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Previous issue date: 2017-04-25 / Nenhuma / Situações de violência na escola, apesar de não configurar um fenômeno recente, apresentam-se como um problema constante, constituindo uma contínua preocupação para equipes diretivas e demais profissionais. Diante disso, este trabalho aborda questões e desafios em torno da temática, a partir de pesquisa desenvolvida em uma escola pública municipal, localizada na periferia da área metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Dentre as questões provocadoras do estudo constam aquelas que buscam saber como a violência se manifesta na escola investigada e quais são os respectivos encaminhamentos adotados pela direção e/ou pelo corpo docente nesses casos. Assim, após trazer à tona ideias de teóricos que têm se dedicado ao tema, como Hannah Arendt, Miriam Abramovay, Marcos Rolim e Marília Sposito, entre outros, bem como alguns aportes que tratam das implicações dessa problemática para a gestão escolar, o texto desdobra relatos e reflexões decorrentes de encontros da pesquisadora com o grupo de crianças e a professora da turma investigada. Partindo do pressuposto de que alunos – ao encontrarem espaço e momentos de escuta e tendo vez e voz – podem conviver sem agressões e até atuar como mediadores dos conflitos, desenvolveram-se atividades ao longo de três semestres letivos. Utilizaram-se, para isso, procedimentos metodológicos baseados na pesquisa-ação, conforme Maria Amélia Santoro Franco e Mari Forster, de modo que os registros e comentários em caderno de campo consistiram em uma das principais ferramentas operacionais. Dentre os resultados obtidos, fica evidente o comprometimento dos alunos quando exercitam ações como sujeitos protagonistas e responsáveis. Com isso, diferentemente da expectativa inicial, constata-se que a violência maior não advém das crianças e de suas atitudes: ela aparece muito mais no que cada um consegue dizer e/ou denunciar no grupo sobre acontecimentos vividos na própria escola ou em suas vidas. Assim, considerando o papel determinante da gestão escolar nesse contexto, o estudo sugere, entre outras reflexões, a necessidade de uma radical atitude de diálogo e escuta aos alunos e docentes, bem como de oportunidades de formação pedagógica permanente, sensibilizando e capacitando professoras ante os desafios cotidianos. / Situations of violence in the school, although it is not a recent phenomenon, are a constant problem, constituting a continuous concern for management teams and other professionals. In this context, this academic paper discusses issues and challenges related to this theme, based on the research developed in a municipal public school, located on the outskirts of the metropolitan area of the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul. Among the questions that provoke this study, are those that seek to know how violence is manifested in the investigated school and what are the respective guidelines adopted by the management team and/or the faculty in these cases. Therefore, after discussing theoretical ideas dedicated to the theme from Hannah Arendt, Miriam Abramovay, Marcos Rolim e Marília Sposito, as well as some contributions to the comprehension of the implication of this issue for school management, this study analyzes reports and reflections resulting from meetings of the researcher with the students and the teacher who participated on the study. Based on the assumption that students – when they find space and moments of listening and have opportunities and voice – can live without aggression and even act as mediators of conflicts, activities were developed over three academic semesters. For this, the methodological procedures used were action research based on Maria Amélia Santoro Franco e Mari Forster’s ideas, so, the records and comments in the field dairy consisted of one of the main operational tools. Among the results obtained, it is evident the students' commitment when they exercise actions as protagonists and responsible subjects. Hence, unlike the initial expectation, it can be seen that major violence does not come from children and their attitudes: it appears much more in what each one can say and/or denounce in the group about events lived in the school itself or in their lives. Thus, considering the determinant role of school management in this context, this study suggests, among other reflections, there is a need for a radical attitude of dialogue and listening to students and teachers, as well as opportunities for continuous pedagogical training, sensitizing and empowering teachers to daily life challenges.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/6394 |
Date | 25 April 2017 |
Creators | Dias, Adriana Machado |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/4948105804186093, Fischer, Beatriz Terezinha Daudt |
Publisher | Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional, Unisinos, Brasil, Escola de Humanidades |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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