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Implicações da adoção do referencial geodésico SIRGAS 2000 na cartografia em escala grande

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. / Made available in DSpace on 2012-10-24T21:10:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
270322.pdf: 5078353 bytes, checksum: 55f87475e55c9717db50353e6e7da0e8 (MD5) / Desde 2005 o Brasil vem atravessando um momento singular na Cartografia. Em janeiro de 2005, o SIRGAS2000 passou a ser o referencial geodésico oficial para Geodésia e Cartografia, com o uso concomitante do SAD69. A partir de janeiro de 2015, somente o SIRGAS2000 será oficial, e todos os produtos cartográficos serão obrigados a estarem referenciados a este Datum. A adoção de um referencial geocêntrico se dá a partir da evolução tecnológica que propiciou melhoria dos Sistemas Geodésicos de Referência - SGR. Diferentemente, de uma simples alternativa para o aperfeiçoamento do SGR, a adoção de um novo referencial geocêntrico é uma necessidade fundamental no cenário mundial para atividades que dependem da informação espacializada. Os avanços tecnológicos nos métodos de posicionamento global, sobretudo nos sistemas de posicionamento por satélite. Esta mudança atinge mais rapidamente os órgãos que necessitam informações espacializadas nas suas atividades de planejamento e infra-estrutura, como prefeituras municipais e concessionárias de serviços como Telecomunicações, Saneamento, Energia Elétrica entre outras, as quais necessitam o conhecimento real do espaço urbano: uso e ocupação do solo, subsolo e espaço aéreo, cadastro técnico imobiliário e fiscal, planta de valores genéricos, planta de quadra, planta de referência cadastral, plano diretor municipal entre outras que são derivadas de uma base cartográfica de qualidade. Oficialmente, foram adotados os seguintes referenciais geodésicos no Brasil: Córrego Alegre, Astro Datum Chuá, SAD69, e atualmente SIRGAS2000. Por legislação encontra-se em transição para o SIRGAS2000. A adoção de um novo referencial implica na necessidade de conversão dos dados e mapas já gerados para o novo sistema. Até o presente momento não existe um modelo de transformação que simultaneamente seja aplicável à cartografia em escala grande e que seja homogêneo para todo o país. Os parâmetros oficiais divulgados pelo IBGE são aplicáveis somente para a Cartografia Sistemática - com escala menor que 1:25 000, a qual é de responsabilidade do IBGE e DSG. Esta tese indica um modelo matemático para o cálculo de parâmetros de transformação. Assim como um estudo comparativo da adoção de parâmetros globais e locais para Cartografia em escala grande, indicando as implicações na representação cartográfica. Nesse sentido, procura-se com este trabalho, averiguar as implicações advindas da adoção de um novo referencial no país.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93360
Date24 October 2012
CreatorsFernandes, Vivian de Oliveira
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Loch, Ruth Emilia Nogueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format135 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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