O Laboratório de Análises Clínicas (LAC) vem buscando, no decorrer dos anos, alternativas quanto à sua capacidade em gerar receita. A busca por melhores resultados incrementou a parceria com as organizações chamadas de \"convênios médicos\" ou \"medicina de grupo\" que, em geral, remuneram as análises laboratoriais com base em tabelas de procedimentos criadas pela Associação Médica Brasileira AMB. Destas, a mais utilizada é a Tabela AMB 92, devido a utilizar valores de Coeficiente de Honorários (CH), que convertidos em reais, são mais interessantes para os LAC. Este estudo teve como base o método recomendado pelo \"National Committee for Clinical Laboratory Standards\" - NCCLS, que normatiza a apuração do custo baseado na atividade desempenhada durante a sua realização. O objetivo deste trabalho foi estabelecer o custo das análises laboratoriais e verificar se, em comparação à tabela AMB 92, a opção pelos contratos com os \"convênios médicos\" realmente gera lucro a um laboratório de pequeno porte. Para tanto foram selecionadas as análises mais solicitadas no mês de agosto de 2004 em um laboratório de pequeno porte, que presta atendimento a pacientes conveniados a planos de saúde e particulares. O ressarcimento aos laboratórios prestadores de serviço é efetuado com base no valor do CH, que pode variar de acordo com o contrato firmado com os convênios médicos. Os resultados mostraram que na comparação dos custos unitários das 69 análises apuradas com a Tabela AMB-92 houve lucro em 52% das análises quando o valor de CH foi de R$ 0,2610 e quando atribuído um valor de CH de R$ 0,1800, houve lucro em apenas 28% das análises. / The Clinical Laboratory (CL) has been seeking, throughout these years, alternative forms of increasing budget. The search for better results has flourished partnerships with organizations named \"prepaid group practice\" or \"group medicine\" which usually reward the clinical analysis based on tables of procedures established by the Brazilian Medicai Association - BMA. Among them, the most employed is the BMA 92 Table, due to the use of payment coefficient values (PC) which, expressed in Brazilian currency (reais), are in CLs interests. This study was carried out based on the method recommended by the National Committee for Clinical Laboratory Standards - NCCLS, who draws up the regulation of the cost estimate of a procedure while it is carried out. The objective of this study was to establish the cost of clinical analysis and to verify if, comparing to the BMA 92 Table, the contracts with prepaid group practices are actually profitable for a small size laboratory. In order to achieve it, most requested analysis during August 2004 in a small size laboratory which offers services to patients affiliated with prepaid health plans and private health plans. The payment to the laboratories which offer services is made regarding the PC values, which may change according to the contract with the health plans. The results demonstrated that in comparison to the cost of each one of 69 analysis verified according to the BMA 92 Table, 52% of the analysis were profitable when the PC value was R$ 0.2610 and for the PC value of R$ 0.1800 only 28% of the analysis were profitable.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-09112015-150841 |
Date | 06 October 2005 |
Creators | Gisele Palo Corrêa de Freitas |
Contributors | Carlos Adalberto de Camargo Sannazzaro, Ana Julia Urias dos Santos Araujo, Herminia Yohko Kanamura |
Publisher | Universidade de São Paulo, Farmácia (Análise Clínicas), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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