PRACIANO, Claudênia Costa. Press imprint smear : um método simples, rápido e de baixo custo no diagnóstico de Leishmaniose cutânea. 2014. 80 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-01-27T11:01:27Z
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Previous issue date: 2014 / The cutaneous leishmaniasis (CL) is the most common form of leishmaniasis, with 1 million new cases per year. Presents a broad clinical spectrum, which may be confused with other diseases that affect the skin. Thus, it is of fundamental importance to rapid and accurate diagnosis of the disease. Parasitological diagnosis is the most used test in laboratory routine, however direct examination generally has low sensitivity. As a result, it becomes necessary to find alternative techniques for the diagnosis of leishmaniasis. This study compared the test press imprint smear with histological examination and immunohistochemistry, for the direct diagnosis of leishmaniasis. Patients with clinical suspicion of LC underwent a sampling from two samples of biopsies from the edge of the lesions, with a punch of 3 mm for the tests: press imprint smear, histological examination and immunohistochemistry. The latter was considered the gold standard test. The press imprint smear consisted in crushing the biopsy fragment between two glass plates under pressure so that the extract (juice) tissue spreads on the surface of the two blades. The smears were stained with Giemsa for the detection of amastigotes. Another fragment was fixed in 10% formalin. From this sample, a blade was used in histology, stained with hematoxylin-eosin, and one for the immunohistochemical test. In total, 78 patients were included with clinical and epidemiological diagnosis of LC. The press imprint smear technique and histologic examination were conducted on the sample of all patients. However, immunohistochemistry was performed in only 73 samples. Seventy-two (98,6%) were positive for leishmania in immunohistochemistry, with sensitivity of 98,6%; the press imprint smear was positive in 48 patients (61,5%), with sensitivity of 58,3%. In the histological examination were identified amastigotes in 35 patients (44,9%), with sensitivity of 45,8%. The press imprint smear was more sensitive than histological examination for the diagnosis of cutaneous leishmaniasis. In addition, a technique is inexpensive and easy to perform. / A leishmaniose cutânea (LC) é a forma mais comum da leishmaniose, com 1 milhão de novos casos por ano. Apresenta um amplo espectro clínico, podendo ser confundida com outras doenças que acometem a pele. Desse modo, é de fundamental importância o diagnóstico rápido e preciso da doença. O diagnóstico parasitológico é o mais utilizado na rotina laboratorial, entretanto o exame direto geralmente apresenta baixa sensibilidade. Em virtude disso, torna-se necessário buscar técnicas alternativas para o diagnóstico das leishmanioses. Neste trabalho, comparou-se o teste do press imprint smear com o exame histológico e a imuno-histoquímica, no diagnóstico direto de leishmaniose cutânea. Pacientes com suspeita clinica de LC foram submetidos à coleta de duas biópsias da borda das lesões, com punch de 3 mm, para a realização dos testes: press imprint smear, exame histológico e imuno-histoquímica. Este último foi considerado o teste padrão ouro. O press imprint smear consistiu em esmagar o fragmento de biópsia entre duas lâminas de vidro sob pressão, de tal modo que o extrato (suco) tissular se espalha na superfície das duas lâminas. Os esfregaços foram corados com Giemsa, para pesquisa de amastigotas. Outro fragmento foi fixado em formalina a 10%. Desta amostra, uma lâmina foi utilizada no exame histológico, corada com hematoxilina-eosina, e outra para o teste de imuno-histoquímica. Ao total, foram incluídos 78 pacientes com diagnóstico clinico-epidemiológico de LC. A técnica do press imprint smear e o exame histológico foram realizados na amostra de todos os pacientes. Entretanto, a imuno-histoquímica foi realizada em apenas 73 amostras. Setenta e dois (98,6%) foram positivos para Leishmania na imuno-histoquímica, com sensibilidade de 98,6%; o press imprint smear foi positivo em 48 pacientes (61,5%), com sensibilidade de 58,3%. No exame histológico foram identificadas amastigotas em 35 pacientes (44,9%), apresentando sensibilidade de 45,8%. Os resultados mostraram que o press imprint smear apresentou maior sensibilidade do que o exame histológico, para o diagnóstico da leishmaniose cutânea. Além disso, é uma técnica de baixo custo e fácil execução.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/10518 |
Date | January 2014 |
Creators | Praciano, Claudênia Costa |
Contributors | Sousa, Anastácio de Queiroz |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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