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Corpo, representação e identidade no universo da prostituição inscrito em A noiva escura, de Laura Restrepo

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Previous issue date: 2014-04-28 / A lo largo de la historia de la humanidad, la prostitución es vista como forma de transgresión femenina, por (en)carnar la sensualidad. Por ser “lugar vernal de la sexualidad”, la prostituta “es” capaz de subvertir las normas, los patrones morales de la sociedad. Su imagen prevaleció – y sobrevive hasta hoy – en el imaginario social como fuerte símbolo de alteridad, representación de la figura femenina fatale, enigmática en su poder de seducción y imaginariamente libre, afectando la condición de la mujer en la sociedad y contribuyendo para la construcción de una identidad femenina. Sus trayectorias, lejos de la representación de la mujer casta, pura, ignoran la apología del discurso erudito cristiano de sujeción del cuerpo femenino. En este contexto, el cuerpo es erótico, abyecto, sagrado, social, capaz de engendrar las subjetividades de esas mujeres prostituidas y motivo de rendición y/o declino, ciudadanía y/o exclusión, lugar de investimento de deseo y de impulsos deseosos, por lo tanto, múltiplo, sin unidad. Puesto eso, no hay como pensarlo destituido de un proceso de simbolización, una vez que él es resultado de una historia, siempre intercambiada por el Otro y por deseos. Ya que el surgimiento de un patrón de comportamiento impuesto a la mujer es construido en función de modelos (culturales, sociales, psicológicos, históricos y religiosos), la obra A noiva escura ofrece un punto de vista subjetivo, femenino de la prostitución a través de un reportaje- ficción, y pone en cuestionamiento prejuicios del nivel social, de la raza, del género, permitiendo la construcción de nuevas redes simbólicas de subjetivación. De esta manera, el presente estudio busca apuntar los elementos críticos presentes en la referida obra, para pensar en la corporeidad como sustrato identificatorio de esas mujeres prostituidas, pues, el cuerpo de Sayonara amalgamado al mito de La Melinche , articula a través del deseo y de la insatisfacción, de la orden y del caos, representaciones de configuraciones identitarias femeninas. Para tanto, utilizaremos teóricos como Paz (1998); Bartra (1987); Bataille (1980); Landowski (2002): Filordi (2010); entre outros. / Ao longo da história da humanidade, a prostituição é vista como forma de transgressão feminina, por (en)carnar a sensualidade e o desabrochamento. Por ser “lugar venal da sexualidade”, a prostituta “é” capaz de subverter as normas, os padrões morais da sociedade. Sua imagem prevaleceu – e sobrevive até hoje – no imaginário social como forte símbolo da alteridade, representação da figura feminina fatale, enigmática no seu poder de sedução e imaginariamente livre, afetando a condição da mulher na sociedade e contribuindo para a construção de uma identidade feminina. Suas trajetórias, longe da representação da mulher casta, pura, ignoram a apologia do discurso erudito cristão de sujeição do corpo feminino. Nesse contexto, o corpo é tido como erótico, abjeto, sagrado, social, capaz de engendrar as subjetividades dessas mulheres prostituídas e causa de redenção e/ou decaída, cidadania e/ou exclusão, lugar de investimento de desejo e de pulsões desejantes, portanto, múltiplo, sem unidade. Isso posto, não há como pensá-lo destituído de um processo de simbolização, uma vez que ele é resultado de uma história, sempre intercambiada pelo Outro e por desejos. Nesse sentido, o surgimento de padrão de comportamento imposto à mulher é construído em função de modelos (culturais, sociais, psicológicos, históricos e religiosos), a obra A noiva escura, de Laura Restrepo,oferece um ponto de vista subjetivo, feminino da prostituição através de uma reportagem-ficção, e põe em questão preconceitos de classe social, de raça, de gênero, permitindo a construção de novas redes simbólicas de subjetivação. Dessa forma, o presente estudo procura mostrar os elementos críticos presentes na referida obra, para pensar a corporeidade como subtrato identificatório dessas mulheres prostituídas, pois o corpo de Sayonara (protagonista de A noiva escura), amalgamado ao mito de La Malinche, articula, através do desejo e da insatisfação, da ordem e do caos, representações de configurações identitárias femininas. Para tanto, utilizaremos teóricos como Paz (1992;1995); Bartra (1987); Bataille (1980); Landowski (2002); Filordi (2010); entre outros.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2460
Date28 April 2014
CreatorsOliveira , Jozilene Ivete de
ContributorsQueiroz , Rosângela Maria Soares de
PublisherUniversidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI, UEPB, Brasil, Centro de Educação - CEDUC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-33720892889466387, 600, 600, 600, -3913650091454659684, -1988061944270133392

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