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THAIANA DE OLIVEIRA SACRAMENTO.pdf: 2144147 bytes, checksum: da22bfec1bea19a06b5a5c97d15831fa (MD5) / A esclerose múltipla é uma doença que afeta preferencialmente o sistema nervoso
central de mulheres jovens, causando-lhes graus variáveis de incapacidades física e
cognitiva. Etiologicamente associa fatores ambientais, biológicos, sócioeconômicos e
genéticos, como por exemplo genes do MHC classe II, especialmente os alelos HLADRB1*
15. Seu diagnóstico é bastante difícil, mas níveis solúveis de IgG podem sugerir
atividade da doença. Objetivo:Determinar a frequência dos alelos HLA DRB1* na
população baiana em geral e em portadores de esclerose múltipla atendidos no centro de
referência do CHUPES, UFBA, no período de outubro de 2014 a abril de 2015 e
associá-las aos níveis séricos de IgG. Metodologia: Estudo do tipo caso-controle,
aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de medicina da Universidade Federal da
Bahia (CAAE: 3517134.0.0000.5577), que envolveu uma amostra de conveniência
composta por 197 indivíduos, cujos dados sócioclínico-demográficos foram coletados
através de questionário desenvolvido para a pesquisa. A genotipagem dos alelos HLADRB1*
foi realizada através da técnica “HLA-DR SSO Genotyping Test” e a
determinação dos níveis séricos de IgG por nefelometria. Resultados: A análise
quantitativa revelou um perfil genotípico do tipo HLA-DRB1*15 (20,5%) em mulheres
(83,0%) das raças negra ou parda (75,0%), com faixa etária entre 30 e 39 anos (28,0%),
que desenvolveram a forma surtorremissiva da doença (76,0%), nas fases mais
avançadas da vida (55,0%), sem permanência de sequela clínica (70,0%) e que usavam
algum tipo de Interferon (58,0%). O IgG sérico para o grupo de doentes alcançou valor
médio de 1.410 ± 323 mg/dL, e nos controles, esta média foi de 1.532 ± 310 mg/dL. A
análise qualitativa indicou maiores frequências, nas formas progressivas de esclerose
múltipla dos grupos alélicos HLA-DRB1*12 (22,0%), e dos alelos HLA-DRB1*13
(12,6%) e HLA-DRB1*15 (22,0%) naqueles indivíduos com a forma surto-remissiva.
Negros e pardos demonstraram maior prevalência do alelo HLA-DRB1*15 (24,0%),
enquanto que nos brancos maior frequência do alelo HLA-DRB1*07 (20,0%) foi
encontrada. Negros e pardos portadores da doença tenderam a apresentar maiores níveis
séricos médios de IgG (25,4%). Conclusão: Houve forte associação entre as
frequências alélicas encontradas e as variáveis raça/etnia e forma clínica da doença.
Nesta população, os níveis séricos de IgG não parecem servir como marcadores de
progressividade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/22572 |
Date | 22 November 2016 |
Creators | Sacramento, Thaiana de Oliveira |
Contributors | Nascimento, Roberto José Meyer, Lemaire, Denise Carneiro, Nascimento, Roberto José Meyer, Lemaire, Denise Carneiro, Trindade, Soraya Castro, Carvalho, Fernando Luís de Queiroz, Vale, Vera Lúcia Costa |
Publisher | Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia., Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas., UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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