Return to search

Inclusão escolar, empoderamento familiar e o direito à educação / School inclusion, family empowerment and the right to education

Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-11-08T17:53:27Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Carolina dos Santos Arioza - 2017.pdf: 2385919 bytes, checksum: cf5e441574b595451be6cc85b85bceda (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-11-09T10:03:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Carolina dos Santos Arioza - 2017.pdf: 2385919 bytes, checksum: cf5e441574b595451be6cc85b85bceda (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-09T10:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Carolina dos Santos Arioza - 2017.pdf: 2385919 bytes, checksum: cf5e441574b595451be6cc85b85bceda (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to analyze the guiding conceptions of rights and school inclusion of
families target group of special education students, and how they influence the
decision-making and empowerment about the school life of their children. The family
must be understood as a social group inserted in a larger context, so that the social
representations about disability present in society directly influence the views that this
group will build about the same. Despite the advances realized in recent decades,
particularly with regard to the creation of new public policies for the inclusion of people
with disabilities, still we feel the heritage of arising conception of the medical model
which for centuries drew social attitudes towards those considered victims of a
personal tragedy that makes it impossible to be fully inserted into society. In this sense
we advocate the empowerment of parents and emphasize the importance of this
process to contribute to the deconstruction of the family, the idea of disability as
permanent and unchanging cycle of impossibilities. This research, qualitative, was
marked in interactional partner perspective of man and the data were analyzed in the
light of the Social Model of Disability. From the action research method, data
production occurred from the realization of six meetings with a focus group of parents
/ families of students with disabilities. The meetings were fully transcribed and the data
categorized into four themes: self-perception as a family of a disabled person; school
inclusion and role of education: autonomy, education and work; the rights of disabled
people in the voice of their parents; outlook raised from the meetings: Building
empowerment strategies? In general, the results show that parents still have a
conception of disability and school inclusion grounded in medical disease model. This
view also influences the rights of concepts presented, so that the family referred to the
realization of child rights almost exclusively to address issues related to the provision
of health services. Regular school is still seen as a place that has as its main
contribution to the child with disabilities the opportunity to mingle with students without
disabilities. The special school is seen as a better institution prepared to meet their
disabled children which was justified due to negative experiences of the family in
regular schools. The lack of preparation of the regular school professionals to deal with
the child's condition was the most common complaint. The disempowerment is still a
reality experienced by parents, which allows us to affirm the importance of new
research that contributes to the process of empowerment and the consequent
disruption of this cycle. / Este estudo teve como objetivo norteador analisar as concepções de direitos e
inclusão escolar das famílias de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades e/ou superdotação, e como estas interferem na
tomada de decisões e no empoderamento acerca da vida escolar de seus filhos. A
família deve ser compreendida como um grupo social inserido num contexto maior, de
modo que as representações sociais acerca de deficiência presentes na sociedade
influenciam diretamente as concepções que este grupo construirá a respeito da
mesma. Apesar dos avanços percebidos nas últimas décadas, principalmente no que
diz respeito à criação de novas políticas públicas para a inclusão de pessoas com
deficiência, ainda sentimos a herança da concepção advinda do modelo médico que,
durante séculos, desenhou as atitudes sociais para com aqueles considerados vítimas
de uma tragédia pessoal que os impossibilita de serem inseridos plenamente em
sociedade. Nesse sentido, ressaltamos a importância do empoderamento de pais e a
contribuição deste processo para a desconstrução, pela família, da ideia de deficiência
como um ciclo permanente e imutável de impossibilidades. Esta pesquisa, de natureza
qualitativa, pautou-se na perspectiva sociointeracionista de homem e os dados foram
analisados à luz do Modelo Social da Deficiência. A partir do método da pesquisaação,
a produção de dados se deu por meio da realização do grupo focal de
pais/familiares de alunos com deficiência. Os encontros foram transcritos na íntegra e
os dados categorizados em quatro eixos temáticos: auto-percepção como família de
uma pessoa com deficiência; inclusão escolar e papel da educação: autonomia,
escolarização e trabalho; direitos da pessoa com deficiência na voz de seus pais;
perspectivas levantadas a partir das reuniões: construção de estratégias de
empoderamento? Em linhas gerais, os resultados apontaram que os pais ainda
apresentam uma concepção de deficiência e de inclusão escolar pautada no modelo
médico-patológico. Tal visão também influencia as concepções de direitos
apresentadas, de modo que os familiares se referiram à efetivação dos direitos do filho
quase exclusivamente para se dirigir a questões relacionadas à oferta dos serviços de
saúde. A escola regular ainda é vista como um local que tem como principal
contribuição para o filho com deficiência a oportunidade de socialização com alunos
sem deficiência. A escola especial é entendida como uma instituição melhor
preparada para atender seus filhos com deficiência, o que se justifica devido às
experiências negativas vivenciadas pela família na escola comum. A falta de
preparação dos profissionais da escola regular para lidarem com a condição do filho
foi a queixa mais comum. O desempoderamento ainda é uma realidade vivenciada
pelo grupo, o que nos permite afirmar a importância de novas pesquisas que
contribuam com o processo de empoderamento e o consequente rompimento deste
ciclo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7953
Date02 March 2017
CreatorsArioza, Carolina dos Santos
ContributorsTartuci, Dulcéria, Tartuci, Dulcéria, Flores, Maria Marta Lopes, Pletsch, Márcia Denise
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Educação (RC), UFG, Brasil, Regional Catalão (RC)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8378273692574132162, 600, 600, 600, 600, 6665988530194015545, -240345818910352367, 2075167498588264571

Page generated in 0.0022 seconds