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Inquérito soroepidemiológico dos vírus das encefalites equinas do leste e do oeste em população de área sob influência do lago da hidrelétrica de Tucuruí - Pará

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Previous issue date: 2011-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The EEEV and WEEV are Arboviruses of the family Togaviridae, genus Alphavirus, which measure 60-70 nm in diameter and is composed of transmembrane glycoproteins E1 and E2, the capsid protein or the nucleocapsid, which is derived from the lipid bilayer of the host, and a single molecule single-stranded RNA and positive polarity. They are transmitted by mosquitoes, primarily Culex, Aedes, whose natural reservoir of birds and humans as accidental hosts, horses and other small mammals. Infected individuals are asymptomatic or develop flu-like illness that may progress to severe neurological disease with a prevalence in humans in North America and horses across America. The fatality rate for EEE in humans is 30% and 40% for WEE is 10%. The study was observational, cross-sectional analytical study carried out in individuals of both sex, aged over 18, resident of the lake Tucuruí power plant and from the RDS and Alcobaça Pucurui-Ararão. The collection of blood samples and filling in the questionnaire were performed at two different times, in September/2008 and March/2009. All samples were analyzed by the Evandro Chagas Institute where they were tested with hemagglutination inhibition for detection of antibodies against 19 types of Arboviruses. Data analysis was descriptive and analytical, and used the chi-square or Fisher exact test to verify the statistical significance of associations between variables of the study with an alpha level of 0,05. Altogether 365 samples were analyzed, which showed 1.1% positive for EEE and 1.6% for WEE. Most positive cases had poor sanitary conditions (100% for EEA and 83.3% for WEE) using cesspits (75% to 100% for EEE and WEE) and water from rivers and / or lakes ( 100% to 83.3% for EEE and WEE). The positive cases for EEE and WEE were related to other Arboviruses, where 100% of EEE and WEE were positive for HI-Flavivirus, 25% for EEE virus Maguari, HI-Mayaro and HI-Oropouche and 33.3 % of WEE to HI-Mayaro and 16.7% for the virus Guaroa. The study confirmed the presence of EEE virus and WEE in the region and some socio-environmental factors such as use of cesspits and poor sanitation conditions, conducive to public exposure to vectors and raised the possibility of cross protection with other alphaviruses. / O EEEV e o WEEV são Arbovírus da família Togaviridae, gênero Alphavirus, que medem 60 a 70 nm de diâmetro e é composto por glicoproteínas transmembrana E1 e E2, o capsídio ou proteína do nucleocapsídio, que deriva da bicamada lipídica do hospedeiro, e uma única molécula de RNA de fita única e de polaridade positiva. São transmitidos por mosquitos, principalmente Culex e Aedes, tendo como reservatório natural os pássaros e como hospedeiros acidentais os humanos, equinos e outros pequenos mamíferos. Os indivíduos infectados são assintomáticos ou desenvolvem síndrome gripal que podem evoluir para doença neurológica graves com predominância em humanos na América do Norte e em equinos em toda América. A taxa de letalidade em humanos para EEE é de 30% a 40% e para WEE é de 10%. O estudo foi observacional do tipo transversal analítico, realizado em indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, residentes do lago UHE de Tucuruí e proveniente das RDS de Alcobaça e Pucuruí-Ararão. A coleta das amostras de sangue e o preenchimento do questionário foram realizados em dois momentos distintos, em setembro/2008 e março/2009. Todas as amostras foram analisadas pelo Instituto Evandro Chagas onde foram submetidas ao teste de Inibição da Hemaglutinação para a pesquisa de anticorpos contra 19 tipos de Arbovírus. A análise dos dados foi descritiva e analítica, sendo empregado o teste qui-quadrado e/ou exato de Fisher a fim de verificar a significância das associações estatísticas entre as variáveis do estudo com um nível alfa de 0,05. Ao todo foram analisadas 365 amostras, que mostraram positividade de 1,1% para EEE e de 1,6% para WEE. A maioria dos casos positivos tinha condições de saneamento ruim (100% para EEE e 83,3% para WEE), com uso fossa negra (75% para EEE e 100% para WEE) e abastecimento de água de rios e/ou lagos (100% para EEE e 83,3% para WEE). Os casos positivos para EEE e WEE tiveram relação com outros Arbovírus, sendo que 100% de EEE e WEE eram positivos para HI-Flavivírus, 25% de EEE para o vírus Maguari, HI-Mayaro e HI-Oropouche e 33,3% de WEE para HI-Mayaro e 16,7% para o vírus Guaroa. O estudo confirmou a presença dos vírus da EEE e WEE na região e que alguns fatores sócio-ambientais, como uso de fossa negra e condições de saneamento ruins, favorecem a exposição da população aos vetores e levantou a hipótese de proteção cruzada com outros Alphavírus.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/3445
Date28 February 2011
CreatorsGonçalves, Alex George de Oliveira
ContributorsQuaresma, Juarez Antônio Simões
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia, UFAM, BR, Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
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