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Ensaio farmacológico clínico com extrato das raízes do Panax ginseng C. A. Meyer no tratamento da fibromialgia. / Pharmacological clinical study with roots Panax ginseng extract in the treatment of fibromyalgia.

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Previous issue date: 2009-10-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fibromyalgia is a chronic painful syndrome that affects up to 5% of the population
worldwide. It may be associated with sleep or mood disorders and fatigue, and
progresses with functional disability. Its pathogenesis consists of disorders of central
pain modulation, involvement of the descending inhibitory system and substance P
hyperactivity. The drug most commonly used for treatment of this syndrome is
amitriptyline, which leads to an improvement in up to 50% of cases. Patients are
interested in trying alternative or complementary medicine for the treatment of
fibromyalgia. Panax ginseng C.A. Meyer is an herb that has been used for hundreds
of years in oriental medicine. Preclinical studies have confirmed the antinociceptive
effect of its active metabolites (ginsenosides) on substance P-induced pain,
demonstrating an ability to inhibit calcium channels in dorsal medullary neurons.
Clinical trials have shown an improvement in quality of life and fatigue with the use of
ginseng. The study had as objective to evaluate the therapeutic efficacy of the
extract of P. ginseng roots in controlling pain, fatigue, sleep quality, anxiety and
quality of life in fibromyalgia. Fifty-two women of 21-60 years of age, who fulfilled the
inclusion criteria of the study, were selected. A randomized, double-blind, controlled
clinical trial was carried out over 12 weeks to compare the effect of P. ginseng (100
mg/day) with amitriptyline (25 mg/day) and placebo. Variables evaluated were pain,
fatigue, sleep quality and anxiety using a visual analogue scale (VAS); pain was
evaluated using a tender points count and quality of life using the Fibromyalgia
Impact Questionnaire (FIQ). The patients were evaluated at six follow-up visits and
results were expressed as means ± standard error (SE) of the mean using analysis
of variation (ANOVA) and Tukey s post-hoc test. Thirty-eight women with a mean age
of 43 years concluded the study. There were no statistically significant differences
between the three groups with respect to baseline characteristics. VAS revealed a
reduction in pain in the ginseng group (p<0.0001) with an improvement ≥ 30% from
the sixth week of treatment onwards, an improvement in fatigue (p<0.0001) with a
reduction ≥ 25% on the sixth week and ≥ 40% on the ninth week; and an
improvement in sleep (p=0.0003) with a reduction ≥ 40% in the frequency of this
complaint by the 6th week of treatment. The VAS evaluation of pain, fatigue and
sleep detected an improvement compared to baseline values; however, there was no
statistically significant difference between the three groups. With respect to anxiety,
an improvement occurred in the ginseng group compared to baseline (p<0.0001);
however, amitriptyline treatment resulted in a significantly greater improvement
(p<0.05). Ginseng reduced the number of tender points and improved patients
quality of life, as evaluated by the FIQ, compared to baseline in both cases
(p<0.0001); however, no difference was found between the groups. Treatment with
ginseng resulted in an improvement in all the parameters evaluated compared to
baseline; however, there was no difference between this group of patients and those
using placebo and amitriptyline, and this one was more effective than placebo or
ginseng in improving anxiety. The beneficial effect on all parameters evaluated
suggests that further studies should be performed with larger sample sizes and/or
higher doses of ginseng to evaluate this herb for future use as a complementary
therapy for fibromyalgia. / A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica que afeta até 5% da população
mundial. Pode associar-se com distúrbios do sono, do humor e fadiga, e cursar com
incapacidade funcional. Sua patogênese envolve distúrbio de modulação central da
dor, comprometimento do sistema inibitório descendente e hiperatividade da
substância P. O fármaco mais utilizado na sua terapia farmacológica é a amitriptilina,
com melhora em até 50% dos casos. Há muito interesse dos pacientes sobre a
medicina alternativa e complementar na terapia da fibromialgia. O Panax ginseng
C.A. Meyer é uma erva utilizada pela medicina oriental há centenas de anos.
Estudos pré-clínicos comprovaram a ação antinociceptiva dos seus metabólitos
ativos (ginsenosídeos) sobre a dor induzida pela substância P, e demonstraram sua
capacidade de inibir canais de cálcio nos neurônios da região dorsal medular.
Ensaios clínicos sugeriram melhora da qualidade de vida e da fadiga com uso do
ginseng. O estudo teve como objetivos: avaliar a eficácia terapêutica do extrato das
raízes do P. ginseng no controle da dor, fadiga, qualidade do sono e ansiedade, e
qualidade de vida na fibromialgia. Foram selecionadas 52 mulheres, com idades
entre 21 e 60 anos, após preencherem os critérios de inclusão para o estudo. Foi
desenvolvido um ensaio clínico, randômico, duplo-cego, controlado, por 12
semanas, comparando a ação do P. ginseng (100 mg/dia) com amitriptilina (25
mg/dia) e placebo. Variáveis avaliadas: dor, fadiga, qualidade do sono e ansiedade,
por escala visual analógica (EVA); dor, por contagem dos pontos dolorosos; e
melhora da qualidade de vida, por meio do Fibromyalgia impact questionnaire (FIQ).
As pacientes foram avaliadas em 6 visitas, e os resultados foram dados em média ±
EPM, utilizando ANOVA e pós-teste de Tukey. Trinta e oito mulheres concluíram o
estudo, com média de idade de 43 anos. Não houve diferença significante nas
características basais médias nos três grupos. Na EVA, observou-se: redução da
dor no grupo do ginseng (p<0,0001), com melhora ≥ 30% a partir da 6ª semana de
terapia; melhora da fadiga (p<0,0001), com redução ≥ 25% a partir da 6ª semana, e
≥ 40% na 9ª semana; e melhora do sono (p= 0,0003), reduzindo ≥ 40% a partir da 6ª
semana de terapia. Nas três variáveis avaliadas na EVA, houve melhora em relação
ao período basal, mas não houve diferença entre os três grupos. Com relação à
ansiedade, o ginseng mostrou-se melhor em relação ao período basal (p<0,0001),
mas foi inferior à amitriptilina (p<0,05), na comparação entre os grupos. O ginseng
reduziu o número de pontos dolorosos e melhorou a qualidade de vida das
pacientes (FIQ), ambos em relação ao período basal (p<0,0001), mas não houve
diferença entre os grupos. O ginseng foi capaz de melhorar todos os parâmetros
avaliados em relação ao período basal, mas não foi diferente do placebo ou da
amitriptilina, e esta foi superior ao placebo e ao ginseng na melhora da ansiedade.
Sua atuação benéfica nos parâmetros avaliados sugere a realização de novos
ensaios clínicos, com amostras maiores, e/ou com dose maior do ginseng, para uma
futura indicação como terapia complementar na fibromialgia.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6749
Date09 October 2009
CreatorsAndrade, Alessandra Sousa Braz Caldas de
ContributorsDiniz, Margareth de Fátima Formiga Melo, Almeida, Reinaldo Nobrega de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, UFPB, BR, Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-3526991091727869, 600, 600, 600, 600, 1949513326075358303, 700814650651154363, 2075167498588264571

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