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Previous issue date: 2015-12-11 / O ambiente é formado pelo conjunto de situações que rodeiam o indivíduo e possui influência sobre todos os organismos. Um ambiente estressor possui influências negativas sobre um indivíduo, mas um ambiente enriquecido (AE) possui influências positivas. Em animais, o AE é definido como uma combinação de estímulos complexos inanimados e sociais capazes de melhorar as funções motoras, cognitivas e sensoriais. O AE é composto por diferentes objetos, com diferentes formas, tamanhos, cores, texturas, entre outros. A novidade ambiental, atividade física voluntária e o convívio social também fazem parte do AE. O AE é capaz de promover melhora visual, sensorial, cognitiva e motora. Já foram observados efeitos induzidos pelo AE, como melhora cognitiva, aumento da plasticidade sináptica, neurogênese hipocampal em adultos, modulação da expressão gênica e alterações nos níveis de neurotransmissores e fatores neurotróficos. No entanto, vários paradigmas de AE são encontrados na literatura, e essa variedade de protocolos gera uma série de resultados controversos sobre os efeitos induzidos pelo AE. O tempo é um importante fator que influencia os efeitos que o AE é capaz de causar. Diante deste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações cognitivas e moleculares observadas em camundongos expostos ao AE ou ao ambiente padrão (AP) por 30 ou 60 dias, a fim de verificar se o tempo de exposição afeta os parâmetros avaliados. Para isso foram realizados testes cognitivos de reconhecimento de objetos e social, de interação social, e ensaios moleculares de componentes pertencentes a sistemas neurotransmissores e fatores neurotróficos, que participam dos processos de cognição, na região do córtex cerebral, sendo eles os sistemas colinérgico, glutamatérgico e endocanabinóide, e os fatores neurotróficos BDNF e GDNF. O AE de 30 ou 60 dias não induziu efeitos nas memórias avaliadas, porém ambos os tempos de exposição aumentaram a interação social dos camundongos. O AE por 30 dias provocou o a diminuição da expressão gênica de α7, M1, mGluR5, e o aumento na expressão gênica da MAGL, no córtex total. O AE por 60 dias diminuiu a expressão gênica de M1 e de DAGL, mas aumentou a expressão gênica de CHAT e FAAH. Ambos os tempos de exposição aumentaram a expressão protéica de BDNF. Nesse contexto, o presente estudo demonstra que diferentes tempos de exposição ao AE podem induzir respostas variadas aos parâmetros cognitivos e moleculares avaliados. Estudos mais detalhados como o presente, são importantes na determinação de quais protocolos de enriquecimento ambiental são ideais para a prevenção e/ou tratamento de vários processos neurodegenerativos como doenças de Parkinson, Huntington, Alzheimer, abuso de drogas entre outros.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7880 |
Date | 11 December 2015 |
Creators | Rohor,Z.B |
Contributors | Martins-Silva, C, RODRIGUES, L. C. M., BITTENCOURT, A. P. S. V., PIRES, R. G. W. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Bioquímica e Farmacologia, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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