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Tratamento da incontinência urinária de esforço feminina pela Reeducação Postural Global (RPG) : estudo comparativo longitudinal / Female urinary incontinence treatment using global postural re-education (GPR) : longitudinal comparative study

Orientadores: Viviane Herrmann, Paulo César Rodrigues Palma / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T02:53:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A incontinência urinária de esforço é uma das queixas clínicas mais comuns de mulheres em consultório médico e o desequilíbrio postural tem sido considerado como possível causa deste sintoma. Estudos demonstram que disfunções posturais como a hiperlordose, a anteversão da bacia pélvica, dores lombares e fraqueza dos músculos abdominais estão associados às disfunções dos músculos do assoalho pélvico. Objetivo: Comparar o efeito da Reeducação Postural Global com o treinamento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina a curto e a longo prazo. Metodologia: Cinquenta e duas mulheres com queixa clínica de incontinência urinária de esforço foram divididas em dois grupos: o Grupo 1 (G1) recebeu tratamento pela Reeducação Postural Global em 1 sessão semanal de 50 minutos por três meses e o Grupo 2 (G2) recebeu treinamento dos músculos do assoalho pélvico quatro vezes por semana, uma vez supervisionada em sessão individual de 50 minutos e três não supervisionadas, por três meses. Ao final do tratamento, após 6 meses, e em dois anos, foi realizada avaliação subjetiva (cura, melhora, inalterada e piora), diário miccional, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e questionário de qualidade de vida. Resultados: Concluíram o tratamento 25 pacientes do G1 e 17 do G2. A avaliação subjetiva do G1 ao final do tratamento apresentou 16% cura e após seis meses, 24%. No G2, no final do tratamento, nenhuma paciente considerava-se curada, 69% referiram melhora e 31% encontravam-se inalteradas. Após seis meses, 19% referiram cura, 37,5% melhoram, 31% inalteradas e 12,5% que haviam referido melhora ao final do tratamento, apresentaram piora dos sintomas. O número de episódios de perda e o número de troca de absorventes diminuiram significativamente nos dois grupos (p<0,001), sendo significativamente menor no G1. A Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico (AFA) melhorou significativamente nos dois grupos (p<0,001), sem diferença entre eles. A avaliação da Qualidade de Vida demonstrou melhora significativa nos dois grupos, em todos os domínios. Após dois anos foram reavaliadas 21 pacientes no G1 e 12 no G2. O G1 apresentou 47,6% de cura e o G2, 16,7%, sendo que neste grupo, 33,3% das pacientes referiram piora com relação ao final do tratamento. O número de perdas e o número de absorventes diminuíram significativamente nos dois grupos (p=0,0001), sem diferença significativa entre eles (p=0,0787 e p=0,0579, respectivamente). A AFA melhorou significativamente no G1, porém no G2, apresentou melhora significativa ao final do tratamento e mante-se inalterada no seguimento de dois anos (p=0,045). Conclusão: A RPG mostrou-se uma alternativa eficaz no tratamento da Incontinência Urinária de Esforço Feminina, com resultados comparáveis ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico, a curto e a longo prazo / Abstract: Stress urinary incontinence (SUI) is one of the most common complains of women and postural unbalances have been considered as a possible cause. Studies have shown that postural disequilibrium such as hiperlordose, pelvis anteversion, lumbar pain and weakness of the abdominal muscles are associated to pelvic floor muscles dysfunctions. Objective: To compare the effect of Global Postural Re-education (GPR) and Pelvic Floor Muscle Training (PFMP) for the treatment of female stress urinary incontinence at short and long term. Methodology: Fifty-two women with SUI complain were distributed into two groups: Group 1 (G1) was submitted to 50 minutes weekly sessions of GPR for three months and Group 2 (G2) performed PFMT four times a week for three months, being one time in individual session under professional supervision and the other three times at home, for three months. Patients were evaluated at the end of the treatment and after six months and two years on subjective evaluation (cure, improvement, no change and recurrence), voiding diary, functional evaluation of pelvic floor (FEPF) and through a questionnaire of quality of life. Results: The number of patients completing the treatments was 25 in G1 and 17 in G2. The subjective evaluation of G1 showed cure in 16% women at the end of the treatment and 24% after six months. In G2 no women reported cure at the end of the treatment, 69% indicated improvement and 31% reported no change. After six months, the reports of cure, improvement and no change in G2 were, respectively, 19%, 37.5% and 31%. Additionally, 12.5% of the women in this group, who had referred to improvement at the end of the treatment, reported symptom recurrence after six months. The urine leakage episodes reduced significantly in both groups (p<0.001), being significantly lower in G1. PAD use reduced significantly in both groups (p<0.001) and was significantly lower in G1. FEPF improved significantly in both groups (p<0.001), with no difference between them. The evaluation of Quality of Life had shown significantly improvement in both groups, in all domains. Two years after the end of the treatment, 21 patients of G1and 12 of G2 were reevaluated. The amount of women reporting cure in G1 and G2 were, respectively, 47.6% and 16.7%. In G2, 33.3% of the patients referred to symptoms recurrence in comparison with the end of the treatment. Episodes of urine leakage and PAD use reduced significantly in both groups (p=0.0001), without significant difference between groups (p=0.0787 and p=0.0579, respectively). FEPF had shown improvement in G1 in the evaluation at six months and two years; however, in G2 it had shown improvement at the end of the treatment but it did not change in the evaluation at two years. This shows that the behavior of the groups was different throughout the time (p=0.045). Conclusion: GPR has proven to be an efficient alternative to treat SUI in women when compared to PFMT, either on short term or long term follow-up / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312270
Date17 August 2018
CreatorsFozzatti, Maria Celina Martins
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Palma, Paulo César Rodrigues, 1953-, Herrmann, Viviane, Auge, Antonio Pedro Flores, Marques, Amelia Pasqual, Pinto, Cristina Laguna Benetti, Saad, Ivete Alonso Bredda
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format98 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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