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Justiça restaurativa como alternativa para a solução de conflitos na órbita criminal

O presente trabalho pretende demonstrar a falência do Direito penal tradicional, no
que se refere às finalidades da pena de prisão, sobretudo no que diz respeito à
reeducação do delinquente, o que vem acarretando como consequência o
descrédito do sistema penal enquanto instrumento de solução de conflitos oriundos
da criminalidade. A partir da análise histórica do Direito penal e das diferentes
teorias da pena, busca-se evidenciar que, qualquer que seja a vertente adotada, o
sistema penal atual não cumpre seu papel e, portanto, faz-se necessária a
implementação de novas formas de solução dos conflitos penais. A pesquisa
salientará a importância dos princípios constitucionais que devem nortear a
aplicação da sanção penal, apontando que o Direito penal tradicional nem sempre
atende ao que eles preconizam. Nesse cenário, a justiça restaurativa constitui uma
forma democrática de resolução de conflitos, ao permitir que aqueles que nele estão
diretamente envolvidos possam propor formas de solucioná-lo. Além disso, sua
implantação permitirá desafogar o Poder Judiciário que deixará de ter como missão
decidir casos penais de menor complexidade, podendo ocupar-se apenas dos casos
mais graves. Pretende-se demonstrar a viabilidade de execução da justiça
restaurativa no Estado do Tocantins, como forma de solucionar os conflitos penais
referentes às infrações de menor potencial ofensivo e àquelas que admitem a
suspensão condicional do processo. / El trabajo tiene la intención de demostrar la falibilidad del Derecho penal tradicional
en relación a los fines de la prisión que resulta desacreditar el sistema penal como
instrumento para resolver los conflictos derivados de la delincuencia. A partir del
análisis histórico del Derecho penal y las diferentes teorías de la pena, se busca
demostrar que, cualquiera que sea la posición adoptada, el actual sistema penal no
cumple su papel y, por tanto, es necesario la implementación de nuevas formas de
resolución de conflictos penales. La pesquisa enfatizará la importancia de los
principios constitucionales que deben guiar la aplicación de las sanciones penales,
señalando que el derecho penal tradicional no siempre responde a lo que ellos
defienden. En este escenario, la justicia restaurativa es una forma democrática de
resolución de conflictos, porque permite que aquellos que están directamente
involucrados en elle puedan proponer maneras de solucionarlo. Por otra parte, su
aplicación permitirá el Poder Judicial deje de tener la tarea de decidir los casos
penales de menor complejidad, y pueda participar sólo los casos más graves.
Pretendese demostrar la viabilidad de la aplicación de la Justicia Restaurativa en el
Estado de Tocantins, como una forma de resolver los conflictos relativos a
infracciones penales de menor potencial ofensivo y los que admiten la suspensión
condicional del procedimiento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.uft.edu.br:11612/97
Date15 April 2015
CreatorsOliveira, Jacqueline Orofino da Silva Zago de
ContributorsOliveira, Tarsis Barreto
PublisherUniversidade Federal do Tocantins, Palmas, Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFT, instname:Universidade Federal do Tocantins, instacron:UFT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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