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Previous issue date: 2014-08-26 / FACEPE / A rede de atenção obstétrica deve estar organizada de forma a evitar deslocamentos desnecessários por ocasião do parto e garantir acesso, diminuindo assim mortalidade materna e perinatal. O objetivo desse estudo é descrever a distribuição dos partos dos nascidos vivos no Estado de Pernambuco de 2010 a 2012, sua relação com a estrutura da rede de atenção obstétrica bem como a mortalidade materna e perinatal. Para tanto foram investigados os municípios de residência da mãe e de ocorrência do parto; descrita a rede de atenção obstétrica; construídos mapas temáticos da mortalidade materna e perinatal e mapas de fluxo dos deslocamentos para o Recife. No período, 61% dos partos do Estado ocorreram na Macrorregional de Saúde I, que reúne grande parte da rede de assistência obstétrica. No interior, a rede se concentra em alguns municípios de maior porte. Os resultados mostram que a desestruturação da rede obstétrica acarreta no desrespeito do direito da mulher de saber com antecedência o local do parto. A mortalidade materna e perinatal são desigualmente distribuídas pelo Estado, assim como a rede de atenção obstétrica. Estratégias de regionalização da assistência ao parto são ainda insuficientes para corrigir desigualdades no acesso aos serviços de saúde por ocasião do parto. / The obstetric care network should be organized in a manner to avoid unnecessary displacements for childbirth and access should be guaranteed to every patient, diminishing maternal and perinatal mortality. The aim of this study is to describe the distribution of live born parturitions in the state of Pernambuco, Brazil, from 2010 to 2012, its relation with obstetric care network, as well as maternal and perinatal mortality. Therefore, we evaluated the residence municipalities of mothers and birth occurrence, described the obstetric care network, and built maternal and perinatal mortality thematic maps and flux maps of the displacements to Recife. During the period analyzed, 61% of the births in Pernambuco took place in the First Health Macroregion, which embraces a great part of the obstetric care network. At the other Macroregions, the network is agglomerated in some larger municipalities. The mother and perinatal mortalities are unequally distributed throughout the state, as well as the obstetric care network. This disruption of the obstetric network leads to disrespecting the right of women to know beforehand the place of childbirth and creating bonds with it. Regionalization strategies of parturition care are still insufficient to avoid disproportional access to health care services for birth occasions.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/26265 |
Date | 26 August 2014 |
Creators | RÖHR, Lucia Katharina |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/5929692094284544, ARAÚJO, Thália Velho Barreto de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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