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Avaliação da toxicidade aguda e subcrônica do aspidosperma subincanum (apocynaceae) em camundongos / Assessment of acute toxicity and subchronic aspidosperma subincanum (Apocyanceae) of mice

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Previous issue date: 2013-09-03 / In order to define the safety of phytotherapeutic use of plants is important an evaluation of the toxic potential by clinical, laboratory and histopathological studies in animals after exposure to extract of parts of the plant in different intervals of time. Due to bark infusion from species of Aspidosperma is employed without proof of its toxic potential in treatment of the diabetes mellitus, hypercholesterolemia and gastric disorders, this study proposes an experimental test with ethanolic extract of Aspidosperma subincanum to verify if induces acute and subchronic toxicity in heart, liver and kidneys of mices (Mus musculus). The animals (male and female) received orally a 75 mg/kg, 150 mg/kg and 300 mg/kg of the extract for subchronic intoxication evaluation by daily exposure along of 28 days. In the acute toxicity evaluation were used female mices that received an only dose of 300mg/kg and 2000 mg/kg of the extract and observed during to 14 days. Pharmacological tests were conducted to check the possible action of the extract in central nervous system in male mices submitted to 200 mg/kg, 400 mg/kg and 750 mg/kg by oral, subcutaneous and intraperitoneal ways. The animals showed some signs of neurotoxicity whose intensity was proportional to extract concentration and died with oral dose of 2000 mg/kg. Hematological parameters did not showed any significant abnormalities. Biochemical tests did not presented any changes, except ALT and AST measures which presented significant increases in exposed groups in relation to control group. Concerning histopathological exam it was possible to detect lesions that suggest the existence of injuries in liver (microvacuolization and hyperemia) and kidney (hyperemia and hemorrhage). Thus, it can be concluded that ethanolic extract of Aspidosperma subincanum is toxic orally, both acute and subcronically, in mices and the estimated median lethal dosis (LD50) was below 2000 mg/kg. / Para se determinar a segurança do consumo de fitoterápicos é imperativo uma avaliação do pontecial tóxico por meio de exames clínicos, laboratoriais e histopatológicos de animais após exposição ao extrato de partes da planta em diferentes intervalos de tempo. Pelo fato de infusos da casca de espécies do gênero Aspidosperma serem empregados, sem comprovação de seu pontencial tóxico, no tratamento do diabetes mellitus, da hipercolesterolemia e de distúrbios gástricos, propõe-se um ensaio experimental com o objetivo de avaliar se o extrato etanólico de Aspidosperma subincanum (EEAs) induz toxicidade aguda e subcrônica no coração, fígado e rins de camundongos (Mus musculus). Os animais (machos e fêmeas) receberam por via oral a dose de 75, 150 e 300 mg/kg do extrato para a avaliação de intoxicação subcrônica por 28 dias de exposição diária ao extrato. Na avaliação da toxicidade aguda foram utilizados camundongos fêmeas que receberam a dose única de 300 e 2000 mg/kg do extrato e observados por 14 dias. Testes farmacológicos foram conduzidos para verificar a possível ação desse extrato no sistema nervoso central, sendo utilizados camundongos machos e as doses de 200, 400 e 750mg/kg por via oral, subcutânea e intraperitoneal. Os animais apresentaram alguns sinais de neurotoxicidade e os sinais tiveram intensidade proporcional à concentração do extrato, sendo letais na dose de 2000 mg/kg via oral. Dentre os exames laboratoriais realizados, o eritrograma, plaquetograma e leucograma, não apresentaram nenhuma alteração significativa. Nas provas bioquímicas não foram observadas alterações dignas de nota, à exceção de ALT e AST que apresentaram elevação significativa nos grupos expostos em relação ao grupo controle. Em relação ao exame histopatológico, observaram-se alterações compatíveis com injúrias estruturais hepáticas (microvacuolização e hiperemia) e renais (hiperemia e hemorragia). Conclui-se que o EEAs pode ser considerado tóxico quando administrado por via oral, tanto agudo como subcronicamente, em camundongos e a dose letal mediana (DL50) estimada encontra-se abaixo de 2000 mg/kg.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2922
Date03 September 2013
CreatorsCosta, Thays Nascimento
ContributorsDamasceno, Adilson Donizeti, Moura , Veridiana Maria Brianezi Dignani de, Sant’Ana , Fabiano José Ferreira de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (EVZ), UFG, Brasil, Escola de Veterinária e Zootecnia - EVZ (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4581960685150189167, 600, 600, 600, -6217552114249094582, 453670264235017319, 1. ALLEN, J. R. F.; HOLMSTEDT, B. R.; Phytochemistry, v.19, p.1573-1582, 1980. 2. ALVES, N. M. Estudo farmacognóstico e da toxicidade experimental (aguda e subaguda) do extrato etanólico da casca do guatambu (Aspidosperma subincanum Mart.), Universidade de Brasília, 2007. 3. ASSEMI, M. Herbs Affecting the Central Nervous System: Gingko, Kava, St. John’s Wort, and Valerian. Clinical Obstetrics and Ginecology. v.44, n.4, p.824-835, 2001. 4. BARROS, S. B. M; DAVINO, S. C. Avaliação da toxicidade. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. 2.ed., p. 57-68, 2003. 5. BEUTLER, A. N.; SILVA, M. L. N.; CURI, N.; FERREIRA, M. M.; PEREIRA FILHO, I. A.; CRUZ, J. C. Agregação de Latossolo Vermelho distrófico típico relacionado com o manejo na região dos cerrados no Estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.25, p.129-136, 2001. 6. BOURDY, G.; CHAVEZ DE MICHEL, L. R.; ROCA-CULTHARD, A. 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