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Associação do antecedente de gravidez com a densidade mineral ossea na adolescencia

Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T07:55:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: Estudos indicam que a gravidez pode interferir com a densidade mineral óssea. A adolescência é um período crucial de aquisição de massa óssea e não se sabe se a gravidez nesta faixa etária poderia aumentar o risco de osteoporose futura. Objetivo: Avaliar a associação do antecedente de gravidez com a densidade mineral óssea na adolescência. Sujeitos e métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal com 119 adolescentes com idade de 12 a 20 anos, 30 delas com antecedente de pelo menos uma gestação até o termo. As adolescentes foram selecionadas durante consulta de rotina no Ambulatório de Ginecologia de Adolescentes do CAISM-Unicamp. Todas as adolescentes responderam a um questionário sobre sua história clínica, foram submetidas a um exame clínico para avaliação de peso, altura e estágios de desenvolvimento puberal de Tanner, e realizaram um exame de densitometria óssea da coluna lombar e corpo total (DXA-LUNAR DPX) para medida da densidade mineral óssea e composição corporal. Para a análise estatística foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher, Mann Whitney, Anova, Tukey e regressão linear múltipla. Resultados: Das 119 adolescentes, 30 delas tinham antecedente de gravidez a termo; dessas, aproximadamente 83% amamentaram. O tempo médio pós-parto foi de 29,77 (DP±13,14) meses e o período médio de amamentação foi de 5,92 (DP±5,28) meses. A comparação das médias das medidas da área, conteúdo mineral ósseo, densidades minerais ósseas areal e volumétrica da coluna lombar e área, conteúdo mineral ósseo e densidade mineral óssea areal do corpo total não foram significativamente diferentes entre as adolescentes com e sem antecedente de gravidez, estratificadas pelas idades cronológica e ginecológica. A porcentagem de adolescentes com Z-score abaixo de ¿2 desvios-padrão não foi estatisticamente diferente nos dois grupos, e a razão de prevalência mostrou não existir associação do antecedente de gravidez com baixa massa óssea (RP=0,52). Na análise de regressão múltipla, os índices de massa corporal e massa magra foram os principais fatores associados às medidas ósseas da coluna lombar e do corpo total. O antecedente de gravidez mostrou-se inversamente associado apenas às densidades minerais ósseas areal e volumétrica de L1-L4 (R2=0,04), explicando 4% da variação da densidade óssea da coluna lombar. Conclusão: Estes dados sugerem que a gravidez na adolescência pode causar alguma influência sobre a massa óssea; entretanto a pequena magnitude do efeito não permite afirmar que ela represente um fator de risco para osteoporose no futuro / Abstract: Introduction: Studies have indicated that pregnancy can interfere with bone mineral density. Adolescence is a critical time of life for bone mass acquisition and it is still unknown whether pregnancy in this age range will increase the risk for future osteoporosis. Objective: To evaluate the association between pregnancy history and bone mineral density in adolescence. Subjects and methods: A cross-sectional study was conducted of 119 adolescents aged 12 to 20 years, 30 of whom had a history of at least one full-term pregnancy. Adolescents were selected during a routine visit to the Adolescent Gynecology Outpatient Facility at CAISM-Unicamp. All adolescents completed a questionnaire about their clinical history and underwent a physical exam to evaluate weight, height and Tanner stage. A lumbar spine and total body bone densitometry (DXA-LUNAR DPX) was performed to measure bone mineral density and body composition. For statistical analysis, the Chi-square test, the Fisher¿s exact test, the Mann-Whitney test, the Anova test, Tukey¿s test and multiple linear regression were used. Results: Of the 119 adolescents, 30 had a full-term pregnancy history and approximately 83% of these girls had breastfed. The mean postpartum period was 29.77 (SD±13.14) months and mean breastfeeding period was 5.92 (SD±5.28) months. A comparison of the mean measurements of the area, bone mineral content, areal and volumetric bone mineral density of the lumbar spine and area, total body bone mineral content and areal bone mineral density showed no significant difference between adolescents with and without a pregnancy history, stratified by chronologic and gynecologic ages. There was no statistical difference in both groups, regarding the percentage of adolescents with Z-scores below ¿2 SD. The prevalence ratio showed no association between pregnancy history and low bone mass (PR=0.52). On multiple regression analysis, body mass index and lean body mass were the main factors associated with lumbar spine and total body bone measurements. Pregnancy history was inversely associated only with areal bone mineral density and volumetric bone mineral density of L1-L4 (R2=0.04), accounting for 4% variation in the lumbar spine. Conclusion: These data suggest that pregnancy in adolescence may exert some influence on bone mass, although its modest degree of effect does not allow us to confirm that it represents a risk factor for osteoporosis in the future / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313010
Date13 December 2005
CreatorsMiglioli, Larissa
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa-Paiva, Lucia, Paiva, Lucia Helena Simões da Costa
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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