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Reação de resistência à giberela em cultivares de trigo (Triticum aestivum L.), avaliada em condições de campo e casa de vegetação / Reaction of resistance to FHB in wheat cultivars (Triticum aestivum L.) evaluated under field and greenhouse conditions

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Previous issue date: 2010-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Caused by several species of fungus, fusarium head blight (FHB) is a disease of great economic importance in wheat (Triticum aestivum L.), causing large losses in world grain production. In Brazil the main species of fungi responsible for disease is Gibberela zeae (Schwabe.), and its the anamorphic Fusarium graminearum (Schwabe). The control by chemical treatment of the disease with the use of fungicides has low efficiency due to the difficulty of identifying the exact time of application. Therefore, the use of resistant varieties is shown as a safe and economically viable alternative for the production of wheat scab-free. To contribute to the understanding of the behavior of some Brazilian wheat cultivars for FHB, the objectives were to assess the presence or absence of reaction to FHB resistance in wheat cultivars under inoculation in field conditions and greenhouse; and identify what kind of reaction that is acting (resistance type I or type II resistance). The proposed work was developed in the field, greenhouse and laboratory. Two methodologies inoculation were applied, depending on the type of resistance to be tested, and the targets of this work were to evaluate the resistance type I and type II resistance. Twenty eight genotypes with different responses to FHB resistance were used to both evaluations. The resistance of type I was measured by spraying the spikes with suspension. In the field, dispersal of inoculum in the area was used wheat grains colonized with perithecia previously inoculated. The assessment of disease severity in the 28 cultivars was made 21 days after inoculation (DAI), the green ear stage, taking on a note on a linear scale from zero to 100, based on the scale suggested by Stack and McMullen. The evaluation of resistance of type II was performed only in the greenhouse. Obtaining spore mass acquisition was performed by scraping the plates with PDA medium colonized by Fusarium graminearum. Conidia were washed with distilled water and received the inoculum. The concentration was adjusted to 5x104 spores per mL. The count was performed by an optical microscope with the aid of a Neubauer chamber. About 10μL of the suspension of spores (macroconidia) at a concentration of 5x104 mL-1 was injected between the lemma and palea of a spikelet located at the point of infection, on both sides of the ear, using a hypodermic syringe. Evaluations were performed at 7, 14 and 21 days after inoculation by counting the spikelets with symptoms of the disease, excluding the two infected spikelets. The FHB occurred in two periods in the field with greater variation among the 28 cultivars tested in the first season. For resistance type I, nine and nineteen cultivars had the lowest severity, respectively, in field and greenhouse conditions, showing that they are sources of resistance. In accessing the resistance of type II, BRS Umbu, CEP Nova Era, CEP Raizes, BRS 208 e Frontana not proved to be sources of resistance. Already BRS Guamirim, CD 120, Onix, Rubi, CEP 50, BRS 179, Pampeano, Abalone, CD 114, IPR 85, Safira, BRS Louro, CD 117, CDF 2002116, CD 115, BRS177, CD 0529 and BRS Camboim showed the lowest values for AUDPC thus demonstrating the potential for type II resistance to FHB / Causada por diversas espécies de fungo, a giberela e uma doença que possui grande importância econômica na cultura do trigo (Triticum aestivum L.), ocasionando perdas sensíveis na produção mundial de grãos. No Brasil a principal espécie de fungo responsável pela moléstia e Gibberela zeae (Schwabe.), sendo sua forma anamófica Fusarium graminearum (Schwabe). O controle através de tratamento químico da doença com o uso de fungicidas apresenta baixa eficiência devido a dificuldade de identificação do momento exato da aplicação. Portanto, a utilização de variedades resistentes mostra-se como uma alternativa segura e viável economicamente para a produção de trigo livre de giberela. Visando contribuir para o conhecimento do comportamento de algumas cultivares brasileiras de trigo em relação a giberela, os objetivos deste trabalho foram avaliar a presença ou ausência da reação de resistência a giberela em cultivares de trigo, sob inoculação em condições de campo e casa de vegetação; e identificar qual e o tipo de reação que esta atuando (resistência tipo I ou resistência tipo II). O trabalho proposto foi desenvolvido a campo, casa de vegetação e em laboratório. Foram utilizadas duas metodologias de inoculação, conforme o tipo de resistência a ser testada, sendo que, foram alvo do presente trabalho a avaliação da resistência tipo I e resistência tipo II. Para ambas as avaliações foram utilizadas 28 genótipos de trigo com diferentes reações de resistência a giberela. A resistência do tipo I foi medida através da inoculação de plantas em casa de vegetação, através de borrifamento das espigas, com suspensão de esporos. No campo, para dispersão do inoculo na área foi utilizado grãos de trigo colonizados com peritécios previamente inoculados. A avaliação da severidade da doença nos 28 cultivares foi feita 21 dias apos a inoculação (DAI), no estádio de espiga verde, atribuindo-se uma nota em uma escala linear de zero a 100, baseada na escala sugerida por Stack e McMullen. A avaliação da resistência do tipo II foi realizada somente em casa de vegetação. A obtenção de esporos em massa foi realizada através da raspagem de placas com meio BDA colonizadas por Fusarium graminearum. Os conídios foram lavados com água destilada e obtido o inoculo. A concentração foi ajustada para 5x104 esporos por mL. A contagem foi realizada em microscópio óptico com o auxilio da Câmara de Neubauer. Aproximadamente 10μL da suspensão de esporos (macrogonídios) na concentração de 5x104 mL-1 foi injetada entre a lema e a palea de uma espigueta localizada no ponto de infecção, nos dois lados da espiga, utilizando uma seringa hipodérmica. As avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias apos a inoculação, contando-se as espiguetas com sintomas da doença, excluindo as duas espiguetas que foram inoculadas. A giberela ocorreu nas duas épocas a campo com maior variação entre as 28 cultivares testadas na primeira época. Para a resistência do tipo I nove e dezenove cultivares obtiveram os menores valores de severidade, respectivamente, em campo e em casa de vegetação, demonstrando serem fontes de resistência. Na avaliação da resistência do tipo II, as cultivares BRS Umbu, CEP Nova Era, CEP Raízes, BRS 208 e Frontana não demonstraram serem fontes de resistência. Já as cultivares BRS Guamirim, CD 120, Onix, Rubi, CEP 50, BRS 179, Pampeano, Abalone, CD 114, IPR 85, Safira, BRS Louro, CD 117, CDF 2002116, CD 115, BRS 177, CD 0529 e BRS Camboim apresentaram os menores valores para AACPD demonstrando assim, potencial para a resistência do tipo II a giberela

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/1397
Date30 June 2010
CreatorsAlves, Rafael Hansen
ContributorsCosta, Antonio Carlos Torres da, Ferraz, Francisco César Alves, Stangarlin, José Renato
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, -6392337873870130111, 500, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UNIOESTE, BR, Centro de Ciências Agrárias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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