Esta pesquisa realizou um estudo sobre a noção de liberdade em crianças e adolescentes (5 -18 anos). Através de uma abordagem qualitativa em um estudo exploratóriotransversal, se estabeleceram as categorias com base nas respostas dos sujeitos e no referencial teórico, a Epistemologia Genética. Apresenta-se uma reflexão sobre a construção das regras sociais e das fronteiras da intimidade relacionando-as com o desenvolvimento da autonomia. Procurou-se compreender as características que o sujeito atribui à liberdade e verificar se esse estabelece alguma relação de exclusão ou correlação entre a liberdade prática (ausência de coação física e respeito à privacidade) e a liberdade intelectual (autonomia de pensamento). A hipótese inicial, que as crianças pequenas entendem a liberdade na sua dimensão prática somente, enquanto que as crianças maiores entendem a liberdade em suas duas dimensões, parece haver sido confirmada. Porém, os resultados permitem entrever um fator determinante e de extrema relevância neste processo, a educação familiar. Aparentemente, o elemento que faz a diferença na formação de uma noção de liberdade intelectual é a formação que os pais dão a seus filhos. Paralelamente, a influência da mídia, a educação religiosa, o nível socioeconômico e o desenvolvimento intelectual são elementos que não devem ser subestimados. / This research is about the notion of freedom among children and adolescents (5-18 years old) carried out with a qualitative approach and in an exploratory-transversal study; the categories were established through the subjects' answers and the theoretical reference, (the Genetic Epistemology). The study presents a reflection about the construction of social rules and boundaries of intimacy and their relationship to the development of autonomy. The aim of the research is to understand the characteristics that the subject attributes to freedom and to verify if he/she establishes some relation of exclusion or correlation between practical freedom (absence of physical coactions and respect to privacy) and intellectual freedom (autonomy of thought). The initial hypothesis (that younger children understand freedom in practical dimension, while older children understand freedom in both dimensions), seems to have been confirmed. However, the results show that there is a determinant factor in this process: family education. Apparently, the element that makes the difference in the formation of the notion of intellectual freedom is the upbringing that parents give to their children. In parallel, the influence of the media, religious education, socioeconomic level and intellectual development are elements that can't be underestimated.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/16876 |
Date | January 2009 |
Creators | Torrico Chávez, Maria Isabel |
Contributors | Marques, Tânia Beatriz Iwaszko |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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