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A fossildiagênese do pacote meso-neotriássico do RS

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diss_bruno_horn.pdf: 3256357 bytes, checksum: 6832baee2640f4196e7772225763997e (MD5) / A presente dissertação apresenta um estudo sobre a fossildiagênese da Supersequencia Santa
Maria. Esta unidade contém uma grande variedade de vertebrados fósseis, que são conhecidos
deste o início do século XX. Muitas vezes a preservação destes fósseis é excelente, mas
alguns não seguem esse padrão. Algumas vezes, o processo de crescimento dos minerais
permineralizantes pode destruir a forma original dos ossos, o que impede, às vezes, a sua
identificação taxonômica precisa. Este trabalho tem como objetivo principal estudar os
diferentes tipos de fossilização que ocorrem nos pacotes fossilíferos da Supersequência Santa
Maria (Sequências Santa Maria I e II). Para isso, foram realizadas análises petrográficas por
microscopia óptica, difração de raios X, refinamento cristalino e por espectroscopia no
infravermelho. Em alguns ossos, foram coletadas amostras (para análises geoquímicas) em
distintas porções do osso (mais externas e mais internas). Os resultados obtidos possibilitaram
estudar as modificações cristaloquímicas e diagenéticas da apatita que compõe os ossos
fósseis e compreender a evolução dos processos de fossilização. Através das análises
petrográficas, foi possível identificar todas as fases minerais envolvidas nestes processos e
estudar as transformações da hidroxiapatita ao longo da diagenênese. As análises
possibilitaram identificar calcita, hematita e calcedônia como minerais precipitados durante a
fossilização e fluorapatita e carbonato fluorapatita como as variedades de apatita que ocorrem
nos ossos. Também foram observadas diferenças nas microfeições de calcita em ossos bem
preservados (cristais grandes preenchendo completamente as cavidades internas) e mal
preservados (calcita micro espática típica de calcretes freáticos). Com base nos resultados,
foram identificados dois padrões, sendo um para Sequencia Santa Maria I e base da Sequencia
Santa Maria II e outro para o topo da Sequencia Santa Maria II. No primeiro caso, onde a
rocha fossilífera é um pelito depositado em planície de inundação, existem duas variantes: 1)
após o soterramento final, o osso não ficar na zona de oscilação de nível freático, acarretando
um uma boa preservação e 2) o osso ficar na zona de oscilação de nível freático, recebendo
maior aporte de íons e tendo uma probabilidade maior de sofrer alteração volumétrica. Estas
duas possibilidades podem sobrepor-se. Já no topo na Sequencia Santa Maria II, a rocha
fossilífera é um arenito fino e a preservação se dá pela percolação de íons fora da zona de
oscilação do nível freático, implicando em uma boa preservação. O refinamento cristalino
mostrou que, durante o processo de fossilização, a apatita sofre mudança nos parâmetros
cristalográficos, indicando uma mudança mineralógica causada principalmente pela
substituição dos ânions na estrutura cristalina, especialmente incluindo o flúor e o carbonato,
íons muito comuns nas águas superficiais. As análises por espectroscopia no infravermelho
permitiram constatar a entrada de carbonato e a diminuição de fosfato nas porções mais
centrais do osso, que são as mais alteradas. Com isso, se pode concluir que as partes mais
centrais dos ossos servem de conduto principal para os fluidos diagenéticos e que a alteração
da hidroxiapatita para carbonato apatita ocorre de dentro para fora.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1200
Date January 2014
CreatorsHORN, Bruno Ludovico Dihl
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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