Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-08-15T15:15:13Z
No. of bitstreams: 1
Dayane Dias Coutinho Cavalcanti de Lima.pdf: 1147962 bytes, checksum: 722f856972e28117caec69de0bde4e3e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-15T15:15:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dayane Dias Coutinho Cavalcanti de Lima.pdf: 1147962 bytes, checksum: 722f856972e28117caec69de0bde4e3e (MD5)
Previous issue date: 2013-02-25 / The aim of this paper is to describe the epidemiological, clinical and histopathological aspects of poisoning by Ipomoea verbascoidea in goats in Pernambuco, northeastern Brazil and reproduce experimentally the disease in goats. For this, we carried out the monitoring of the epidemiology of the disease in seven municipalities in the semiarid region of Pernambuco. Three spontaneously intoxicated goats were examined and then euthanized and necropsied (Group I). For the disease reproduction, the dried leaves of I. verbascoidea containing 0.02% swainsonine was supplied at doses of 4g/kg (80mg swainsonine/kg) for two groups of three animals. The goats in Group II received daily doses of the plant for 40 days and were euthanized on the 41st day of the experiment. Goats from Group III received daily doses of the plant during 55 days and were euthanized on the 120th day of the experiment. Other three goats constituted the control group (CG). In all groups cerebellar lesions were evaluated morphometrically; for this the molecular layer of the cerebellum and the Purkinje neurons area were measured. The main clinical signs and microscopic lesions in goats spontaneously poisoned were similar to those reported by swainsonine containing plants. In experimental goats (GII and GIII), the first nervous signals were observed between 22 and 27 days; clinically, the disease developed by these animals was similar to the spontaneous cases. The goats of GIII did not recover from the nervous picture. These results indicate that irreversible damage occurs when the goats continue ingesting the plant for more than 30 days after the observation of first clinical signs. In goats experimentally poisoned the lesions consisted of various degrees of neuronal cytoplasmic vacuolation in the cerebellum, basal ganglia, bulb at the height of the obex and telencephalon. By morphometric analysis, the molecular layer of the cerebellum of goats of Group I and III were thinner than goats of control group and the Purkinje neurons of goats were atrophic. These results demonstrate the irreversibility of the neuronal picture. / O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da intoxicação espontânea por Ipomoea verbascoidea em caprinos em Pernambuco e a reprodução experimental da doença em caprinos. Para isso, realizou-se o acompanhamento da epidemiologia da doença em sete municípios do semiárido de Pernambuco. Três caprinos espontaneamente intoxicados foram examinados e, em seguida eutanasiados e necropsiados (Grupo I). Para reproduzir experimentalmente a doença, as folhas secas de I. verbascoidea contendo 0,02% de swainsonina, foram fornecidas na dose de 4 g/kg (80 mg de swainsonina/kg) a dois grupos de três animais. Os caprinos do Grupo II receberam a planta diariamente por 40 dias e foram eutanasiados no 41º dia de experimento. Os caprinos do Grupo III receberam a planta diariamente por 55 dias e foram eutanasiados no 120º dia de experimento. Outros três caprinos constituíram o grupo controle (GC). Em todos os grupos de lesões do cerebelo foram avaliadas morfometricamente, mediante mensuração da espessura da camada molecular e da área citoplasmática dos neurônios de Purkinje. Os principais sinais clínicos e lesões microscópicas foram semelhantes aos previamente reportados em animais intoxicados por plantas que contem swainsonina. Nos caprinos do GII e GIII, os primeiros sinais clínicos foram observados entre 22 e 27 dias; clinicamente a doença desenvolvida por esses animais foi semelhante aos casos espontâneos. Nenhum dos caprinos do GIII se recuperou dos sinais nervosos. Estes resultados indicam que ocorrem lesões irreversíveis quando os caprinos continuam ingerindo a planta por mais de 30 dias após a observação dos primeiros sinais clínicos. Nos caprinos do GII e GIII as lesões consistiam em diversos graus de fina vacuolização citoplasmática de neurônios do cerebelo, gânglios basais, bulbo na altura da obex e telencéfalo. Pela análise morfométrica, a camada molecular do cerebelo dos caprinos do Grupo I e III eram mais delgadas que às dos caprinos do grupo controle, e os neurônios de Purkinje estavam atróficos. Estes resultados demonstram a irreversibilidade do quadro neurológico.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/5332 |
Date | 25 February 2013 |
Creators | LIMA, Dayane Dias Coutinho Cavalcanti de |
Contributors | MENDONÇA, Fábio de Souza, EVÊNCIO NETO, Joaquim, SÁ, Fabrício Bezerra de, MEDEIROS, Juliana Pinto de |
Publisher | Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária, UFRPE, Brasil, Departamento de Medicina Veterinária |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -3061482854177903105, 600, 600, 600, -3020210563763616780, 453670264235017319 |
Page generated in 0.0087 seconds