The present study describes the evaluation of the effect of supplementation with selenium and
vitamin E on the hemogram and protein and oxidative profiles of lambs experimentally
infected with Haemonchus contortus (HC). Thirty female lambs were divided into four
groups as follows: G1 (n = 10): infected animals; G2 (n =10): infected and supplemented; G3
(n = 5): control; G4 (n = 5): non-infected and supplemented. Groups 1 and 2 received 500 HC
larvae (L3) orally for a period of 20 days, with 2-day intervals between doses.
Supplementation in groups 2 and 4 was performed on day zero by injecting 0.1 mg kg-1 of
sodium selenite (1.67%) and 2,000 IU vitamin E through the intramuscular (IM) route.
Vitamin E alone was injected once again on day 30. In addition to blood collections for
performing the hemograms, the numbers of eggs per grams of feces (EPG) were also
determined. Considering the number of erythrocytes, volume of globular proteins,
hemoglobin level, total leukocytes and lymphocytes, the main differences were observed
when the parasitized groups were compared to the supplemented, non-parasitized group, the
latter exhibiting higher values. It is concluded that supplementation of lambs with vitamin E
and selenium has no influence on their erythrogram when they are parasitized with HC. The
leukogram showed higher segmented neutrophil numbers in the supplemented groups. On the
other hand, vitamin E and selenium increased hematological parameters in animals not
infected with HC. In considering the levels of total proteins, albumin, beta and gamma
globulins, the main differences were observed when the parasitized groups were compared to
the supplemented, non-infected group, the latter exhibiting higher values. It is concluded that
supplementation of lambs with vitamin E and selenium has no influence on their blood
protein levels when they are parasitized with HC. The non-parasitized, supplemented animals
sustained better glutathione peroxidase (GSH-Px) values up to the 60th day of the experiment.
No oxidative stress state took place since an increase in GSH-Px levels exerted a
compensatory effect when thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) levels rose. / O presente estudo descreve a avaliação da influência da suplementação com selênio e
vitamina E sobre o hemograma, perfil protéico e oxidativo de cordeiros infectados
experimentalmente pelo Haemonchus contortus (HC). Trinta cordeiros, fêmeas, foram
distribuídos em quatro grupos, sendo: G1 (n = 10): animais infectados; G2 (n =10): infectados
e suplementados; G3 (n = 5): controle; G4 (n = 5): não infectados e suplementados. Os grupos
1 e 2 receberam 500 larvas de HC (L3), via oral, por um período de 20 dias, com intervalo de
dois dias entre as doses. A suplementação nos grupos 2 e 4 foi realizada no dia zero com
0,1mg kg-1 de Selenito de sódio (1,67%) e com 2.000 UI de vitamina E por via intramuscular
(IM). Somente a vitamina E foi reaplicada no dia 30. Além das coletas de sangue para a
realização do hemograma, foram determinados números de ovos por grama de fezes (OPG).
Em relação ao número de hemácias, volume globular, hemoglobina, leucócitos totais e
linfócitos, as principais diferenças foram observadas quando os grupos parasitados foram
comparados com o grupo somente suplementado, este, mantendo valores mais elevados.
Conclui-se que não há influência da suplementação dos cordeiros com vitamina E e selênio
sob os parâmetros de eritrograma quando estes se encontram parasitados por HC. No
leucograma pôde-se observar valores mais elevados de neutrófilos segmentados nos grupos
suplementados. No entanto, a vitamina E e o selênio aumentaram parâmetros hematológicos
em animais não infectados com HC. Em relação aos valores de proteínas totais, albumina,
betaglobulina, gamaglobulina, as principais diferenças foram observadas quando os grupos
parasitados foram comparados com o grupo somente suplementado, este, mantendo valores
mais elevados.Conclui-se que não há influência da suplementação dos cordeiros com vitamina
E e selênio sob os parâmetros protéicos quando estes se encontram parasitados por HC. Os
animais suplementados e não parasitados mantiveram melhores valores de Glutationaperoxidase
(GSH-Px) até o 60º dia de experimento. Não houve situação de estresse oxidativo
visto que, quando aumentou os teores de TBARS houve um efeito compensatório gerado pelo
aumento da GSH-Px.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/10030 |
Date | 18 December 2008 |
Creators | Nicolodi, Paula Rocha Sampaio Juchem |
Contributors | Leal, Marta Lizandra do Rêgo, Lopes, Sonia Teresinha dos Anjos, Sangioni, Luis Antonio |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, UFSM, BR, Medicina Veterinária |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 500500000007, 400, 500, 300, 500, 500, ac987a2c-3a2a-4ac9-a240-719530d84a37, 7c5cd2e2-b45d-4ea1-a0f6-94b8fcd19b3a, 82215a5f-66fa-4814-aac6-5385ebd0c8aa, 47b3fb7c-79e3-4fce-8565-4d0c754e0310 |
Page generated in 0.0025 seconds