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Previous issue date: 2016-10-27 / Inclusive education has been the subject of intense debate and theoretical productions from
the 90s Taking a leading role in discussions of the urgent need to overcome the exclusion and
the development of strategies for real inclusion of people with disabilities in the regular
education system of the country. Therefore, this research seeks to insert themselves in these
educational discussions and are based on quantitative and qualitative analysis, covering
quantitative and qualitative methods, from a case study in a school of public schools in São
Luis-MA. This research aims to analyze how teachers of mainstream education and
specialized educational services are enabling the process of inclusion of students with visual
impairment (blindness and low vision) in high school in Sao Luis, MA. The participants of
this research form two groups of teachers: 8 teachers of regular schools and 2 teachers of
specialized educational services that work in high school in a school public school in São
Luís, with whom interviews were conducted semistructured. The data obtained from these
interviews were analyzed based on the content analysis technique as proposed by Bardin
(1979).The results of this analysis revealed that the main difficulties encountered during the
process of school inclusion of students with visual impairment in regular high school were:
lack of adequate training of teachers to meet the demands of school inclusion; inadequate
infrastructure with limited materials and resources; disproportion between the number of
students and teachers in class; difficulty of abstraction and to understand which activities use
of vision is required; lack of awareness of nondisabled peers and prejudice; learning
difficulties due to late entry into the regular school; need for another professional in the
classroom; dialog absence among teachers. The results also revealed the perceptions of these
teachers on their own strategies: the use of special tools and supplies for the Braille system
learning as reglete, punch, Braille and Sorobã machine; constant dialogue with the Napnee
and students with visual impairment; individualized attention to students with visual
impairment in contraturno; interaction of students with visual impairment and other
colleagues of the room; raise awareness among teachers; provide training for teachers of the
regular room. It concludes that the difficulties and barriers encountered in everyday practice
have hamstrung the guarantee of the right to inclusive education for students with visual
impairment. However, although it admits the existence of these difficulties it was plausible
initiatives of teachers of regular schools and educational specialized care through excellent
teaching practices based on school inclusion of students with visual impairment, contributing to the school to which they belong is a state reference in serving the student with visual impairment in regular high school rooms. / A educação inclusiva tem sido tema de intensos debates e produções teóricas desde a década
de 90. Assumindo um papel preponderante nas discussões sobre a necessidade urgente de
superação da exclusão e da elaboração de estratégias para a inclusão de pessoas com
deficiência nos sistemas regulares de ensino do País. Diante disso, esta pesquisa busca inserirse nessas discussões educacionais pautando-se na análise quanti-qualitativa, que abrange
métodos quantitativos e qualitativos, a partir de um estudo de caso em uma escola da rede
pública de ensino no município de São Luís-MA. Esta pesquisa tem como objetivo principal
analisar como os professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado
estão viabilizando o processo de inclusão de alunos com deficiência visual (cegueira e baixa
visão) no ensino médio em São Luís-MA. Os participantes desta pesquisa foram dois grupos
de professores: 8 professores do ensino regular e 2 professores do atendimento educacional
especializado que trabalham no ensino médio em uma escola da rede pública de ensino do
município de São Luís-MA, com os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os
dados obtidos a partir dessas entrevistas foram analisados com base na técnica da análise de
conteúdo tal como proposta por Bardin (1979). Os resultados dessa análise revelaram que as
principais dificuldades encontradas durante o processo de inclusão escolar de alunos com
deficiência visual no ensino médio regular foram: ausência de adequada formação de
professores para atender às demandas da inclusão escolar; infraestrutura inadequada com
poucos materiais e recursos; desproporcionalidade entre o número de alunos e de professores
em classe; dificuldade de abstração para compreender atividades cujo uso da visão é
obrigatório; falta de conscientização dos colegas sem deficiência e preconceito; dificuldades
de aprendizagem devido a entrada tardia na escola regular; necessidade de outro profissional
em sala de aula; ausência de diálogo entre os professores. Os resultados também revelaram as
percepções desses professores sobre as suas próprias estratégias: o uso de instrumentos e
materiais especiais para a aprendizagem do Sistema Braille como: reglete, punção, máquina
Braille e Sorobã; diálogo constante com o Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades
Educacionais Especiais (Napnee) e o aluno com deficiência visual; atendimento
individualizado ao aluno com deficiência visual no contraturno; interação do aluno com
deficiência visual e os demais colegas da sala; sensibilizar os professores; oferecer formação
para os professores da sala regular. Conclui-se que as dificuldades encontradas na prática
cotidiana têm cerceado a garantia do direito a uma educação inclusiva plena para os alunos
com deficiência visual. No entanto, embora se admita a existência dessas dificuldades A educação inclusiva tem sido tema de intensos debates e produções teóricas desde a década
de 90. Assumindo um papel preponderante nas discussões sobre a necessidade urgente de
superação da exclusão e da elaboração de estratégias para a inclusão de pessoas com
deficiência nos sistemas regulares de ensino do País. Diante disso, esta pesquisa busca inserirse nessas discussões educacionais pautando-se na análise quanti-qualitativa, que abrange
métodos quantitativos e qualitativos, a partir de um estudo de caso em uma escola da rede
pública de ensino no município de São Luís-MA. Esta pesquisa tem como objetivo principal
analisar como os professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado
estão viabilizando o processo de inclusão de alunos com deficiência visual (cegueira e baixa
visão) no ensino médio em São Luís-MA. Os participantes desta pesquisa foram dois grupos
de professores: 8 professores do ensino regular e 2 professores do atendimento educacional
especializado que trabalham no ensino médio em uma escola da rede pública de ensino do
município de São Luís-MA, com os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os
dados obtidos a partir dessas entrevistas foram analisados com base na técnica da análise de
conteúdo tal como proposta por Bardin (1979). Os resultados dessa análise revelaram que as
principais dificuldades encontradas durante o processo de inclusão escolar de alunos com
deficiência visual no ensino médio regular foram: ausência de adequada formação de
professores para atender às demandas da inclusão escolar; infraestrutura inadequada com
poucos materiais e recursos; desproporcionalidade entre o número de alunos e de professores
em classe; dificuldade de abstração para compreender atividades cujo uso da visão é
obrigatório; falta de conscientização dos colegas sem deficiência e preconceito; dificuldades
de aprendizagem devido a entrada tardia na escola regular; necessidade de outro profissional
em sala de aula; ausência de diálogo entre os professores. Os resultados também revelaram as
percepções desses professores sobre as suas próprias estratégias: o uso de instrumentos e
materiais especiais para a aprendizagem do Sistema Braille como: reglete, punção, máquina
Braille e Sorobã; diálogo constante com o Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades
Educacionais Especiais (Napnee) e o aluno com deficiência visual; atendimento
individualizado ao aluno com deficiência visual no contraturno; interação do aluno com
deficiência visual e os demais colegas da sala; sensibilizar os professores; oferecer formação
para os professores da sala regular. Conclui-se que as dificuldades encontradas na prática
cotidiana têm cerceado a garantia do direito a uma educação inclusiva plena para os alunos
com deficiência visual. No entanto, embora se admita a existência dessas dificuldades verificou-se iniciativas plausíveis dos professores do ensino regular e do atendimento
educacional especializado por meio de excelentes práticas pedagógicas pautadas na inclusão
escolar de alunos com deficiência visual, contribuindo para que a escola a qual pertencem seja
uma referência estadual no atendimento ao aluno com deficiência visual em salas regulares do
ensino médio.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1236 |
Date | 27 October 2016 |
Creators | BORGES, Tamires Coimbra Bastos |
Contributors | CARVALHO, Mariza Borges Wall Barbosa de |
Publisher | Universidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO, UFMA, Brasil, Educação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | ALVES, A. M. O método materialista histórico dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade. Revista de Psicologia da UNESP, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 1-13, 2010. ALVES, F. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. 5. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. AMARO, D. G. Educação inclusiva, aprendizagem e cotidiano escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. (Coleção Psicologia e Educação). AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de desenhos-histórias. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. ANGELUCCI, C. B. Uma inclusão nada especial: apropriações da política de inclusão de pessoas com necessidades especiais na rede pública de educação fundamental do Estado de São Paulo. 2002. 171 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. ARANHA, M. S. F. 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Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 nov. 2011a. ______. Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limites. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 nov. 2011b. ______. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 2000. ______. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001b. ______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 2015a. Disponível em: <http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=169153&tp=1>. Acesso em: 20 jan. 2016. ______. 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Acesso em: 23 set. 2015. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 set. 2001c. Secção 1E. BRASIL. Ministério da Educação. O PNE 2011-2020: metas e estratégias. Brasília, DF, 2012. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Especial, 2003b. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial: livro 1. Brasília, DF: MEC/SEESP, 1994. ______. Ministério da Educação. Projeto livro acessível. 2016. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/par/194-secretarias-112877938/secad-educacao continuada223369541/17435-projeto-livro-acessivel-novo>. Acesso em: 12 jan. 2016. ______. Ministério Público Federal; FUNDAÇÃO PROCURADOR PEDRO JORGE DE MELO E SILVA (Orgs.). O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. 2. ed. rev. e atualiz. Brasília, DF: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. ______. Decreto nº 7.084, de 27 de janeiro de 2010. Dispõe sobre os programas de material didático e dá outras providências. Brasília, DF, 2010a.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7084.htm>. Acesso em: 12 jan. 2016. ______. Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003. Institui a Política Nacional do Livro. Brasília, DF, 2003a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.753.htm>. Acesso em: 12 jan. 2016. BRIANT, M. E. P. A inclusão de crianças com deficiência na escola regular na região do Butantã: conhecendo estratégias e ações. 2008. 208f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 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