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Formação de grupo de apoio na escola: ferramenta para mudanças e transformações nas práticas educacionais / Support team work

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Previous issue date: 2010-05-26 / This study aims at investigating the formation of Support Team Work (STW) in a
school. STW is considered in this research as a tool and at the same time as a system
of activity which serves as an important context for the collaborative construction of
knowledge and transformation of practices in the school community. The questions
which guide this research are: In the activities of STW: 1- What roles and division of
labor are shared and transformed? 2-What knowledge is built, shared and
transformed? Following an ethnographic, critical and collaborative approach
(Magalhães, 1994, 1996a, 1996b, 2000, 2002, 2003; Magalhães & Celani, 2005;
Magalhães et al., 2006; Magalhães & Fidalgo, 2008) the data were collected during
eight meetings of the STW, gathered in a private junior and high school, situated in the
farthest south zone of São Paulo city. Besides the researcher, which is the director
and owner of the school, the other participants were students parents, teachers, other
members of the school and students. This research is rooted to the Social Historical
Cultural Activity Theory (TASHC) (Vygotsky, 1932, 1934; Leontiev, 1978, 1981;
Engeström, 1987, 1999, 2003, 2008), to the dialogical perspective of language
(Bakhtin/Volochinov, 1929) and to the conception that language is a fundamental
psychological tool for the process of interaction, learning and development (Vygotsky,
1934; Bernstein, 1987). This work is also based on the discussions about the
formation of collaborative groups aiming at thinking about, reflecting about and working
out troubles that affect their members (Daniels & Parrila, 2004). The collected data
were analyzed according to the following categories: by linguistic analyses in the
perspective of the Activity Theory (Engeström, 1999), by the D-Analysis model
(Middleton, 2007) and by the use of turns and words (Kerbrat-Orecchioni, 2006). The
results lead to the difficulty of the transformation of practices. One of the possible
explanation for the results is that STW was constituted as a very heterogeneous
group, formed by the initiative of the director of the school, in which the participants
were members of the school community that have different places and roles which are
well marked also by hierarchy. The results showed that there was little transformation,
but even this slight movement of the object of the activity can be considered as a
propulsion tool. It is important to relate that according to the TASHC, historicity can
only be taken into consideration if one focuses on a process of change of practice that
comprehend large periods of time in which the practices have occur. This way, it can
be said that the little transformations were greatly significative. As far as this research
is concerned it will be able to help teachers, students, parents, members of school
staff, directors in the organizations and in the constitution of places where actions
might be discussed by negotiations of roles, which can contribute to the learning that
the community aims for all students. In specific terms this research aims at contributing
to the fact that STW can be a democratic place of mediation among members of the
school community looking forward to help in the education of all students, in order to
make them autonomous citizens, well integrated in the society, able to express points
of view and to take initiatives with others (Vygotsky,1932) / Este trabalho tem por objetivo investigar a formação de um Grupo de Apoio (GA) em
uma escola, considerado como instrumento e sistema de atividade que propicia um
importante contexto para a construção colaborativa e partilhada de conhecimentos e
transformação de práticas na comunidade escolar. As perguntas que nortearam esta
pesquisa são: Nas atividades de um Grupo de Apoio: 1-Que papéis e divisão de
trabalho são compartilhados e transformados? 2-Que conhecimentos são construídos,
partilhados e transformados? Seguindo uma linha etnográfica crítica de cunho
colaborativo (Magalhães, 1994, 1996a, 1996b, 2000, 2002, 2003); (Magalhães &
Celani, 2005); (Magalhães et al., 2006); (Magalhães & Fidalgo, 2008), os dados foram
coletados no decorrer de oito reuniões do GA formado em uma escola particular de
ensino fundamental e médio, na periferia da zona Sul de São Paulo. Além da
pesquisadora que exerce o papel de diretora e mantenedora da escola, participaram
da pesquisa pais de alunos, professores, coordenadores pedagógicos, funcionários e
alunos. A pesquisa ancora-se nos pressupostos teórico-filosófico-metodológicos da
Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) (Vygotsky, 1932, 1934;
Leontiev,1978, 1981; Engeström, 1987, 1999, 2003, 2008), na perspectiva dialógica
da linguagem (Bakhtin/Volochinov, 1929) e na concepção de que a linguagem é uma
ferramenta psicológica fundamental no processo de interação, aprendizagem e
desenvolvimento entre sujeitos (Vygotsky, 1934; Bernstein, 1987). Apoia-se também
nas discussões sobre a formação de grupos colaborativos com a finalidade de
problematizar e ressignificar problemas comuns que afligem seus membros (Daniels &
Parrila, 2004). Os dados coletados foram analisados a partir das seguintes categorias:
pela análise linguística como viés numa perspectiva da Teoria da Atividade
(Engeström, 1999), do modelo D-Analysis (Middleton, 2007) e do uso de turnos e
palavras (Kerbrat-Orecchioni, 2006). Os resultados apontam para a dificuldade de
transformar os papéis e a divisão de trabalho no GA e, portanto, a dificuldade de
transformação das práticas. Uma das possíveis explicações para essa conclusão é
que o GA se constituiu como um grupo bastante heterogêneo que foi formado pela
iniciativa da diretora e do qual participavam membros da comunidade escolar que já
tinham lugares diferenciados e hierarquizados. Os resultados mostram que, apesar de
haver uma pequena transformação e, portanto, um aparente pequeno deslocamento
do objeto do sistema de atividade, o GA pode ser considerado como um instrumento
de propulsão. É importante ressaltar que segundo a TASHC, a questão da
historicidade somente pode ser considerada se tomarmos como foco um processo de
mudanças de práticas e nas práticas que compreendam grandes períodos nos quais
as práticas ocorreram e, nesse sentido, pode-se dizer que as pequenas
transformações são bastante significativas. Em um âmbito mais abrangente, esta
pesquisa poderá ajudar professores, diretores, coordenadores e pais na organização
e constituição de espaços nos quais sejam discutidas ações pela negociação de
papéis, que venham a contribuir para um ensino que contemple as necessidades da
comunidade escolar. Em termos mais específicos, tenciona contribuir para a
compreensão do GA como espaço democrático de mediação entre os membros da
comunidade escolar visando, em última análise, a formação do nosso aluno como
indivíduo bem integrado na sociedade, autônomo, capaz de expressar seus pontos de
vista e de tomar iniciativa em conjunto com outros (Vygotsky, 1932)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14150
Date26 May 2010
CreatorsPinheiro, Sonia Regina Potenza Guimarães
ContributorsLessa, Angela Brambila Cavenaghi Themudo
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUC-SP, BR, Lingüística
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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