O objetivo deste estudo foi compreender a experiência de pacientes renais crônicos em hemodiálise, tendo em vista a atenção psicológica voltada para esses pacientes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho interventivo, que teve como instrumento de investigação o
plantão psicológico individual, o plantão psicológico coletivo e o diário de bordo da pesquisadora. A análise compreensiva foi realizada a partir das narrativas advindas do instrumento e desvelou duas constelações: o navegar e o naufragar. Navegar diz respeito ao movimento humano de seguir, no tempo entre nascimento e morte, conhecendo a imprevisibilidade e a irreversibilidade do rio/vida. Naufragar diz respeito ao movimento humano em direção o fim da navegação. Após a análise foi feito um diálogo entre as constelações encontradas e as reflexões de Hannah Arendt. Neste estudo foi revelado que o motivo pelo qual se luta pela vida biológica é a vida existencial. Portanto, apenas manter-se
vivo não é o suficiente para as pessoas que necessitam da hemodiálise. Neste contexto, é sobre a vida existencial atravessada pela terapia renal substitutiva que o psicólogo escuta. / The main goal of this study was to understand the experience of chronic renal patients on hemodialysis in view of the psychological attention given to these patients. It is a qualitative research, with an interventional nature, that had as an instrument of investigation the individual and group psychological duty and the logbook of the researcher. The understanding analysis was carried out from the narratives coming from the instrument and revealed two constellations: The sailing and the shipwreck. The sailing refers to the human movement to keep in the time between birth and death, knowing the unpredictability and irreversibility of the river / life. The shipwreck refers to the human movement toward the end of navigation. After the analysis there was a dialogue between the constellations found and the thoughts of Hannah Arendt. In this study it was revealed that the reason why one fights for biological life is the existential life. So just staying alive is not enough for people who need hemodialysis. In this context, it is about the existential life crossed by the substitutive renal therapy that the psychologist listens to.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:unicap.br:926 |
Date | 13 March 2017 |
Creators | Viviane Rodrigues de Figueiredo Azevedo Amaral Dolomieu |
Contributors | Simone Dalla Barba Walckoff, Marcus Túlio Caldas, Dulce Mara Critelli |
Publisher | Universidade Católica de Pernambuco, Mestrado em Psicologia Clínica, UNICAP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNICAP, instname:Universidade Católica de Pernambuco, instacron:UNICAP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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