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Syndecan-1 na insuficiência cardíaca descompensada : associação com a função renal e mortalidade / Syndecan-1 in decompensated heart failure : association with renal function and mortality

NEVES, Fernanda Macedo de Oliveira. Syndecan-1 na insuficiência cardíaca descompensada : associação com a função renal e mortalidade. 2014. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T11:25:42Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: In recent decades, heart failure (HF) has emerged as a global public health problem. Data from the Ministry of Health, 2006, suggest prevalence of two million patients with HF, thus representing one of the major causes of hospitalization among cardiovascular diseases in the Unified Health System (SUS). Acute kidney injury (AKI) is a common complication in patients admitted for HF. Therefore, it is known that the decrease of renal function is associated with increased risk of death, hospitalization, and cardiovascular events with significant socioeconomic implications. Despite the advanced therapy for HF, the prognosis of patients with HF remains guarded. Objective: To evaluate the biomarker syndecan-1 at admission in patients hospitalized for decompensated HF and its association with acute/chronic renal injury. Methods: This is a prospective observational study conducted with 201 patients with decompensated HF at the emergency department. The study took place in a public hospital in the city of Fortaleza-CE, Brazil, between April and September 2013. The Research Ethics Committee of the Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes approved the study. We compared the patients with a control group of 15 healthy individuals. The analysis happened through serum samples applying the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) technique and through biochemical assays. For statistical analysis, we used the SPSS 19.0 for Windows. Results: The mean age was 64.2 ± 13.5 years and the ejection fraction (EF) calculated was 41.5 ± 14.4 at the time of admission. Considering all the patients, 80 (39.8%) had chronic kidney disease (CKD) and 62 (37.8%) developed or worsening AKI during hospitalization. Of the patients with CKD, 43 maintained stable renal function during hospitalization. The average length of hospital stay was 8.7 ± 4.9 days and the in-hospital mortality was 5.5%. The patients with decompensated HF had increased serum syndecan-1 at admission (133.7 ± 95.0 vs. 18.3 ± 9.2, p<0.001) compared with the control group. We observed an increased level of syndecan-1 in patients with AKI (mean of 248.7 ± 165.6ng/mL). Patients with AKI stage 2/3 (n=13) had higher level of syndecan-1 compared with patients with AKI stage 1 (n=63) (443.2 ± 281.1 vs. 178.9 ± 100.8 ng/mL, p <0.001). The ROC curve for AKI prediction was 0.741 (95% CI 0.669-0.812, p<0.001). The results were even better when considering only the highest levels of AKI severity (stage 2/3) – ROC curve 0.840 (95% CI 0.733-0.948, p<0.001). In the univariate analysis, the concentration of syndecan-1 as a continuous variable was significantly correlated with hospital mortality (OR=1.046 95% CI 1.025-1.067, p<0.001 for each 10ng/mL). Additionally, the level of syndecan-1 at admission on emergency had good discriminative ability to predict hospital mortality (AUC 0.788 95% CI 0.673-0.903, p<0.001). Conclusion: In patients with decompensated HF, syndecan-1 measured in the pre-hospital admission can be considered as an effective biomarker to predict AKI and mortality. / Introdução: Nas últimas décadas, a insuficiência cardíaca (IC) emergiu como um problema de saúde pública mundial. Dados do Ministério da Saúde de 2006 sugerem prevalência de dois milhões de portadores de IC, sendo esta uma das principais causas de hospitalização entre as doenças cardiovasculares no Sistema Único de Saúde. Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação comum em pacientes admitidos por IC. Portanto, sabe-se que a diminuição da função renal está associada com o aumento do risco de óbito, hospitalizações e eventos cardiovasculares com importantes implicações socioeconômicas. Apesar da terapia avançada para IC, o prognóstico de pacientes com IC continua reservado. Objetivo: Avaliar o biomarcador syndecan-1 na admissão hospitalar em pacientes internados por IC descompensada e a sua associação com lesão renal aguda/crônica. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo observacional com 201 pacientes apresentando IC descompensada no departamento de emergência. O estudo foi realizado em um hospital público, na cidade de Fortaleza/CE entre abril e setembro de 2013. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes. Os pacientes foram comparados com um grupo controle composto por 15 indivíduos sadios. A análise foi realizada em amostras de soro por meio da técnica de imunoensaio ligado à enzima (ELISA) e pelos ensaios bioquímicos. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 19.0 para Windows. Resultados: A idade média foi 64,2 ± 13,5 anos e a fração de ejeção (FE) calculada foi de 41.5 ± 14.4 no momento da admissão. Considerando todos os pacientes, 80 (39,8 %) tinham doença renal crônica (DRC) e 62 pacientes (37,8 %) desenvolveram ou pioraram da LRA durante a internação. Dos pacientes com DRC, 43 pacientes mantiveram função renal estável durante a internação hospitalar. A média de internação hospitalar foi de 8,7 ± 4,9 dias e mortalidade intra-hospitalar foi de 5,5%. Os pacientes IC descompensada tinham syndecan-1 sérico aumentado na admissão hospitalar (133,7 ± 95,0 vs. 18,3 ± 9,2, p<0,001) em comparação ao grupo controle. O aumento do nível de syndecan-1 foi observada em pacientes com LRA (média de 248,7 ± 165.6ng/mL). Pacientes com estágio 2/3 de LRA (n =13) apresentaram maior nível syndecan-1 em comparação aos pacientes com estágio 1 de LRA (n = 63) - 443,2 ± 281,1 vs. 178,9 ± 100,8 ng/mL, p <0,001). A curva ROC para a previsão LRA foi 0,741 (IC 95% 0,669-0,812, p <0,001). Os resultados foram ainda melhores quando considerados apenas os graus mais elevados de severidade da LRA (estágio2/3) – curva ROC 0,840 (IC 95% 0,733-0,948, p <0,001) Na análise uni variada, a concentração de syndecan-1 como variável contínua se correlacionou de forma significativa com a mortalidade hospitalar (OR = 1,046 com 95% CI 1,025-1,067, p<0,001 para cada 10ng/mL). Além disso, nível de syndecan-1 na admissão da emergência teve boa capacidade discriminativa para prever a mortalidade hospitalar (AUC 0,788 IC 95% 0,673-0,903, p<0,001). Conclusão: Em pacientes com IC descompensada, syndecan-1 mensurada na pré-admissão hospitalar pode ser considerado como um biomarcador efetivo para predizer a LRA e mortalidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/12229
Date January 2014
CreatorsNeves, Fernanda Macedo de Oliveira
ContributorsLibório, Alexandre Braga
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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