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Análise das notificações de violência contra idosos em Fortaleza, Ceará, Brasil nos últimos 10 anos

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Previous issue date: 2018-12-20 / Introduction: Due to rapid global aging, elder abuse becomes a prevailing public health problem in society. Objective: To evaluate the reports of violence against the Elderly in Fortaleza in the last 10 years. Methods: a cross-sectional, descriptive, quantitative, retrospective study using a survey of the temporal data available in SINAN (Information System for Notifiable Diseases), in the city of Fortaleza, CE, Brazil, from January 2008 to May 2018. The study comprised 537 cases of elderly individuals aged 60 years or over. The bivariate analysis was applied using the Chi-square test and the multivariate analysis using the Poisson regression model, using the SPSS software version 23.0. Results: Of the total, 56.5% (n = 301) were neglected, and 30.7% suffered physical violence. Older women aged between 70 and 79 years (40.2%), female (61.5%), brown (61.5%) were the most affected by male perpetrators (33.9%), aged between 25 and 59 years (41.3%), being mostly children (44.9%). When we compared negligence to other violence, we found that elderly people who were 80 years of age or older (68.8%), had greater laughter to suffer abuse not to be unknown (58.7%), to be caring (88.5%), to be a child (77.2%), with two or more participants (77.9%), both genders (85.1%), aged between 25 and 59 years (65.8%), with no alcohol effect ( 58.6%), living in the regional VI (77.3%), had a greater chance of violence in the same region (83.3%), with recurrence of abuse (57.1%) (p <0.05 ). In the bivariate analysis, with the outcome in physical violence, there was statistical significance for the elderly between 60 and 69 years (49.1%), did not have some type of disability (52%) and were assaulted by unknowns (78.6%), (55.6%), under the effect of alcohol (60.6%), presenting a recurrence (54.2%), male (55.5%), (37.5%), which increased the chance of maltreatment (43.5%) (p <0.05). Conclusion: Despite underreporting, elderly people have a higher prevalence of neglect and physical violence in the studied region. / Introdução: Devido ao rápido envelhecimento mundial, o abuso de idosos se torna um problema de saúde pública preminente na sociedade. Objetivo: Analisar as notificações de violência contra o Idoso em Fortaleza nos últimos 10 anos. Métodos: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo com dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - versão Net (Sinan Net) abrangendo as notificações de violência na população de idosos (> 60 anos), na cidade de Fortaleza, CE, Brasil, no período de janeiro de 2008 a maio de 2018. Compuseram o estudo 537 casos de idosos com 60 anos ou mais. Aplicou-se a análise bivariada pelos testes Qui-quadrado e a multivariada pelo modelo de regressão de Poisson, pelo programa SPSS versão 23.0. Resultados: Do total, 56,5% (n=301) sofriam negligência, e 30,7%, sofriam violência física. Idosos com 70 a 79 anos (40,2%), do sexo feminino (61,5%), de cor parda (61,5%), eram os mais agredidos, por perpetuadores do sexo masculino (33,9%), com idade de 25 a 59 anos (41,3%), sendo em sua maioria filhos (44,9%). Quando comparamos negligência as outras violências, constatamos que idosos com 80 anos ou mais (68,8%), tinha maior risco de sofrer o abuso. Não ser desconhecido (58,7%), ser cuidador (88,5%), ser filho (77,2%), com dois ou mais envolvidos (77,9%), de ambos os sexos (85,1%), com faixa etária entre 25 a 59 anos (65,8%), sem efeito de álcool (58,6%), morar na regional VI (77,3%), apresentava maior chance de ocorrer a violência nesta mesma regional (83,3%), com recorrência do abuso (57,1%) (p<0,05). Na análise bivariada, com o desfecho em violência física, houve significância estatística para o idoso entre 60 a 69 anos (49,1%), não possuir algum tipo de deficiência (52%), sendo agredidos por desconhecidos (78,6%), com um envolvido (48,9%), do sexo masculino (55,5%), com idade até 24 anos (55,6%), sob efeito do álcool (60,6%), apresentando recorrência (54,2%) sendo grande parte das agressões na residência (37,85) , morar na regional II (39,5%), aumentava a chance de ocorrência do mau-trato (43,5%) (p<0,05). Conclusão: O estudo foi realizado em todas as regionais do município, sendo que a VI foi a mais prevalente para a negligência e a II para a violência física.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/108699
Date20 December 2018
CreatorsVilar, Nathalie Barreto Saraiva
ContributorsBrilhante, Aline Veras Morais, Saintrain, Maria Vieira de Lima, Almeida, Rosa Lívia Freitas de, Brilhante, Aline Veras Morais, Batista, Maxmiria Holanda
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123

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