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O jornalismo na ótica de seus sujeitos: as gerações porto-alegrenses de 1940 e 1960

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Previous issue date: 2015 / The following study presents a historical survey of journalism in Rio Grande do Sul and covers elements that will aid in its sociological understanding based on 19 interviews with journalists from Porto Alegre that started their careers in 1940 and 1960. This study features interviews with Antonio Hohlfeldt, Armando Burd, Carlos Bastos, Célia Ribeiro, Celito De Grandi, Elmar Bones, Flávio Porcello, Geraldo Hasse, J. A. Pinheiro Machado, Jayme Copstein, João Borges De Sousa, Juarez Fonseca, Lucídio Castelo Branco, Ruy Carlos Ostermann, Liberato Vieira da Cunha, Joseph Zukauskas, Jayme Sirotsky, Tânia Carvalho and Walter Galvani. Aiming at presenting a view of the journey this profession went through since the second half of the 20th century up until the 80s, this study uses a bibliography based on the practice of journalism and also on the routine transformations it went through along the years in comparison to the romantic idea of being an adventurous profession. Besides that, this study also works with analysis on information sources and their dynamic with news broadcasters, especially with authors such as Marcondes Filho (2002), Rüdiger (2003), Neveu (2006) and Wolf (2009). The interviews covered themes such as biography, conceptions concerning journalism, relationship with information sources, routine specifications, evaluation of the development of Rio Grande do Sul press and professionals that had an important role in its formation. In conclusion, it is possible to assert that a journalist in the past could carry out their activities in a less restricted way; that the technological advances streamlined the process of collecting information but also made it less necessary for journalists to be present at the places where the news happened; the press organization was divided in sections and editorials that contributed to the standardization of the profession; older reporters went through more challenging processes in their professional education, with less instructions regarding the way tasks should be performed; the relation between journalist and source should be viewed as an ethical necessity and the generation from the 40s lived in a context that provided a more romantic view of the profession whereas the generation of 1960 main characteristic was specialization. / Este trabalho efetua um levantamento histórico e lança elementos para o entendimento sociológico da reportagem no Rio Grande do Sul, com base em um trabalho de entrevista com 19 jornalistas de Porto Alegre que iniciaram sua atividade profissional em duas épocas (1940 e 1960). Os entrevistados são: Antonio Hohlfeldt, Armando Burd, Carlos Bastos, Célia Ribeiro, Celito De Grandi, Elmar Bones, Flávio Porcello, Geraldo Hasse, J. A. Pinheiro Machado, Jayme Copstein, João Borges De Sousa, Juarez Fonseca, Lucídio Castelo Branco, Ruy Carlos Ostermann, Liberato Vieira da Cunha, Joseph Zukauskas, Jayme Sirotsky, Tânia Carvalho e Walter Galvani. Com a proposta de fazer emergir uma visão do percurso pela qual a atividade passou desde a primeira metade do século 20 até o início dos anos 1980, este estudo fundamenta-se em uma revisão bibliográfica sobre a matriz da prática jornalística – e consequente rotina que esta transformou-se ao longo do tempo, em contraponto ao conceito de aventura – somada a análises sobre as fontes de informação jornalística e sua dinâmica de relação com os produtores da notícia, especialmente, com autores como Marcondes Filho (2002), Rüdiger (2003), Neveu (2006) e Wolf (2009). As entrevistas centraram-se em temas como biografia, concepções a respeito do trabalho jornalístico, relacionamento com as fontes de informação, especificidades da rotina, avaliação sobre o desenvolvimento da imprensa gaúcha e indicação de profissionais significativos no seu processo de formação.O apanhado conclusivo mostra que, principalmente: o jornalista conseguia desenvolver suas atividades de forma menos cerceada no passado; o avanço tecnológico, por um lado, facilitou os processos de captação da informação, mas, por outro, diminuiu a presença do jornalista nos locais onde os acontecimentos se desdobram; a imprensa organizou-se em rubricas e editorias que contribuíram para a rotinização da profissão; os repórteres mais antigos passavam por processos de formação profissional mais desafiadores, com menos instrução sobre a realização das tarefas; a relação entre jornalista e fonte de informação deve ser encarada como uma necessidade de postura ética por parte do repórter; e, por fim, a geração de 1940 viveu uma atmosfera mais romântica da profissão, enquanto que os componentes da geração de 1960 apresentam como marca principal a especialização.

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Date January 2015
CreatorsMedeiros, Vicente Reis
ContributorsRüdiger, Francisco Ricardo
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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