Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2009. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2011-03-03T18:12:50Z
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2009_LeonardoDanieldeAlmeida.pdf: 811046 bytes, checksum: 82c17bc0d3a5879ce7aaa27e96b830fc (MD5) / O melhoramento genético e, por conseguinte, o progresso da pecuária está intimamente correlacionado com a variabilidade genética das espécies animais. Desta forma, a perda dessa variabilidade poderá restringir as opções, não previstas, para os trabalhos de melhoramento animal. O estudo da diversidade e da variabilidade genética da espécie asinina poderá auxiliar nas tomadas de decisão a respeito de quais populações devem ou não ser conservadas, quando os recursos são escassos, evitando a duplicação de esforços na manutenção das amostras. Da mesma forma, poderá ainda evitar que populações de uma mesma raça, que possuam características particulares, sejam descartadas durante o processo de conservação. Este trabalho teve como objetivo estimar a variabilidade genética, entre e dentro, de três raças asininas mais comuns no Brasil visando à obtenção de um panorama geral da diversidade genética desta espécie, a análise de sua unicidade e estrutura populacional, bem como o estudo de suas relações genéticas pelo uso de marcadores de DNA nucleares e citoplasmáticos. Com os locos microssatélites analisados foi possível montar um painel de marcadores eficientes para testes de exclusão de paternidade na espécie asinina. Observou-se um total de 91 alelos para todos os locos analisados. As estimativas das freqüências alélicas de diferentes marcadores microssatélites e os índices de diversidade demonstraram ser possível monitorar, preservar e caracterizar geneticamente os recursos genéticos asininos. A raça Nordestina foi a que apresentou o maior numero de alelos, e a maior estimativa de endogamia. O menor índice de endogamia foi detectado na raça xiii Brasileira. As distâncias genéticas mais altas foram observadas entre as raças Brasileira e Nordestina (0,2197), enquanto que as menores distâncias foram observadas entre as raças Pêga e Nordestina (0,0868). Mediante o seqüenciamento e a análise de 596bp da região controle do DNA mitocondrial foi possível observar que, à exceção da raça Brasileira, as demais raças asininas estudadas possuem uma alta diversidade nucleotídica. As raças asininas brasileiras possuem haplótipos de origem em comum com raças asiáticas e européias, oriundas do tronco somaliensis. Verificou-se ainda a existência de uma subdivisão no tronco somaliensis, o que sugere a existência de dois haplogrupos distintos ou ainda um maior número de centros de domesticação. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Animal breeding and therefore the progress of the livestock industry is closely related with the genetic variability of animal species. Thus, the loss of this variability may limit the unpredicted options for animal improvement. The study of diversity and genetic variability of donkeys can assist in the decision making about what populations should be included in a conservation program, when financial resources are scarce, avoiding the duplication of efforts in maintaining the samples. Similarly, the study of diversity can ensure that stocks of the same breed, which have particular characteristics, are not discarded during the conservation process. This work aimed to optimize the genotyping systems based on the fluorescent detection of microsatellite polymorphisms for donkeys with which will be analyzed the genetic variability within and between three donkey breeds raised in Brazil. With the use of microsatellite markers it was possible to assemble an efficient panel of markers for tests of exclusion of paternity. There were a total of 91 alleles for all studied loci. Estimates of allele frequencies of different microsatellite markers and indices of diversity reveal valuable information that will allow to monitor, maintain and genetically characterize donkey genetic resources. The Northeastern breed had the highest number of alleles, however the higher inbreeding estimate. The lowest rate of inbreeding was detected in the Brazilian breed. The highest genetic distances were observed between the Brazilian and the Northeastern breeds (0.2197), whereas the lowest distances were observed between the Pega and Northeastern donkeys (0.0868). By sequencing and analyzing 596bp of the control region of mitochondrial DNA it could be observed that with the exception of the Brazilian breed, the other breeds of xv donkeys studied have high nucleotide diversity. The donkey breeds from Brazil have haplotypes in common with Asian and European donkey breeds, originally from the somaliensis cluster. It was also observed the existence of a subdivision in the somaliensis cluster, suggesting either the existence of two distinct haplogroups or more centers of domestication.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/7043 |
Date | 29 June 2009 |
Creators | Almeida, Leonardo Daniel de |
Contributors | Mariante, Arthur da Silva, Egito, Andréa Alves do |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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