Return to search

Obtenção e caracterização do mRNA completo do gene PtSRR1 isolado do fungo ectomicorrízico Pisolithus Tinctorius

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6506_1.pdf: 1303562 bytes, checksum: 762b52076d825e4670c862275fa8ebbf (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A simbiose ectomicorrízica resulta da expressão de vários genes cujas seqüências e
funções devem ser conhecidas para uma melhor exploração desta simbiose. Utilizando
microarranjos de cDNA para observar o padrão de transcrição fúngica nos estágios
inicias da colonização, identificou-se o gene PtSRR1, cuja porção 3 foi parcialmente
seqüenciada e caracterizada. Esta EST de função desconhecida é similar a uma
seqüência do fungo Pisolithus microcarpus, obtida aos 21 dias de interação com
Eucalyptus e depositada no GenBank. O peptídeo putativo traduzido (75 Aa)
corresponde a uma molécula de origem fúngica sobrexpressa em baixa disponibilidade
de nitrogênio. Este trabalho teve como objetivos a obtenção da ORF mais provável do
gene PtSRR1, através da técnica RACE 5 e a caracterização in silico da proteína
codificada por este gene. Para tal, discos de meio cobertos de micélio de P. tinctorius
foram repicados em meio MNM líquido e após obtenção da biomassa o RNA total foi
extraído e submetido à RACE 5 . O maior fragmento (~400 pb) foi selecionado,
purificado e clonado. Os produtos de PCR dos clones foram seqüenciados utilizando-se
iniciadores específicos para as regiões que flanqueiam o sítio de clonagem. A seqüência
consenso obtida pela junção da nova seqüência (porção 5 ) com a previamente
conhecida (porção 3 ) gerou um novo fragmento de 636 pb. O peptídeo traduzido da
ORF mais viável (127 Aa) foi analisado através de ferramentas de bioinformática. A
análise estrutural preliminar revelou quatro locais potenciais de alterações póstraducionais:
dois sítios de N-glicosilação e dois sítios de fosforilação, aliados a uma
forte probabilidade de que a proteína PtSRR1 seja transmembranar, composta por uma
alfa-hélice hidrofóbica e uma região predominantemente hidrofílica com seis fitas-beta
intercaladas por loops. Dado que o peptídeo não possui domínios conservados clássicos
de proteínas previamente caracterizadas e que não há estrutura cristalizada similar
depositada em bancos de dados, não foi possível prever a estrutura tridimensional da
PtSRR1. Os resultados apontam para a necessidade de estudos adicionais sobre o gene
da PtSRR1 como um possível controlador/marcador de desenvolvimento fúngico
durante os estágios iniciais da interação ectomicorrízica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1003
Date31 January 2009
CreatorsElísio Evangelista Vieira, Helder
ContributorsMalosso, Elaine
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds