Return to search

Indicadores comportamentais do envelhecimento ativo para residentes em instituições de longa permanência para idosos / Behavioral indicators of active aging for residents in long-term care for the elderly

Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PAULO ADAO DE MEDEIROS - DISSERTACAO PARTES AUTORIZADAS.pdf: 1650541 bytes, checksum: 33403e226caa6bf5ff2073abf7dd2a66 (MD5)
Previous issue date: 2014-07-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There is a lack of studies, and mainly of assessment tools, that seek to approximate the active aging policy to the context of institutions for the long term care of the elderly (ILPIs). Given this, this exploratory research focused on the behavioral determinants of active aging aiming to analyze behavioral indicators for the evaluation of active aging in institutionalized elderly, according to the scientific evidence and experts perceptions. An extensive literature review on various literature sources was performed, including systematic reviews on the quality of life and instruments for evaluation of the institutionalized elderly. These literature reviews associated with researcher professional experience served as the basis for developing indicators that were organized in a semi-structured questionnaire which was sent for analysis to 17 experts in the field of Gerontology. A thematic content analysis was performed to analyze, understand and interpret the qualitative material resulting from the open questions of the questionnaire. The relevance of the indicators from the questionnaire was analyzed using a Content Validity Index (CVI). It was observed that there was no consensus among experts about this new construct. However some points became more evident, especially regarding inclusion, socialization, independence, stimulation and protection. Strategies to promote active aging are different in these institutions. Twenty six behavioral indicators for the environment of ILPIs were described: perform independently most of daily activities, consume adequate food with nutritional support, have self-care attitudes, choose own clothes to dress, adhere to healthy behaviors recommended by ILPIs professionals, feel protected and safe, participate in the community, keep their privacy in inspite of living in a collective environment, stabilish love and/or sexual relationships at the institution, in the case of feeling it is necessary, keep family contact inside and outside the institution, take care of their own room and objects, keep informed and interested about events which happen outside of the institution, communicate their opinion, establish friendships and affective relationships at the institution, administrate at least part of their own money, demonstrate interest to help other residents of the institution, have autonomy about controlling their time and routine, practice physical activities proposed by ILPIs, have appetite and interest for prepared and served food, brush the teeth or dental prosthesis daily, know about and have some control over their own health state and medication, amount of medication, perform leisure activities, read or be involved in educational activities, do voluntary tasks related to maintenance and organization of the ILPI. These indicators are related to the three pillars of active aging and can be used as a tool for health promotion. This study suggests new researches through focus groups with experts to enrich and improve the debate on this topic. There is a need for changes in the structure of ILPIs in such a way that active aging becomes feasible and effective for the institutionalized elderly. / Existe uma carência de estudos que buscam aproximar a Política do Envelhecimento Ativo (EA) do contexto das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Diante disto, esta pesquisa exploratória focou-se nos determinantes comportamentais do envelhecimento ativo com o objetivo de analisar os indicadores comportamentais para a avaliação do envelhecimento ativo de residentes em ILPIs, segundo as evidências científicas e a percepção de especialistas. Para tanto, foi desenvolvida uma ampla revisão de literatura em diversas fontes bibliográficas, inclusive revisões sistemáticas sobre a qualidade de vida e instrumentos de avaliação construídos especificamente para residentes em ILPIs que juntamente com a experiência profissional do pesquisador serviram de base para elaboração de indicadores que foram organizados em forma de um questionário semi-estruturado e enviado para 17 especialistas da área da Gerontologia emitir seu parecer. Para analisar o material qualitativo resultante das questões abertas do questionário foi utilizada a análise de conteúdo temática. A relevância dos indicadores proveniente do questionário foi analisada pelo Índice de Validade de Conteúdo (IVC). Ao final foi evidenciado que não existe consenso entre os especialistas sobre esse novo constructo. Porém, alguns pontos tornam-se mais evidentes, principalmente no que diz respeito à inclusão, socialização, autonomia, estímulo e proteção e que as estratégias para promoção do EA nessas instituições são diferentes. Foram descritos 26 indicadores comportamentais para o ambiente das ILPIs, quais sejam: realizar a maioria das AVDs independentemente, possuir alimentação adequada através de serviço ou apoio nutricional, possuir autonomia para opinar sobre a confecção dos alimentos, possuir atitudes de auto-cuidado, escolher o que vestir, aderir a comportamentos saudáveis recomendados pelos profissionais da ILPI, sentir-se seguro e protegido, participar na comunidade, manter sua privacidade apesar do ambiente coletivo, participar da comunidade, manter sua privacidade apesar do ambiente coletivo, estabelecer relações amorosas e/ou sexuais no contexto institucional, caso ainda sinta essa necessidade, manter convívio familiar dentro e fora da instituição, zelar e cuidar do seu quarto e pertences, manter-se informado e interessado em acontecimentos do dia a dia fora da ILPI, ter e expressar sua opinião, estabelecer amizades e relações de afeto no contexto institucional, administrar pelo menos parte de seu dinheiro, interessar-se em auxiliar outros moradores da ILPI no que for possível, possuir autonomia sobre o controle do tempo e modificações na sua rotina, envolver-se em atividades físicas promovidas pela ILPI, apresentar apetite e interessar-se pelas refeições preparadas na ILPI, escovar os dentes ou a prótese diariamente, ter conhecimento e controle sobre o seu estado de saúde e as medicações que utiliza, menor quantidade de medicamentos utilizados, realizar atividades de lazer, possuir o hábito da leitura e/ou manter-se envolvido em atividades educacionais, envolver-se em trabalhos voluntários de manutenção e conservação da ILPI. Esses indicadores envolvem os três pilares do EA e podem ser utilizados como uma ferramenta de promoção de saúde. Sugerem-se novas pesquisas por meio de grupos focais com os especialistas para aprofundar o debate sobre essa temática. Evidencia-se que mudanças são necessárias na estrutura das ILPIs tornar o EA viável e efetivo também para o idoso residente no contexto institucional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/288
Date11 July 2014
CreatorsMedeiros, Paulo Adão de
ContributorsMazo, Giovana Zarpellon
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds