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Previous issue date: 2016-12-01 / In accordance with the research theme, "Educational Institution: organization and management", of the Master of Education Program of the University of West São Paulo, the purpose of this research paper is to study how pedagogical practices are developed with regard to gender relations in a preschool. Our specific objectives are: to understand the perception preschool teachers have of gender relations and how these perceptions permeate pedagogical planning; to determine whether the proposed pedagogical activities for children contribute to the construction of social gender differences between boys and girls; and to identify possible gender transgressions presented by the children themselves. With the support of poststructuralist gender studies, we conducted an ethnographic case study. Through participant observation, a research journal, group conversations with the children, photographic records and semi-structured interviews with teachers and administrators, we identified the relationships between the teachers’ knowledge, gender and power. These relationships permeate the organization of pedagogical practices within preschool education. We elaborated our analysis from three points of interest: 1) understanding gender and its relationships from the educators’ perspective; 2) gender and the organization of schoolwork, as well as the use of the physical learning environment; 3) resistance and transgressions: expanding the meaning of masculinity and femininity. Pedagogical practices, if they remain unchecked, promote an education which in general separates male and female spheres. This separation begins with culturally formulated discourses which are sexist and institute ways to classify subjects. The absence of teacher training with regard to gender impacts the current education scenario. This professional unpreparedness can cause conceptual conflicts and lead teachers to incorporate personal values in their pedagogical practices. However, we noticed that even in a normalizing environment, children subvert the rules and create innovative ways to establish relationships with the world and with others. / Vinculada à linha de pesquisa “Instituição educacional: organização e gestão” do Programa de Mestrado em Educação da Universidade do Oeste Paulista, a presente pesquisa propõe averiguar como é desenvolvido o trabalho pedagógico em uma instituição de educação infantil no que se refere às relações de gênero. Como objetivos específicos buscamos: compreender qual a percepção dos professores de educação infantil sobre as relações de gênero e como elas perpassam o planejamento pedagógico; identificar se as atividades pedagógicas propostas para as crianças contribuem para a construção das diferenças sociais de gêneros entre meninos e meninas; e observar quais as possíveis formas de transgressão no binário de gênero elaboradas pelas próprias crianças. Com o aporte dos estudos de gênero de inclinação pós-estruturalista, realizamos um estudo de caso de aproximações etnográficas. Através da observação participante, diário de campo, rodas de conversas com as crianças, registros fotográficos e entrevistas semiestruturadas com docentes e gestora, problematizamos as relações entre saberes docentes, gênero e poder que perpassam a organização do trabalho pedagógico na educação infantil. As análises foram elaboradas a partir de três eixos problematizadores: 1) a compreensão de gênero e suas relações na perspectiva dos educadores; 2)gênero e organização do trabalho escolar e ocupação dos espaços físicos da escola; 3) resistências e transgressões: ampliando a significação de masculinidade e feminilidade. A prática pedagógica, quando não problematizada, promove uma educação voltada para a separação do universo feminino e masculino, sobretudo, a partir de discursos sexistas culturalmente formulados que instituem formas de classificar os sujeitos. A falta de formação relacionada às questões de gênero impacta no cenário atual da educação, no qual este despreparo profissional pode gerar conflitos sobre conceitos, levando as docentes a agregarem valores pessoais na prática pedagógica. Todavia, percebemos que mesmo em um ambiente normalizador, as crianças subvertem as normas e criam formas inovadoras de estabelecer relações com o mundo e com os outros.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bdtd.unoeste.br:jspui/1001 |
| Date | 01 December 2016 |
| Creators | Zago, Juliana Aparecida |
| Contributors | Prado, Vagner Matias do, Francisco, Marcos Vinícius, Ribeiro, Arilda Inês Miranda |
| Publisher | Universidade do Oeste Paulista, Mestrado em Educação, UNOESTE, Brasil, Mestrado em Educação |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE, instname:Universidade do Oeste Paulista, instacron:UNOESTE |
| Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
| Relation | 2617564530193333365, 500, 500, 600, 2617564530193333365, -240345818910352367 |
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