Return to search

O absurdo da existência nos contos de Murilo Rubião

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Guilherme Sardas.pdf: 756009 bytes, checksum: 53ce6a4aaaedce44ff2bbdda33b56e3b (MD5)
Previous issue date: 2014-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Many short stories of Murilo Rubião (1916-1991) bring actions and situations generally perceived as absurd, which analyzed thoroughly, can be considered representations of the feeling of estrangement of man in the world and the emptying of meaning of modern experience. The critics often associate the fantastic typical of the author to the category of absurd. But what characterizes the absurd universe created by Rubião? This research aims to investigate the construction of the absurd in work of Rubião, both thematically and discursive. The theoretical basis for this work is the absurd philosophy, present in the essay The myth of Sisyphus, by Albert Camus, and some ideas and concepts of Jean-Paul Sartre s existentialism. Considering this, we seek to demonstrate how is the dialogue between the short stories of Rubião and the absurd according thoughts of these philosophers of existence. Parallel to the study of this theme on construction of the absurd by Rubião, will seek to analyze the use of the tools of language to create this absurdity or, in other words, the creation of a poetic of the absurd in writing of the author. While the absurdity of Rubião dialogues with ideas of the philosophy of existence, it has also important differences in some points of the dramatic content of existential and existentialist literature, presenting ironic, comic and fantastic forms. Analyze how Murilo Rubião demarcates the peculiarities of its absurdity and the relations of this absurdity with the procedures of the modern fantastic are also motivations of this research / Muitos contos do escritor mineiro Murilo Rubião (1916-1991) trazem ações e situações entendidas, no geral, como absurdas que, analisadas de forma mais detida, são representações do sentimento de estranhamento do homem diante do mundo e do esvaziamento de sentido da experiência moderna. São narrativas que levam a crítica especializada a associar o fantástico típico do autor à adjetivação ou categoria do absurdo. Mas, o que caracteriza e para onde aponta o universo absurdo criado por Rubião? Esta dissertação visa investigar a construção do absurdo na obra muriliana, tanto no âmbito temático, quanto discursivo. Elegendo como base teórica a filosofia do absurdo de Albert Camus, presente no ensaio O mito de Sísifo, além de algumas ideias e conceitos existencialistas de Jean-Paul Sartre, buscaremos apontar um possível diálogo entre os contos de Rubião e o absurdo de Sartre. Paralelamente ao estudo dessa construção temática do absurdo em Rubião, realizamos uma análise da linguagem nesse processo criativo - ou, em outras palavras, como é construída uma poética do absurdo na escrita do autor. Ao mesmo tempo em que o absurdo de Rubião dialoga com ideias da filosofia da existência, também se afirma como componente de uma obra autêntica, que destoa em alguns pontos do teor dramático da literatura existencial e existencialista, apresentando-se como formas irônicas, cômicas e fantásticas. Analisar Murilo Rubião nas peculiaridades do absurdo poético bem como suas relações com os procedimentos do fantástico moderno serão também motivações de nossa pesquisa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14748
Date31 October 2014
CreatorsSardas, Guilherme
ContributorsBastazin, Vera Lúcia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds