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O fenômeno da liderança Tupi Kagwahiva : trajetórias sociais, resistências e movimento indígena no sul do Amazonas /

Orientador: Edmundo Antonio Peggion / Banca: Paride Bolletin / Banca: Felipe Ferreira Vander Velden / Banca: Renata Medeiros Paoiello / Banca: Edgar Teodoro da Cunha / Resumo: Busquei construir nesta tese uma reflexão sobre as formas de resistência indígena presentes no final do século XX e o fenômeno da liderança Tupi-Kagwahiva que se reatualiza, se reconfigura politicamente na primeira década do século XXI e que serve de modelo e experiências sociais para outros povos da região do Sul do Amazonas. Para além disso, dediquei-me ao entendimento das formas segundo as quais os povos indígenas, sobretudo os Tenharin, Parintintin, Jiahui e Mura se relacionaram com a empresa extrativista, com respeito a seus territórios. Inicialmente marcadas por enfretamento físico, a partir de correrias e guerras, as próprias estratégias étnicas foram se modificando ao longo dos anos. Nesse processo de territorialização em que se deu o esbulho do território indígena, novos processos de intrusão foram surgindo, como a presença do Serviço de Proteção Indígena - SPI, em 1920. A relação direta com o não indígena permitiu traçar novas estratégias de resistência indígena na contemporaneidade. Nesse aspecto, foi preciso compreender a relação da castanha com os Kagwahiva, com os comerciantes, desde o processo de transformação em mercadoria no tempo do patrão até o momento contemporâneo, pois a transformação não ocorre somente com o agenciamento da castanha. Todos se transformam nesta relação política e simbólica da circularidade de Nhanhã. Nesta perspectiva, procurei, aqui, contextualizar como as lideranças Kagwahiva concebem e vivenciam a presença da estrada - a Transamazônic... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: J'ai cherché à développer sur cette thèse une réflexion sur les formes de résistance indigènes présentes à la fin du XXe siècle et le phénomène de la direction Tupi- Kagwahiva qui est rétabli, reconfigure politiquement dans la première décennie du XXIe siècle et sert de modèle et d'expériences sociales à d'autres peuples. du sud de l'Amazonie. En outre, je me suis attaché à comprendre les liens entre les peuples autochtones, notamment les Tenharin, les Parintintin, les Jiahui et les Mura, dans le secteur de l'extraction de leurs territoires. Initialement marquées par des affrontements physiques lors de raids et de guerres, les stratégies ethniques elles-mêmes ont évolué au fil des ans. Dans ce processus de territorialisation au cours duquel le territoire autochtone a été créé, de nouveaux processus d'intrusion ont commencé à émerger, tels que la présence du Service de protection des peuples autochtones (SPI) en 1920. La relation directe avec les non-autochtones a permis d'élaborer de nouvelles stratégies de résistance autochtone. contemporanéité. À cet égard, il était nécessaire de comprendre la relation entre le châtaignier et le Kagwahiva, avec les commerçants, depuis le processus de transformation en marchandise du temps du patron jusqu'à l'époque contemporaine, car la transformation ne se produit pas seulement avec l'agence du châtaignier, mais tout se transforme relation politique et symbolique de la circularité de Nhanha. Dans cette perspective, j'ai essayé ici de conte... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000918611
Date January 2019
CreatorsAraújo, Jordeanes do Nacimento.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).
PublisherAraraquara,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguageMultiple languages, Portuguese, Texto em português ; resumos em português e francês
Detected LanguageFrench
Typetext
Format341 f. :
Coverages-bl-am
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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