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Ligação não-seletiva de subjuntivos : suas implicações na gramatica

Orientador: Charlotte Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T03:07:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Este trabalho focaliza fenômenos lingüísticos existentes em complementos oracionais que apresentam problemas para a Teoria da Gramática Gerativa, tanto no modelo de Princípios e Parâmetros como no Minimalista. Alguns complementos expressos no modo subjuntivo mostram-se transparentes a elementos de sua oração matriz, como aqueles de verbos como querer, cujos sujeitos pronominais sofrem a restrição de serem disjuntos em referência do sujeito principal (efeito-SDR) - algo não previsto pelo princípio B da Teoria da Ligação (Chomsky, 1981/1993), já que tais orações, assim como as no indicativo, possuem tanto um SUJEITO acessível como um regente para o sujeito pronominal encaixado. Esses complementos ainda exibem um quadro temporal aparentemente dependente do da oração principal. Ao invés de perseguir uma análise unificada para os dois fenômenos, argumento contra uma tal análise, relacionando o efeito-SDR a dois outros fenômenos: a possível extração-QU a partir dos complementos citados e a partir de complementos de verbos como achar, acreditar (estejam eles no subjuntivo ou no indicativo) mas não de complementos de verbos como lamentar (também expressos no subjuntivo); e a possibilidade de operadores na principal "licenciarem" itens de polaridade (negativa) em complementos de achar, acreditar (apenas se expressos no subjuntivo, no italiano e no espanhol), mas também não em complementos de lamentar. A (direção para a) análise unificada desses três fatos, proposta neste estudo, baseia-se no tratamento dos tempos subjuntivos como indefinidos que, assim como suas contrapartes nominais (os NP indefinidos), precisam ser ligados por algum operador, visto que indefinidos correspondem a variáveis livres em níveis semânticos (Lewis, 1975; Heim, 1981; Diesing, 1992). Com base na semântica dos complementos estudados, sugiro a existência de diferentes COMPs: quando estes se constituem, em operadores capazes de ligar o subjuntivo, o complemento apresenta um comportamento de oração independente, no sentido em que não se mostra transparente a elementos da principal, ou apenas se mostram parcialmente transparentes. Quando não há um desses COMPs disponível, algum elemento na principal liga o subjuntivo, fazendo com que o domínio de ligação de um pronome seja extendido, e ainda permitindo que itens polares no complemento possam ser licenciados por elementos principais e que elementos-QU sejam extraídos / Abstract: This work focuses on linguistic phenomena in sentential complements that present problems for the Generativist Grammar Theory, for both Principles and Parameters and Minimalist models. Some complements spelled out in the subjunctive mood are transparent for elements in their main clauses, such as those of verbs as querer (wish), whose pronominals subjects must be disjoint in reference from the main subject (restriction refered to as SDR-effect). This is not predicted by principle B of Binding Theory (Chomsky, 1981/1993), since these sentences, just as those expressed in the indicative mood, display both an accessible SUBJECT and a governor for their subject. Furthermore, these complements show a temporal frame apparently dependent on the main clause one. Instead of trying a unified analysis for these two phenomena, largue against such an analysis, relating the SDR-effect to other two phenomena: 1) the possible WH-extractions from the just refered complements and also from the indicative and subjunctive complements of verbs as achar (thinklconsider), acreditar (believe), and 2) the possibility of main operators to license (negative) polarity items in these same complements, but only when expressed in the subjunctive. Crucially, these two phenomena are not found in complements of verbs as lamentar even though they also are expressed in the subjunctive mood. The (direction for a) unified analysis for these three facts, which I propose in this study, is based on the treatment of subjunctives as indefinite tenses which, parallel to their nominal counterparts (the indefinite NPs), must be bound for some operator, for indefinites correspond to free variables in semantic levels (Lewis, 1975; Heim, 1981; Diesing, 1992). Then, based on the semantics of the studied complements, I suggest the existence of different COMPs: when they can bind the subjunctive, the complement clause behaves like an independent clause, in the sense that it is not transparent to elements in the main clause, or sometimes only partially transparent. When there is no such a COMP available, some element binds the subjunctive from the mam clause, extending the binding domain of pronouns and allowing embedded polarity items licensed by main operators and WH-extraction / Mestrado / Mestre em Linguística

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/270514
Date21 July 2018
CreatorsSantos, Jazon da Silva
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Galves, Charlotte, 1950-, Galves, Charlotte Chambelland, Kato, Mary A., Mioto, Carlos, Franchi, Carlos
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Linguística
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format96f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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