificuldade é inseri-los em um trabalho acadêmico: daí nosso cuidado com a escrita da pesquisa, o que nos leva a uma pesquisa da escrita, buscando, ensaiando, fabulando, invencionando artifícios para dar passagem ao que pulsa no entre da filosofia, da arte e da ciência, transversalisando-as. O intuito é problematizar a formação em psicologia enquanto práticas e discursos tradicionalmente comprometidos com normatizações plano molar das formas instituídas traçando esboços para uma cartografia do plano molecular, plano das fabulosas e terríveis linhas de fuga, as estrelas desta cartografia da formação das psicólogas e dos psicólogos. É a aventura do pensamento e se temos que nomear um objeto para esta pesquisa, então afirmamos que é o pensamento e sua relação com a vida e o que isso tem a ver com uma formação em psicologia. Concluímos que a formação nunca é apenas a produção de um profissional, mas subjetivações onde ficam incorporados modos de pensar, sentir e perceber o mundo e apostamos como estratégia de re-existência, uma formação como prática de si para a invenção de outros mundos onde a psicologia seja antes uma arte para a invenção de uma estética da existência apontando para a dimensão ética e política da vida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5980 |
Date | 19 December 2013 |
Creators | Palma, Nedelka Solís |
Contributors | Melo, Liliana da Escóssia |
Publisher | Pós-Graduação em Psicologia Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0995 seconds