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Previous issue date: 2012 / This work intends to discuss a problem very recent in philosophy of language, namely the problem of the normativity of meaning. The fundamental locus of discussion is the position of Saul Kripke in Wittgenstein on Rules and Private Language, whose main ingredient is the idea that meaning is an intrinsically normative notion. Several philosophers have assumed this position as a kind of pre-theoretical restriction to assess reasonable theories, discarding all those that cannot accommodate, somehow, the “restriction of Kripke”. What animates the contemporary debate about this is precisely the possibility of disposing a descriptivist and naturalistic approach of meaning, based on the claim that such approaches fail or offer a plausible explanation of the relevant sense of normativity or fail to ensure a reasonable criterion for semantic correctness. The overall goal of this work is to show that, from the position of Wittgenstein in the Philosophical Investigations, it is not necessary to assume such a restriction, since in many ways it does seem to contradict our ordinary intuitions about the notions of “meaning” and “use”. This study aims to show, in other words, that the restriction of normativity is particularly harmless to a semantic model naturalized. The general strategy would be to deny the hypothesis that meaning is an intrinsically normative notion and show that its relevant normative aspects can be immediately derived from certain basic regularities of use. / O presente trabalho pretende discutir um problema bastante recente em filosofia da linguagem, a saber: o problema da normatividade do significado. O lócus fundamental da discussão é a posição de Saul Kripke exposta em Wittgenstein on Rules and Private Language, cujo ingrediente principal é a ideia de que o significado é uma noção intrinsecamente normativa. Diversos filósofos têm assumido esta posição como uma espécie de restrição pré-teórica para avaliar teorias razoáveis, descartando todas aquelas que não possam acomodar, de algum modo, a “restrição de Kripke”. O que anima o debate contemporâneo a este respeito é justamente a possibilidade de inviabilizar qualquer abordagem descritivista e naturalista do significado, com base na alegação de que tais abordagens ou não conseguem oferecer uma explicação plausível do sentido relevante de normatividade ou não conseguem garantir um critério razoável de correção semântica.O objetivo geral deste trabalho é mostrar que, a partir da posição de Wittgenstein nas Investigações Filosóficas, não é absolutamente necessário assumir tal restrição, já que em múltiplos sentidos ela parece mesmo contradizer nossas intuições ordinárias a respeito das noções de “significado” e “uso”. Este trabalho pretende mostrar, em outras palavras, que a restrição de normatividade é particularmente inofensiva para um modelo de semântica naturalizada. A estratégia geral consistirá em negar a hipótese de que o significado seja uma noção intrinsecamente normativa e mostrar que seus aspectos normativos relevantes podem ser imediatamente derivados de certas regularidades básicas de uso.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/3400 |
Date | January 2012 |
Creators | Carmo, Juliano Santos do |
Contributors | Pich, Roberto Hofmeister |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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