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Estudo das construções infinitivas em “Os diálogos de São Gregório”

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Andre M C de Azevedo.pdf: 884960 bytes, checksum: 3a02513166350f5c743404840039bde9 (MD5) / A presente dissertação resulta de um estudo das construções infinitivas canônicas dos livros Primeiro, Segundo e Terceiro do corpus A mais antiga versão portuguêsa dos “Quatro livros dos Diálogos de São Gregório”, à luz do modelo Princípios e Parâmetros da Gramática Gerativa, com alguns comentários de adequação ao Programa Minimalista. As análises compreenderam os três grupos de construções infinitivas canônicas: infinitivas de Marcação
Excepcional de Caso, infinitivas de Alçamento e infinitivas de Controle. Quanto a estas últimas, não foram registradas construções completivas de Controle objeto com verbos prototípicos de Controle objeto do português dos nossos dias, como pedir (ou qualquer verbo arcaico equivalente) e dizer. Ocorrem nestes casos, no lugar das completivas infinitivas,completivas subjuntivas cujo sujeito nulo é co-referencial ao objeto (direto ou indireto) da
sentença-matriz. Levantou-se a hipótese de que este padrão de complementação em
construções equivalentes às construções de Controle de objeto atuais constitui resíduo tardio de uma estratégia disponibilizada pelo latim para lidar com o chamado Problema da Incompatibilidade entre PRO e o infinitivo daquela língua, que apresentava especificações de Tempo. Em determinado momento histórico da língua, a transformação daquele padrão de complementação subjuntiva em direção às atuais infinitivas de Controle objeto pode ter tido como elemento predisponente a ambigüidade gerada pela proximidade semântica entre completivas de Controle e adverbiais finais, para alguns casos; mais recentemente, o surgimento tardio do infinitivo flexionado reintroduziu o Problema de Incompatibilidade em
uma versão simétrica à que ocorrera no latim: por ter o infinitivo português especificações de pessoa, assoma a hipótese de que o português teve de constituir nova estratégia para “driblar”
este novo Problema da Incompatibilidade, estratégia essa que consiste na proliferação do
infinitivo flexionado em direção a ambientes em que, antes, só a forma não flexionada era
permitida. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2006.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/8397
Date14 February 2013
CreatorsAzevedo, André Marcílio Carvalho de
ContributorsRibeiro, Ilza Maria de Oliveira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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